Política e politicagem

América Latina, Brasil, governo e desgoverno
CPIs mil, eleições, fatos engraçados e outros nem tanto...

Postby mends » 27 Sep 2006, 08:55

não sei se é vermelha. mas acredito no balizamento pelo datafolha. é melhor errar no consenso que correr o sério risco de errar sozinho.
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Postby mends » 28 Sep 2006, 19:53

azevedo

Paranóia e mistificação

Na carta enviada à Rede Globo, Lula aproveita para denunciar o que chamou, vejam só, de “ação premeditada e articulada de alguns adversários” contra ele. E, claro, dá uma puxadinha de saco na emissora, o que combina com o seu perfil, que oscila entre a adulação barata e a provocação. Como a gente vê, ele enfrenta qualquer tipo de debate, menos aquele para o qual é convidado... Ok. Eles jogaram direitinho e estão na deles. Lula, de fato, não é obrigado a comparecer. Se as oposições fizerem bem o seu trabalho, pode ser pior para ele. Íntegra da carta:

"Venho agradecer, respeitosamente, o convite desta emissora para participar do debate sobre as eleições presidenciais, marcado para hoje. Sou um dos políticos que mais participou de debates eleitorais neste país. No entanto, é fato público e notório o grau de virulência e desespero de alguns adversários, que estão deixando em segundo plano o debate de propostas e idéias, para se dedicar, quase exclusivamente, aos ataques gratuitos e agressões pessoais.

Tenho demonstrado, em toda a minha vida, compromisso com os princípios democráticos e disposição para enfrentar qualquer tipo de debate. Somente na TV Globo, participei de três entrevistas ao vivo no ‘Jornal Nacional’, no ‘Jornal da Globo’ e no ‘Bom Dia Brasil’ com perguntas livres e contundentes. O tom polêmico destas entrevistas, e a maneira como me comportei, demonstram que não tenho receio de enfrentar o debate franco e democrático.

Não posso, porém, render-me à ação premeditada e articulada de alguns adversários que pretendiam transformar o debate desta noite em uma arena de grosserias e agressões, em um jogo de cartas marcadas.

Aproveito para reafirmar o meu respeito à TV Globo e parabenizá-la pelo trabalho isento que vem fazendo na cobertura destas eleições."
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Postby telles » 28 Sep 2006, 21:28

:mad: :mad:
To quase convertendo meu voto nulo pro Geraldo, só pra garantir 2° turno.... É o motivo que eu tava precisando pra votar nele...

:mad: :mad:
Telles

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Postby mends » 30 Sep 2006, 19:24

azevedo

Festa do PT foi cancelada

O pessoal que faz a campanha de Lula em Brasília, publicitários, jornalistas, turma de apoio, técnicos, etc já havia programado uma festança para este domingo. Muitos já estavam com passagens reservadas. Ontem chegou a ordem do comando: cancela tudo. Isso significa que os petistas também já não esperam vencer a disputa no primeiro turno. Mais um mês de trabalho.
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Postby mends » 01 Oct 2006, 20:47

azevedo

Vai, Aquino, pega a vassoura e voa

Maria Aparecida Aquino é historiadora e petista. Se é filiada, eu não sei. Os não filiados são piores. Ora, se você está interessado em defender o PT, como pode pensar a história? Ou uma coisa ou outra. Ou você acredita em alguma indeterminação do presente ou tem a verdade eterna. Ela acaba de dizer na Globo News que é lamentável essa mudança de opinião do eleitorado — refere-se à possibilidade de segundo turno. Segundo ela, não é mudança consolidada. Ela decorreria de uma ou duas informações que podem, depois, não se provar verdadeiras. !?!?!? Vejam vocês. Só se o dinheiro do PT for falso... Ela ainda nos convoca a lutar pela governabilidade caso Lula seja eleito e diz que o PT nunca foi golpista. E pensar que o salário dela, como professora da USP, sai do nosso bolso... Por que ela não pega carona na vassoura de Marilena Chaui e Rose Marie Muraro?
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Postby mends » 02 Oct 2006, 08:56

e pior que vai ter nego reclamando do Congresso: como se vota num IMBECIL desses? Esse voto "Cacareco" tem que acabar, pqp!! :mad:

