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Postby junior » 07 Mar 2006, 08:44

General atrasado faz avião voltar e passageiros descerem
Vôo da TAM com destino a Brasília teve decolagem interrompida para o embarque do militar e a mulher

Um imbecil... Como uma coisa dessas pode acontecer???
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Postby tgarcia » 07 Mar 2006, 11:11

Mas nosso super Ministro da Justiça Vice Presidente ;) disse que ele não mandou nada... embarcou sem problemas pois ele não faria isso.... ele é um "General muito Democrata" nas palavras do Alencar :chair: :chair:
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Postby mends » 09 Mar 2006, 12:01

Alencar age para preservar general que parou avião da TAM
Senado poderá convocar comandante do Exército se explicações à Comissão de Ética não forem claras
Leonencio Nossa
Lisandra Paraguassú
BRASÍLIA
O comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, negou ontem em entrevista à rádio CBN que tenha cometido abuso de poder para embarcar num avião da TAM, no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, com destino a Brasília, na Quarta-Feira de Cinzas. O avião já estava na pista para decolar, mas teve de voltar ao local de embarque para pegar o general e sua mulher.
Albuquerque argumentou que precisava voltar a Brasília por causa de compromisso inadiável. Afirmou que foi ao aeroporto e cumpriu todos os prazos previstos pela TAM -sem mencionar embora a empresa tenha . "Eu até confirmei a passagem com 12 dias de antecedência, porque não poderia faltar ao meu compromisso na quarta-feira à tarde. Ao chegarmos lá, notamos que estava operando o chamado overbooking", contou.
Ele disse que um auxiliar fez o check-in com 1 hora e 15 minutos de antecedência. "Minha bagagem foi etiquetada e recolhida. Depois, recebemos a bagagem de volta, sob a alegação de que, em razão do overbooking, o vôo estava lotado e eu não poderia embarcar." O general explicou que procurou outra companhia, mas não encontrou vagas. Assim, voltou ao balcão da TAM em busca de alternativa.
"Como as soluções apresentadas não eram viáveis, eu procurei os órgãos responsáveis pelo aeroporto e relatei meu caso. Depois que fiz minhas colocações, permaneci no aeroporto aguardando uma solução." Albuquerque garantiu que não sabia quais seriam os procedimentos da empresa para resolver o problema. "Soube, depois, que ela (a TAM) tentou comprar bilhetes de outros passageiros para que abdicassem da viagem. Eu não pedi isso, foi a própria companhia que deu essa solução. Também não sabia que o avião já estava se preparando para a decolagem."
Ele disse que só foi informado de que havia dois lugares no avião e ele e sua mulher deveriam embarcar. "Portanto, não houve por parte do general Albuquerque nenhuma atitude autoritária determinando que a aeronave parasse e, de maneira forçada, voltasse. Isso não ficou claro e me deixou triste porque esse não é o meu comportamento nem o dos outros militares."
Quanto à reação dos outros passageiros, o general confirmou que houve mesmo um constrangimento e nem poderia ser diferente. "Eu me coloco no lugar desses passageiros. Houve um certo atraso na decolagem do avião e eu entendo a situação deles. Agora, o que também não estava certo era eu não poder viajar e perder meu compromisso", argumentou. "Por tudo isso, eu teria de me deslocar de Viracopos para outro aeroporto, Congonhas ou Guarulhos. A outra solução era pegar outro vôo no dia seguinte, mas em ambos os casos eu não atenderia ao meu compromisso."
Ontem a Infraero culpou o Departamento de Aviação Civil (DAC) pela paralisação do vôo. "A partir do momento em que a porta do avião se fecha, a responsabilidade deixa de ser da Infraero e passa a ser do DAC. Se ele achou melhor o avião voltar, nós obedecemos", afirmou o superintendentes de Comunicação da Infraero, Nunzio Brigúlio. O órgão informou que o caso é inédito. O DAC, porém, garantiu que o procedimento é comum e todo passageiro que se sentir preterido pela companhia aérea, pode fazer o mesmo que o general, reclamando a um fiscal do departamento.
Em entrevista por e-mail ao Estado, o comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, evitou ontem comentar a possibilidade de deixar o cargo por causa da decisão do Departamento de Aviação Civil (DAC) de interromper a decolagem de um avião da TAM para que ele e a mulher embarcassem, na Quarta-Feira de Cinzas. Ele respondeu a quatro das seis perguntas enviadas - não quis dizer se continuaria à frente do Exército e se já havia passado por situação de constrangimento como a vivida a bordo, quando foi hostilizado.
Albuquerque conversou sobre o assunto por telefone com o vice-presidente e ministro da Defesa, José Alencar. Diante da situação delicada, Alencar montou uma operação para tentar mantê-lo no cargo e recomendou que o militar se manifestasse logo sobre ocaso. E sugeriu, ainda, que ele dê explicações à Comissão de Ética do governo e à Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara.
Ao Estado, Albuquerque insistiu em que agiu no episódio como "cidadão comum". E alegou que só usou a estrutura do Exército para se manifestar, por nota, porque a imprensa "se referiu ao comandante do Exército, não ao cidadão
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Postby mends » 13 Mar 2006, 11:55

