Este é o filme. Se vc quer saber, já que o julgamento está pra começar, o que rolou com a Enron – tá certo que hollywoodizado – este tb. é o filme. Jim Carrey é um executivo de marketing de uma Globodyne Corp – Exterminador do Futuro, alguém? – que, um belo dia, é promovido a VP de Comunicação. O que ninguém contou pra ele é que, no mesmo dia, terá que apresentar os resultados da empresa no MoneyLine da CNN. E a empresa foi pro buraco...
Desempregado, ele ainda descobre que todo o fundo de pensão da empresa estava investido em ações da própria empresa, e todos os seus investimentos se resumiam a ações da própria empresa, E a casa onde moram, que, pela bolha de imóveis valia 600 mil dólares, em uma semana se desvaloriza para 150 pilas, o que não cobriria o SEGUNDO mortgage que o cara tinha contra a casa...ou seja, aborada toda a miscelânea de “males” americanos de uma vez só – digo miscelânea porque, como sempre, cabe discussão, principalmente na tal “bolha de consumo”.
Sem grana nenhuma, começa a “queimar os móveis”. Aí é a frase do grande economista Ludwig Von Mises: “queimar móveis para se aquecer pode parecer uma boa idéia, mas os móveis acabam e o frio continua”. Sem mais nada pra vender, começa a aceitar empregos de imigrante ilegal, parte pra assaltar etc etc. É hilário!
E outro ponto interessante: finalmente Jim Carrey tem uma “dupra”: Tea Leoni segura a barra do careteiro, consegue ser mais engraçada que ele às vezes, e a química dos dois rende um grande filme.
Ponto contra: o final poderia ser menos “edificante”...