Lulla falando de economia
O que pensa o piloto da economia
Lula atribui o baixo crescimento da economia à herança que recebeu do governo anterior, diz o que pretende fazer nos próximos quatro anos e promete um período de bonança, sem inflação e solavancos externos
Por Octávio Costa
DINHEIRO – Enquanto vários países emergentes crescem 7% ao ano, o Brasil em seu governo apresentou crescimento médio de 2,5%. O que deu errado?
LULA – Quando assumi a Presidência, o Brasil vinha de um período de mais de 20 anos de baixo crescimento e de desequilíbrio nas contas internas e externas. Era necessário preparar o País para crescer.
não dá pra crescer com 40% do PIB financiando o governo. Escrevo sempre que é pra vc decorar... :P
Assim como você faz comparação com outros países, dou o exemplo de área em que o Brasil teve desempenho superior ao do resto do mundo: as exportações. De acordo com números do FMI, no ano passado as vendas externas brasileiras subiram 23%, contra 13% da média mundial.
bom, 50% dos países, mais ou menos, estão acima da média o brasil é grande produtor de soja, que a china compra como louca - pra alimento e pra alimentar frango. o principal concorrente da soja nesse campo é farinha de peixe (peruana, por exemplo) que teve uma retração nos últimos anos. a ladainha: china bombando etc etc.
DINHEIRO – Mas o que conta é o crescimento, não?
LULA – Temos, hoje, um conjunto de fatores positivos: crescimento econômico com inflação baixa e geração de empregos,
não temos crescimento econômico.
expansão das exportações com ampliação do mercado interno,
exportações vinculadas ao desempenho mundial e altamente elásticas.mercado interno 1.0
aumento do crédito e do investimento com redução constante da taxa de juros e do risco-país.
risco-país é função das reservas externas e mede nossa capacidade de honrar a dívida soberana, que acabou graças às exportações etc etc. aumento de crédito CARO e IMORAL (crédito consignado é de uma imoralidade atroz; nos EUA, só pode reter na folha se o cara é acionado depois de inadimplente e condenado). A taxa de juros real está constante.
Essa combinação de fatores é excepcional na história do Brasil. A casa está arrumada. E devemos crescer este ano em torno de 4%.
"NUNCA na história etc"
DINHEIRO – O Banco Central prevê crescimento de 3,5%.
LULA – A partir de 2007, o Brasil estará em condições de promover um crescimento ainda mais elevado e – o que é mais importante – com condições de ser sustentado a médio e longo prazo.
DINHEIRO – Um dos principais obstáculos ao crescimento é a carga tributária recorde, em torno de 40% do PIB. O que pode ser feito para reduzi-la?
LULA – Nós não aumentamos impostos. Se você vê a carga tributária como a relação do que o governo arrecada em função do PIB, vai dizer que houve aumento. Mas se enxergá-la como aumento de impostos, isso não ocorreu. Quem declara Imposto de Renda sabe que o nosso governo corrigiu a tabela duas vezes, beneficiando os assalariados – o que não ocorria há cinco anos. Além disso, reduzimos o IPI sobre praticamente todos os bens de capital e também o PIS/Cofins que incidia sobre a cesta básica e outros produtos. No total, desoneramos mais de R$ 19 bilhões em impostos: na indústria de máquinas, no arroz, no feijão, na farinha de mandioca, no leite e no material de construção.
quando vc dá subsídio fiscal pra alguém, outro alguém paga a conta. todas essas reduções foram compensadas. a tabela do IR foi corrigida abaixo do que deveria ter sido. a sonegação ainda é grande, o que faz com que outros paguem mais.
DINHEIRO – Haverá novos cortes?
LULA – Vamos continuar ajustando, setor por setor. Uma discussão séria sobre o aumento da arrecadação tem que levar em conta o fato de que a economia cresceu mais, houve um processo de formalização de empregos e os mecanismos de controle do governo sobre a sonegação melhoraram muito.
DINHEIRO – Outro entrave ao investimento produtivo é o nível recorde de juros, além do spread proibitivo. O País pode crescer mais rápido sem baixar mais as taxas de juros?