ELIO GASPARI

José Alencar, talento de ficcionista

Quando o general Francisco Albuquerque subiu a escada do vôo da TAM que manobrou pelo pátio de Viracopos para recolhê-lo, sabia o que estava fazendo. Quando foi vaiado pelos passageiros, viu que as conseqüências vêm depois das causas.
São coisas da vida.
Mais perigoso para a segurança de um país e para a moralidade de um governo é saber-se que o ministro da Defesa, José Alencar, informou o seguinte ao presidente da República, na segunda-feira:
- Albuquerque chegou ao aeroporto 51 minutos antes da hora do embarque.
Erro. O general, acompanhado pelo sargento que foi despachar sua bagagem, chegou ao aeroporto às 17h10, 20 minutos antes da hora prevista para a decolagem.
- Alencar disse que a bagagem do general foi etiquetada, e ele recebeu um cartão de embarque.
Falso. O general só recebeu cartão de embarque depois que um casal se autodefenestrou.
Um ministro da Defesa que dá informações dessa qualidade ao presidente é uma ameaça à segurança pública.
Recordar é viver, doutor Alencar deveria passear pela história. Cairia numa cena dos anos 60, quando Allen Dulles, monumento da elite americana e fundador da CIA, participava da investigação do assassinato do presidente John Kennedy. Um colega perguntou-lhe o que faria se comprovasse o envolvimento dos russos no atentado. Dulles teria respondido: "Eu seria capaz de mentir até para o Congresso. Só diria a verdade ao presidente dos Estados Unidos".
Em outra ponta de Washington, um curioso estava numa fila de estacionamento do aeroporto. Prestou atenção num idoso, logo atrás.
Calvo, tinha óculos redondos e queixo grande. Parecia familiar. Quando caiu a ficha, o sujeito teve um surto de constrangimento. Estava na frente do general Omar Bradley, comandante das tropas americanas que desembarcaram na Normandia e libertaram Paris. Ao fim da guerra, Bradley tinha 1,3 milhão de homens sob suas ordens. O peso de suas vitórias alterou a rotina de um avião. No dia 14 de abril de 1981, o Air Force One, que serve ao presidente dos Estados Unidos, foi a Nova York buscar seu esquife, para sepultá-lo em Washington.
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Postby junior » 13 Mar 2006, 13:40

Eu me coloco no lugar desses passageiros. Houve um certo atraso na decolagem do avião e eu entendo a situação deles. Agora, o que também não estava certo era eu não poder viajar e perder meu compromisso", argumentou.

