Filme bonitinho.
Scarlet Johanson é uma receém formada - major em business, minor em antropologia - que surta em uma entrevista de emprego no Goldman Sachs, e, refletindo no Central Park, literalmente tromba com um emprego que vai tomar como experiência antropológica: ser babá de um moleque do Upper East Side, de pai "master of the universe" de Fusões e Aquisições e mãe socialite, sem tempo pro filho.
É bonitinho, tem referências explícitas à Mary Poppins, mas tem uma reflexão: descontando o fato do estereótipo e da localização geográfica, o "estudo de caso" mostra uma situação que é comum inclusive no Brasil: tratar filhos como bibelôs, como realização pessoal dos pais, que deixam os pimpolhos com babás 24x7. E esses pequenos têm mais chances de serem os "líderes do futuro" que o Fernando ou a Isabella.
Sei que a realeza cria filhos assim, a nobreza, muito provavelmente os ricos sempre criaram. Mas que é triste, é.