LULA – Não é verdade que o nível das taxas de juros seja recorde. Pelo contrário – são as taxas mais baixas em muitos e muitos anos, embora seja preciso continuar baixando.
em termos reais continuam recordes, as mesmas.
Nesses quase quatro anos, o governo implantou um modelo de política econômica que promoveu mudanças substanciais no País. Controlamos a inflação, que, no final do ano, deve ficar abaixo da meta fixada pelo governo, de 4,5%.
com essa política monetária não tem como inflação subir.
Baixamos o risco Brasil para os patamares mais baixos desde que ele existe.
as exportações baixaram o risco brasil
Produzimos um superávit nas contas externas. E conseguimos baixar os juros nominais para 14,25%.
O QUE IMPORTA SÃO JUROS REAIS.
DINHEIRO – Mas continuam altos, presidente.
LULA – Ainda estão altos, mas criamos condições para que continuem diminuindo de forma equilibrada e consistente. O BNDES também baixou a TJLP para o menor nível de sua existência.
SE É SUBSÍDIO, ALGUÉM PAGA. RENÚNCIA FISCAL ENTRA NO DÉFICIT PÚBLICO, QUE DEVE SER FINANCIADO PELOS JUROS ALTOS. E RENÚNCIA FISCAL É O NOME DO DESCOLAMENTO TJLP/SELIC.
Além disso, temos flutuação cambial, mas com forte redução da vulnerabilidade externa.
POR CONTA DO AUMENTO DAS RESERVAS, FRUTO DO AUMENTO DE EXPORTAÇÕES, FRUTO DO RITMO MUNDIAL...
Num segundo mandato, vamos dar impulso maior ainda ao crescimento econômico e à geração de empregos. Vamos ampliar o mercado interno, as exportações e continuar combatendo a exclusão social, a pobreza e a desigualdade com a erradicação da fome e a expansão das políticas sociais.
VAI CONTINUAR A AUMENTAR O DEFICIT
DINHEIRO – Nos últimos meses houve grande expansão dos gastos públicos. Diante disso, muitos economistas afirmam que a economia no ano que vem vai passar necessariamente por forte ajuste fiscal. Isso procede?
LULA – Não concordo. No início deste ano, alguns analistas diziam que o governo não cumpriria a meta de superávit primário de 4,25%. Mas os fatos estão demonstrando que eles estavam errados. O gasto público está sob controle e cumpriremos a meta estipulada para este ano. Vamos aos fatos: elevamos as transferências previdenciárias e assistenciais para as famílias de 8,6% do PIB em 2005 para cerca de 9,1% do PIB este ano;
ELE ASSUME QUE ELEVOU O DÉFICIT EM 0.5% DO PIB
e aumentamos o gasto com pessoal e encargos sociais de 4,8% do PIB em 2005 para cerca de 5% do PIB em 2006.
MAIS 0.2%. A MAIORIA DO AUMENTO DE FUNCIONALISMO EM CARGOS DAS-4 PRA CIMA, COM SALÁRIOS MAIS ALTOS E DÍZIMO PRO PT.
Esse aumento é pontual, decorrente do reajuste de algumas carreiras-chave de Estado, e será eliminado nos próximos anos com o maior crescimento do PIB.
NÃO SERÃO, PORQUE A DESPESA É VINCULADA AO PIB. SE O PIB CRESCER 1000%, A DESPESA TEM QUE SER NO MÍNIMO X% DO PIB, ENTÃO CRESCE 1000% TAMBÉM.
O importante é que a inflação está sob controle, a taxa de juros caindo, e o crescimento do PIB se acelerando. A conjunção de fatores favoráveis facilitará a redução do gasto público em relação ao PIB, sem arrocho fiscal.
CANSEI
DINHEIRO – O agronegócio está em crise e isso se refletiu nos votos que o senhor recebeu nos Estados em que a produção agrícola tem maior peso. Como fortalecer a agricultura brasileira?