Sem palavras... :yuck:
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Postby tgarcia » 13 Mar 2006, 19:06

:esgotado: :esgotado: :esgotado: :esgotado: :esgotado: :esgotado:
"Se Deus quiser vamos recuperar as armas"; Coronel diz que o Exército está próximo de prender responsáveis por roubo de armas em São Cristóvão
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Postby mends » 13 Mar 2006, 19:27

Só Deus mesmo...

agora: é bom que o exército esteja fazendo essas incursões, coletando dados e impondo o Estado, ainda que de maneira tímida. ´Sou muito pró a montagem de um esquadrão de elite que tome os morros do Rio, depois de ter uma certa inteligência levantada pra poupar neguinho que só mora ali. O Estado não deve se meter em muita coisa, mas garantir segurança é sua obrigação.
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Postby tgarcia » 13 Mar 2006, 19:38

Concordo plenamente.
E tem mesmo que ser exército e não polícia local.
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Postby Danilo » 14 Mar 2006, 00:46

Tá certo que a polícia já não dá mais conta do recado. Mas colocar o exército não é resolver o problema meio que às avessas (no mesmo estilo de solução das cotas nas Universidades)? Não preciso falar o óbvio sobre limpar e aparelhar a polícia, criar investigação eficiente, arrumar o sistema penitenciário, prender os chefões e impedir que um deles vire celebridade e até ria do Estado em pleno noticiário do horário nobre. Acredito que não preciso lembrar do risco 'Deus não ajudar' e no final gastar-se uma grana preta pra não reaver porcaria nenhuma. Afinal, o maior poder armamentício do mundo não achou armas nem de destruição em massa no Iraque nem o mr. Laden, o que esperar do exército brazuca atrás de umas poucas armas?

E outra: se não der certo apela-se pra intervenção da aeronáutica? Ou forças de paz da ONU?
:?
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Postby tgarcia » 14 Mar 2006, 08:42

Neste momento a situação é crítica e precisa de uma ação idem.
Subir os morros no RJ é uma operação de guerra. A própria geografia local pede este tipo de ação.
E acho que não vai na mesma linha das cotas. A idéia é o exército tomar o morro (parece fácil), limpar e devolver aos cariocas (sei lá se seria aos cariocas mesmo...). Você estaria agindo na causa, mesmo que por meios não ortodoxos. As cotas são permanentes e agem na consequência e não na causa.
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Postby mends » 14 Mar 2006, 10:05

Não preciso falar o óbvio sobre limpar e aparelhar a polícia, criar investigação eficiente, arrumar o sistema penitenciário, prender os chefões e impedir que um deles vire celebridade e até ria do Estado em pleno noticiário do horário nobre.


fácil, né? demora o quê, uns cem anos? Sabe por que isso nunca vai dar certo? Porque o Brasil em geral e o Rio em particular sofre de um mal horroroso que impede ações firmes do Estado onde ele DEVE atuar e quer ações do Estado onde ele deve ficar AFASTADO. Esse mal é o onguismo. O onguismo vitimiza o pobre e morador do morro, acredita que o tráfico é uma força social, um “player” legítimo!! O governo federal petista, que é partidário do onguismo (ah, se arrependimento matasse...) pediu PERMISSÃO PARA SUBIR O MORRO!!! MINISTRO DE ESTADO TELEFONOU PRA TRAFICANTE PRA SUBIR O MORRO, OS IMBECIS DO BERZOINI E DO GIL!!!
E esse onguismo será o primeiro ao se levantar contra o que resolve a parada mesmo: “broken windows, broken business”. Tolerância zero. Lei é pra ser cumprida. Questiona-se a lei, mas que se cumpra. E isso significa sem marofa na praia – e eu sou a favor da liberalização – prender pixador, depredador, trombadinha. Depredação de espaço público NÃO È FORMA DE EXPRESSÃO, e deve ser reprimida com veemência, pra que se perceba que não há impunidade em nenhum nível. Mas com o professor Luizinho, corrupto CONFESSO, COMEMORANDO A ABSOLVIÇÃO, ISSO FICA DIFÍCIL.
E repressão ao usuário de marofa, ao xinxeiro. “follow the money”, corte a fonte de financiamento.

Acredito que não preciso lembrar do risco 'Deus não ajudar' e no final gastar-se uma grana preta pra não reaver porcaria nenhuma.


o risco nem tanto é grana, mas dar errado por usar SÓ a repressão. "O Exército não é um bisturi, é uma espada". Se dá errado, não há mais o que fazer, o risco institucional é enorme.