Sem projetos, Clodovil tem como 1º desejo conhecer móveis de sua nova sala
DÉBORA YURI
DA REPORTAGEM LOCAL

Ele já foi estilista, apresentador de TV, fez musical, teve câncer de próstata, foi operado. Agora, Clodovil Hernandez, 70, obteve uma das maiores votações do país como deputado federal pelo Partido Trabalhista Cristão (SP) -com 65,08% das urnas apuradas, tinha 320.953 votos, o terceiro candidato mais votado. Como se sente?
"Não tenho sensação nenhuma. Já tenho fama há muito tempo. É só um emprego a mais", disse ontem.
Qual a primeira coisa que fará em Brasília? "Quero ser apresentado à minha sala, à minha mesa." Principais projetos? "Não tenho projetos. Não nasci lá dentro, vou ter de aprender tudo."
Clodovil protagonizou alguns hits da eleição. Frases suas como "Não sou passivo" e "Sabe por que [o final do meu número] é 11? Porque 24 já era, agora é um atrás do outro" foram direto para o You Tube -e a boca do povo.
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Postby Wagner » 03 Oct 2006, 19:41

Azevedo
Vou-me embora para Arroio do Padre

Estou de mudança. Como sou um “homem-célula”, uma unidade produtiva, posso escrever de qualquer lugar. Vou me mudar para uma cidade chamada Arroio do Padre, de cuja existência tomei conhecimento hoje. Fica a 268 km de Porto Alegre e tem apenas 2.706 eleitores. Só 11,41% votaram em Lula, o mais baixo índice do Brasil. Deve ser ótimo morar num lugar em que você não precisa explicar o que é Lula porque o ouvinte já sabe. E aí eles falam de outra coisa: o sol, a chuva, a plantação, o casamento dos filhos... Uma vida, enfim, de gente normal, não tutelada por ninguém. Só preciso saber se a banda larga já chegou lá. Aliás, a Região Sul deu um exemplo e tanto. E estou quase tão animado com a eleição no Rio Grande como estou com a nacional. O século 21 disputa com o 19. Yeda Crusius (PSDB) vai vencer.
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Postby mends » 04 Oct 2006, 08:24

quantas vezes eu disse que esse cara é um idiota? :merda:

Mantega usa máquina para atacar Alckmin; tucanos recorrem à Justiça Eleitoral

Por Lu Aiko Ottam, no Estadão: “Numa inusitada entrevista de conteúdo eleitoral, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, surpreendeu ontem os jornalistas que o abordaram à porta do ministério, cobrando do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, seu programa de governo na área econômica. Com críticas ao que chamou de 'propostas desencontradas' do candidato, Mantega vestiu a camisa de campanha e disse que, até aqui, só o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez reformas e anunciou que ele continuará fazendo. O discurso eleitoral foi mais surpreendente ainda porque ocorreu quase simultaneamente à decisão do governo de estudar a licença de ministros para ajudar na campanha do segundo turno. Faltou ao ministro da Fazenda o cuidado que o governo teve ao separar as equipes de governo e de campanha. A repercussão foi imediata. Eduardo Alckmin, advogado e primo do candidato Geraldo Alckmin, disse que estuda a possibilidade de questionar na Justiça Eleitoral o comportamento de Mantega, passível de ser qualificado como uso da máquina pública. Em seguida, a Fazenda distribuiu nota em que explica apenas que Mantega não convocara entrevista coletiva para dar as declarações, mas a nota não faz nenhuma consideração sobre o conteúdo das declarações do ministro.”
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Postby mends » 09 Oct 2006, 15:14

da série pra rir...ou não.