LULA – A crise atinge alguns setores importantes da agricultura, como a produção de soja, mas outros estão produzindo e comercializando muito bem, como o caso do café. Logo, não há uma crise geral. O governo tomou medidas especiais, procurando atender às demandas dos segmentos mais prejudicados por intempéries e dificuldades do câmbio. Ampliamos o crédito rural e renegociamos dívidas, por exemplo, em volumes significativos na nossa história.
O GOVERNO NÃO GARANTE A PROPRIEDADE, ESTIMULA A BADERNA, NÃO PERMITE A UTILIZAÇÃO INTENSIVA DE DERIVATIVOS NA GESTÃO DE RISCO DO AGRICULTOR, SUBSIDIA MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS (ALGUÉM SEMPRE PAGA)...
DINHEIRO – No entanto, a crise continua e teve reflexo no resultado da eleição.
LULA – Por isso, vamos ampliar mais ainda os recursos do crédito rural para financiamento da produção agropecuária, com custos e prazos cada vez mais adequados à realidade do setor. E outras medidas importantes estão em andamento.
DINHEIRO – Quais são?
LULA – Vamos consolidar a implantação do seguro rural no Brasil, ampliar os recursos de garantia de renda ao produtor
MAIS DÉFICIT=>MAIS JUROS
e fortalecer as negociações na Organização Mundial do Comércio para reduzir subsídios.
DOS OUTROS. E OS OUTROS NÃO REDUZEM PORQUE A GENTE TAMBÉM SUSIDIA.
DINHEIRO – Com o estado precário de estradas, ferrovias e portos, o Brasil dificilmente terá condições de competir com os demais países emergentes. O que fazer para eliminar o gargalo na infra-estrutura?
LULA – Investimos muito na recuperação da infra-estrutura, que estava em grande parte sucateada. Entre 2003 e 2005, por exemplo, o governo federal investiu R$ 4,5 bilhões na melhoria e ampliação das estradas. Na área do transporte aéreo, investimos na reforma e ampliação de 19 aeroportos brasileiros. Em maio de 2003, lançamos o Plano de Revitalização das Ferrovias e o Programa de Expansão da Malha Ferroviária e estão sendo construídas a Ferrovia Norte-Sul e a Transnordestina, com investimentos privados de cerca de R$ 4,5 bilhões. É muita coisa.
SE OS INVESTIMENTOS SÃO PRIVADOS, FORAM FEITOS PELO GOVERNO?
DINHEIRO – Os portos continuam atrasados.
LULA – Não é verdade. Os 20 portos públicos do País foram beneficiados com obras de recuperação. Com essas ações, a movimentação de cargas nos portos cresceu 18,2%, entre 2003 e 2005. Em relação à energia, o Brasil vai se tornar independente na produção do gás com a conclusão do Gasoduto Coari-Manaus e do Projeto Gasene.
NENHUM DELES DO LULLA
Consolidaremos os pólos de biocombustíveis, de etanol, biodiesel e H-Bio.
A NOSSA ILUSÃO DA HORA: H-BIO PRECISA DE PETRÓLEO A 60 DÓLARES PRA SER VIÁVEL. HOJE ESTÁ A 58.00...O ETANOL É NEGÓCIO SEM BARREIRA DE ENTRADA, COM RESTRIÇÕES NATURAIS IMPORTANTES. DIZER QUE VAI SUBSTITUIR PETRÓLEO É SONHO. DIZER QUE O BRASIL VAI SER O MAIOR PRODUTOR, WISHFULL THINKING.
Iniciaremos a construção das hidrelétricas de Rio Madeira e Belo Monte e a construção da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco. Vamos, é claro, continuar estimulando as Parcerias Público-Privadas (PPPs), o que está garantido por lei.
DINHEIRO – A máquina pública inchou ou não nos últimos anos?
LULA – A máquina pública federal não inchou no nosso governo. O que fizemos foi dar um basta no enfraquecimento e na terceirização do Estado, levando-o a voltar a ter um papel essencial de indutor do desenvolvimento e de prestação de serviços de melhor qualidade à população.
ESTADO SÓ INDUZ COMA NA ECONOMIA.
DINHEIRO – Houve ou não “aparelhamento” da máquina do Estado em seu governo?