Afinal, o maior poder armamentício do mundo não achou armas nem de destruição em massa no Iraque nem o mr. Laden, o que esperar do exército brazuca atrás de umas poucas armas?


o maior exército do mundo é imbatível em guerra convencional. Isso, aliado às consequências da Guerra Fria - o medo da retaliação nuclear - e à interdependência econômica, nos faz ter certeza de que NUNCA MAIS TEREMOS UMA GUERRA MUNDIAL, e que exército nenhum do mundo vai atacar os EUA. Mas, se não haverá mais guerra, haverá outros conflitos de guerrilha. Um guerrilheiro tem vantagens estratégicas importantes, e "estados guerrilheiros" também: não têm muito a perder, uma vez que já estão fora da "grobalização", não se prendem a "códigos marciais" e, mais importante, como se organizam em "redes tiririca" (forma de organização identificada pelo meu velho), vc corta uma parte mas tem quilômetros de raízes interligadas, e têm acesso a tecnologia, graças à prosperidade que o sistema que querem destruir trouxe, eles só precisam acertar uma vez. Quem se defende precisa acertar sempre. Muita gente critica algumas "liberdades" tomadas pelo governo dos EUA no trato com "prisioneiros". Eu também, mas isso se explica (não se justifica) pela busca de uma certa flexibilidade estratégica.Cedo ou tarde, eles vão descobrir como lidar com essas ameaças, mas até lá estão na defensiva e vão tomar olé.
A idéia é o exército tomar o morro (parece fácil)


não deve ser nada fácil: os morros oferecem uma posição estratégica crássica: o terreno elevado. O exército tem que subir tomando tiro lá de riba. Além disso, ó Exército deve se preocupar com inocentes, o que limita suas ações, e os traficantes não.
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Postby Danilo » 14 Mar 2006, 17:27

Você estaria agindo na causa, mesmo que por meios não ortodoxos. As cotas são permanentes e agem na consequência e não na causa.

Invadir os morros é atacar a causa do problema??? Só se for o problema dos ladrões de armamentos. Pois isso pouco afeta o tráfico e o crime organizado. Morre um 'chefe' e surgem mais dois chefes disputando. Daí concordo com o Mendonça: E repressão ao usuário de marofa, ao xinxeiro. “follow the money”, corte a fonte de financiamento. Isso sim é cortar o mal pela raiz.

não deve ser nada fácil: os morros oferecem uma posição estratégica crássica: o terreno elevado. O exército tem que subir tomando tiro lá de riba.

Num falei... vai precisar daqui a pouco da aeronáutica.
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Postby mends » 14 Mar 2006, 19:32

Morre um 'chefe' e surgem mais dois chefes disputando.


Concordo com vc nesse ponto. São as nossas "organizações em rede tiririca", a nossa Al Qaeda. Acontece que nossa polícia é a "organização em rede tabajara-seu creysson"...

Vou tentar colocar (ui) de outro jeito pra ver se me faço entender (pra mim mesmo, até): o Exército é importante "a nível de" choque "insitucional", uma mostra de que o Estado e a Lei existem, apesar de tudo, e que vagabundo ainda tem possibilidade de tomar fumo. Mas é uma batalha muito mais de "inteligência", de informação, de ocupar espaço mesmo. Acredito que tenha que cortar as cabeças, aproveitar o vazio e preencher. O problema é que não tem com o que preencher, porque neguinho no mrrro aprende batucada, futebór e internet, mas não aprende marcenaria, matemática, carpintaria, a ser pedreiro (o Daniel tem a MELHOR frase sobre desemprego que já ouvi: "tá sem emprego? tá reclamando? pago 20,00 pra ajudante e 25,00 pra pedreiro, por dia"), essas coisas chatas de que nenhum ´país precisa - o que precisamos é de bailarinos que sabem navegar na internet e se formam em Ciências sociais na Estácio de Sá e na UniverCidade e sonham em montar mais uma ONG que cuide de outras crianças, com batucada e internet, <span style='font-size:8pt;line-height:100%'>que crecem e estudam ciências sociais na UNIP ou na Estácio de Sá, que montam ONGS que...</span>
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Postby tgarcia » 15 Mar 2006, 08:42