CARTA ABERTA AOS ELEITORES CRISTÃOS

Frei Betto


A 29 de outubro escolheremos quem governará o Brasil nos próximos 4 anos: Lula ou Alckmin. Os dois são cristãos. Os dois nunca deram mostras de tendência fundamentalista, a de querer submeter a política à autoridade de uma Igreja ou religião.
A política é laica, ou seja, neutra em matéria de religião. Ela visa ao conjunto da população, sem levar em conta as convicções religiosas do cidadão ou cidadã. A todos o governo tem a obrigação de servir, assegurando-lhes direitos, proteção e o mínimo de bens para que possam viver com dignidade.
Se nenhuma religião tem o direito de tutelar a política, isso não significa que a política deva se confinar no pragmatismo do jogo de poder. A política se apóia em valores éticos. E nós, cristãos, temos como fonte de valores a Palavra de Jesus. É à luz do Evangelho que avaliamos todas as esferas da atividade humana, inclusive a política – que é a mais importante delas, pois influi em todas as outras.
Para Jesus, o dom maior de Deus é a vida. Está mais próxima do Evangelho a política que favorece condições dignas de vida à maioria da população. É neste ponto que as políticas do PSDB e do PT ganham contornos diferentes. Os dois partidos tiveram desvios éticos? Sem dúvida. Como ironiza Jesus, atire a primeira pedra quem não tem pecado… Errar é humano. Persistir no erro é abominável. Se um membro da família erra, não se pode condenar por isso toda a família. O grave é quando a família toda abraça o caminho do erro.
Este foi o caso do PSDB, partido de Alckmin, nos 8 anos em que FHC (Fernando Henrique Cardoso) governou o Brasil (1994-2002). Empresas públicas foram privatizadas. Grandes empresas brasileiras – Vale do Rio Doce, Embratel, Telebrás, Usiminas etc - patrimônios do povo brasileiro, cujos lucros engordavam os cofres do Estado, foram vendidas a preço de banana, e os lucros passaram a ser embolsados por corporações privadas, muitas delas estrangeiras.
Lula não privatizou o patrimônio público. Eleger Alckmin pode ser o primeiro passo para a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e dos Correios.
No governo FHC, as políticas sociais eram tímidas e assistencialistas. O Comunidade Solidária era uma iniciativa nanica comparada à grandiosidade do Bolsa Família, que hoje distribui renda para mais de 40 milhões de pessoas. Graças a isso, de cada 100 brasileiros que viviam na miséria, nos últimos 4 anos 19 passaram à classe média.
No governo Lula houve, sim, desvios éticos: o caso Waldomiro Diniz; o “mensalão” e os “sanguessugas”; a quebra do sigilo bancário do caseiro de Brasília; o dossiê contra Serra. Não há nenhuma prova de que o presidente soubesse antecipadamente dessas operações inescrupulosas. E ao virem a público, ele tratou de demitir os envolvidos.
No governo FHC, dinheiro público foi usado para tentar socorrer bancos privados: o Proer. O Banco Econômico recebeu R$ 9,6 bilhões. Instalou-se uma CPI que, controlada pelo Planalto, justificou a maracutaia e nunca investigou a Pasta Rosa que continha os nomes de 25 deputados federais subornados pelo Econômico.
Houve ainda os casos dos precatórios; da compra de votos para aprovar a emenda constitucional que permitiu a reeleição de FHC; do socorro aos bancos Marka e FonteCidam no valor de R$ 1,6 bilhão (os tucanos impediram a instalação da CPI para investigar o caso); as falcatruas na Sudam etc. Nada foi apurado, porque o Procurador-Geral da República, Geraldo Brindeiro, conhecido como “engavetador-geral”, engavetou, até maio de 2001, 242 processos contra o governo e arquivou outros 217, livrando os suspeitos de qualquer investigação: 194 deputados federais, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros, e o próprio presidente da República.
O governo FHC tratou os movimentos populares como caso de polícia, e não de política. Remeteu o Exército para reprimir o MST e os petroleiros em greve. Lula jamais criminalizou movimentos sociais e, sob o seu governo, a Polícia Federal levou à prisão gente graúda, dos donos de uma grande cervejaria a juízes, e inclusive petistas envolvidos no caso do dossiê anti-Serra.
O governo Lula reforçou a soberania do Brasil. Repudiou a Alca proposta pelo governo Bush; condenou a invasão do Iraque; visitou a cada ano países da África; abriu as portas de nossas universidades a negros e indígenas; estendeu energia elétrica aos mais distantes rincões; manteve a inflação sob controle; impediu a alta do dólar; reduziu os preços dos gêneros de primeira necessidade; ampliou o poder aquisitivo dos mais pobres, através do aumento do salário mínimo.
Lula ainda nos deve muito do que prometeu ao longo de suas campanhas presidenciais, como a reforma agrária. Porém, o Brasil e a América Latina serão melhores com ele do que sem ele. Se você está convencido disso, trate de convencer também outros eleitores.
Vamos votar na vida – e “vida para todos” (João 10,10). Vamos reeleger Lula presidente!
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Postby mends » 10 Oct 2006, 16:49