LULA – Comparando meu governo com o anterior, não há diferenças significativas quanto à ocupação de cargos de confiança. Pelos dados disponíveis no site do Ministério do Planejamento, em novembro de 2001, um ano antes do final do governo anterior, 70,5% dos DAS eram ocupados por funcionários públicos de carreira. Esse percentual não se modificou significativamente de lá para cá. Em novembro de 2005, 68,9% dos cargos de confiança do nosso governo também eram ocupados por funcionários públicos de carreira. Desde 2005, 75% dos DAS de um a três e 50% dos DAS 4 – que, no total, representam 94,5% dos cargos – devem, necessariamente, ser ocupados por funcionários de carreira. Isso não é aparelhamento.
O CARA PODE SER CONCURSADO, MAS ASSUME OS DAS MAIORES POR SER PETISTA, TÃO SOMENTE.
DINHEIRO – Todos dizem que só a reforma política pode melhorar as relações do Executivo com o Congresso. O próximo governo terá condições de realizá-la?
LULA – O Brasil precisa fazer a reforma política com urgência. Ela é, de fato, a mãe de todas as reformas. Nosso governo sempre teve consciência disso, embora a iniciativa e deliberação a respeito do assunto caibam ao Legislativo, e não ao Executivo. De toda forma, tivemos que atender outras prioridades, como vocês sabem, porque recebemos um país praticamente quebrado. Agora, felizmente, já colocamos o Brasil nos eixos. Acredito que existam todas as possibilidades de aprovar uma reforma política e eleitoral. Tenho certeza de que a grande maioria da sociedade sabe que é preciso mudar a estrutura política para corrigir desvios e combater ainda mais eficazmente a corrupção.
OLHA O GOLPE!
DINHEIRO – Quais as prioridades da reforma política?
LULA – Penso na fidelidade partidária, no financiamento público de campanhas, no fim da reeleição e em outras medidas. A questão da forma de fazer é relevante. Muito mais importante é não deixar passar essa oportunidade.
DINHEIRO – Quais serão as medidas na área educacional?
LULA – O empenho do governo em melhorar a qualidade da educação já tem sido enorme. Num segundo mandato, a Educação terá prioridade absoluta. Para garantir a qualidade no ensino, vamos continuar investindo fortemente em todos os níveis, da creche à universidade. Enviamos ao Congresso o projeto de criação do Fundeb, que aumentará em dez vezes os recursos para o ensino básico. Além disso, criamos dez universidades públicas e 48 extensões universitárias. Por meio do Prouni, concedemos 204 mil bolsas de estudo para que alunos de baixa renda pudessem entrar na universidade. O governo mudou também a lei que impedia o Estado de criar escolas técnicas federais e já criamos 32 Cefets, dos quais quatro são escolas agrotécnicas. Outra medida importante foi a elevação de oito para nove anos do tempo de permanência na escola. Vamos também dar mais ênfase à formação dos professores, através da Universidade Aberta. E implantar o piso salarial da categoria.
DINHEIRO – Na área social, o Bolsa Família continuará a ser o carro-chefe de seu governo?
LULA – O Bolsa Família é hoje um dos maiores e mais eficientes programas de transferência de renda do mundo – beneficiando mais de 11 milhões de famílias que vivem abaixo da linha da pobreza. É o principal instrumento do Fome Zero, que integra ações de combate à fome, distribuição de renda, acesso a alimentos mais baratos, fortalecimento da agricultura familiar, entre outras iniciativas voltadas para a geração de oportunidades de trabalho e renda. Segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a miséria foi reduzida em mais de 19% em nosso governo. Milhões de famílias que hoje estão no programa vão poder encontrar portas de saída e não mais depender da ajuda do Estado.
DINHEIRO – No seu julgamento, qual o grande acerto do governo na área econômica?