Tráfico informou local das armas, admite Exército
Rio de Janeiro - No 12º dia de operações militares no Rio, o Exército recuperou os dez fuzis e a pistola roubados de um quartel da cidade no dia 3. Eles foram achados por volta das 18h30, numa "trilha ao lado da região conhecida como Esqueleto, próximo da Estrada das Canoas, em São Conrado", conforme nota do Comando Militar do Leste (CML) e da Secretaria de Segurança. O Exército admitiu que a localização das armas foi revelada por traficantes preocupados com o prejuízo para as vendas de uma ocupação realizada na Rocinha.

O chefe do Estado-Maior do CML, general Hélio Chagas Macedo, disse que um militar do setor de inteligência foi avisado do esconderijo das armas por um homem que passou de motocicleta pelas tropas. O informante não foi detido. Os fuzis e a pistola, que seriam enviado a peritos militares, foram apresentados à imprensa na sede do CML, no centro.

Encontradas as armas, o Exército tem como objetivo máximo agora identificar e prender os autores do roubo. "Chegaremos à prisão dos responsáveis. Com certeza", afirmou o general Macedo. Ele explicou que as tropas continuarão disponíveis para o cumprimento de mandados de busca e apreensão ou de prisão, segundo as necessidades do Inquérito Policial-Militar que investiga o roubo das armas. "As ações continuam. Serão mais focadas, mas continuam."

Além da Rocinha, os militares ocuparam nesta terça a favela Curral das Éguas, na zona oeste, por volta das 6 horas. Trezentos homens tomaram ruas, vielas e uma passarela que dá acesso à favela. Seis veículos blindados e um helicóptero reforçaram a operação. Os militares cumpriram quatro mandados de busca. Nada foi encontrado e a tropa deixou o local à tarde.
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Postby mends » 16 Mar 2006, 18:03

Brazil

A nation of non-readers

Mar 16th 2006 | SÃO PAULO
From The Economist print edition


A strange and costly disregard for books

MANY Brazilians cannot read. In 2000, a quarter of those aged 15 and older were functionally illiterate. Many simply do not want to. Only one literate adult in three reads books. The average Brazilian reads 1.8 non-academic books a year—less than half the figure in Europe and the United States. In a recent survey of reading habits, Brazilians came 27th out of 30 countries, spending 5.2 hours a week with a book. Argentines, their neighbours, ranked 18th.

In rare accord, government, businesses and NGOs are all striving in different ways to change this. On March 13th the government launched a National Plan for Books and Reading. This seeks to boost reading, by founding libraries and financing publishers among other things. The Brazil Reader Institute, an NGO, brings books to people: it has installed lending libraries in two São Paulo metro stations, and is planning one in a Carnival samba school. It is starting to be common to see characters in television soap operas shown reading. Cynics note that Globo, the biggest broadcaster, is also a big publisher of books, newspapers and magazines.

One discouragement to reading is that books are expensive. At São Paulo's book fair this week, “O Código Da Vinci” was on sale for 32 reais—more than a tenth of the official minimum monthly wage. Most other books have small print-runs, pushing up their price.

But Brazilians' indifference to books has deeper roots. Centuries of slavery meant the country's leaders long neglected education. Primary schooling became universal only in the 1990s. Radio was ubiquitous by the 1930s; libraries and bookshops have still not caught up. “The electronic experience came before the written experience,” says Marino Lobello, of the Brazilian Chamber of Books, an industry body.

All this means that Brazil's book market has the biggest growth potential in the western world, reckons Mr Lobello. That notion has attracted foreign publishers, such as Spain's Prisa-Santillana, which bought a local house last year. American evangelical publishers are eyeing the market for religious books, which outsell fiction in Brazil.

But reading is a difficult habit to form. Brazilians bought fewer books in 2004—289m, including textbooks distributed by the government—than they did in 1991. Last year the director of Brazil's national library quit after a controversial tenure. He complained that he had half the librarians he needed and termites had eaten much of the collection. Along with crime and high interest rates, that ought to be a cause for national shame.
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