LULA – Recebemos um governo com a inflação alta, desequilíbrios orçamentários e nas contas externas, alto desemprego e crescimento muito baixo. Mas conseguimos pôr a economia brasileira na rota do desenvolvimento sustentado. Temos, hoje, um conjunto de fatores positivos: crescimento econômico com inflação baixa e geração de empregos, expansão das exportações com ampliação do mercado interno, aumento do crédito e do investimento com redução constante da taxa de juros e do risco país. Essa combinação de fatores é inédita na história do Brasil. Um grande acerto é, sem dúvida, a geração de empregos: de 2003 a 2006, o país gerou 7,6 milhões de empregos, sendo 5,7 milhões formais. Uma média mensal de mais de 100 mil postos de trabalho, dez vezes superior à média mensal do governo anterior.
DINHEIRO – Quais as falhas e como corrigi-las no segundo mandato?
LULA – Estamos satisfeitos porque muito mais coisas deram certo do que errado em nosso governo. E mesmo as que não funcionaram como esperávamos, voltamos a discutir internamente, e também com a sociedade, corrigimos os problemas e aperfeiçoamos os programas e ações políticas. Mas acredito que o êxito de um governo não pode ser medido pela ausência de problemas, e, sim, pela sua capacidade de superá-los e de aprender com eles. Esse aprendizado, às vezes, é doloroso. Enfrentamos, por exemplo, crises políticas. E, no entanto, fizemos tudo o que precisava ser feito: afastamos os supostos envolvidos, determinamos que a Polícia Federal e a CGU investigassem e não colocamos obstáculo a que as outras instituições, como o Ministério Público e o Legislativo – com três CPIs – também investigassem com total independência.
DINHEIRO – Que reformas pretende implementar num segundo mandato? Há planos de novos ajustes na Previdência?
LULA – Fizemos a parte federal da reforma tributária – falta o Congresso aprovar a parte referente aos Estados. Encaminhamos ao Congresso as reformas sindical e universitária. Fizemos a reforma previdenciária para o setor público. Reduzimos gastos e criamos mecanismos – como o recadastramento – para evitar fraudes, desvios e pagamentos indevidos. Recuperamos créditos e modernizamos os sistemas de arrecadação e fiscalização. O resultado é que, no início deste ano, a previsão de déficit era de R$ 50 bilhões, mas já foi reduzida para R$ 41 bilhões. Não há, contudo, nenhuma receita milagrosa para enfrentar o déficit da Previdência. São necessárias medidas e ações permanentes para equilibrá-la. Nesse sentido, quero destacar o censo previdenciário que realizamos e o ajuste no sistema de concessão de auxílio-doença. O crescimento econômico trouxe e trará maior receita ao sistema e apostamos também na redução da informalidade.
DINHEIRO – No seu governo, houve muitas denúncias e escândalos. O que deve ser feito para reduzir a corrupção em todas as esferas da máquina pública?
LULA – Ao assumir o governo em 2003, uma das minhas primeiras providências foi reforçar o combate ao crime e à corrupção. Transformamos a Controladoria Geral da União em ministério. Modernizamos a Polícia Federal e demos todas as condições para que esses órgãos agissem de forma livre e independente. O resultado é que nunca se apurou e puniu tanto como agora. Nos últimos quatro anos do governo passado, a Polícia Federal fez apenas 29 operações especiais. Em menos de quatro anos, nosso governo já fez 276 operações especiais, que resultaram na prisão de 3.260 pessoas, 1.300 por corrupção. São quadrilhas que, em muitos casos, já vinham agindo há décadas, e que agora estão sendo descobertas e desbaratadas. Isso vai continuar e todo culpado, seja quem for, será exemplarmente punido.
DINHEIRO – Como o sr. imagina o Brasil em 31 de dezembro de 2010, ao fim de seu possível segundo mandato?
LULA – Acredito que o Brasil caminha para ser um país definitivamente desenvolvido, com mais igualdade social, emprego e bem-estar para todos – um país que defenda a paz e que seja cada vez mais respeitado no cenário internacional. Se for reeleito, vamos avançar na condução do Brasil ao pleno desenvolvimento, com mais emprego, distribuição de renda e educação de qualidade para todos. Penso que é assim que os brasileiros e brasileiras esperam encontrar o nosso país em dezembro de 2010
CANSEI DE TANTA BOBAGEM.