Lula critica "pequenez" de Alckmin e diz que tucano só sabe privatizar

CRISTINA CHARÃO
da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, criticou hoje o adversário Geraldo Alckmin (PSDB) em entrevista às rádios "Bandeirantes" e "BandNews".

Questionado especificamente sobre a promessa de Alckmin de vender o avião presidencial comprado durante a sua gestão à frente do governo federal --que ficou conhecido como Aerolula--, o presidente disse que ficou "irritado" com a "pequenez" do comentário. "Só um maluco acha que pode realizar viagens internacionais com um avião de carreira" , disse

:mad: :merda: :shy: :mad: :merda: :shy:
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Postby mends » 19 Oct 2006, 11:22

ONGS SÃO UMA PIADA..... :mad: :mad: :mad:

ONG quer o fim do velho fogão a lenha
Grupo americano realizou evento em Brasília para pedir ao governo substituição de milhões de modelos primitivos

Ricardo Westin

Um encontro internacional realizado no início da semana em Brasília chamou a atenção para um problema presente no País, mas pouco conhecido: os primitivos fogões a lenha e os riscos que eles representam para a saúde e para o meio ambiente.

Neste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório em que afirma que mais de 3 bilhões de pessoas dependem de combustíveis sólidos, como madeira e carvão, para cozinhar. Só no Brasil, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, cerca de 8 milhões de famílias usam os velhos fogões a lenha, principalmente na zona rural.

A principal preocupação é com a saúde de quem está na cozinha. Muitas vezes, o fogão é tão improvisado que a fumaça se espalha pela casa, o que pode causar câncer de pulmão, asma, catarata e tuberculose. De acordo com a OMS, respirar os poluentes do fogão equivale a fumar dois maços de cigarro por dia. Estima-se que no Brasil, dos 8 milhões de fogões, 30% não eliminam a fumaça corretamente.

Ainda segundo a OMS, 1,5 milhão de pessoas morrem por ano no mundo por esse motivo. “Muitas vezes a mulher que está no campo morre e não se faz a relação com a fumaça da lenha”, afirma Rogério Carneiro de Miranda, responsável pelos programas de energia doméstica da Winrock International, a organizadora do Encontro Internacional sobre Poluição Doméstica, realizado em Brasília na segunda e na terça. A ONG tem sede em Washington, nos EUA.

O problema também é comum nas grandes cidades, nos bairros mais pobres, onde as pessoas não têm dinheiro para o gás. “Lá encontramos os piores fogões, improvisados com tijolos”, explica Luiz Augusto Horta Nogueira, professor do Instituto de Recursos Naturais da Universidade Federal de Itajubá (Unifei).

A necessidade de lenha leva também à derrubada de árvores, mas esse não é considerado um problema tão crítico.

O Ministério da Saúde não tem nenhum programa especificamente para os fogões a lenha. O Ministério do Meio Ambiente apóia iniciativas locais para a troca dos velhos modelos por novos ecologicamente corretos, que usam pouca madeira e não liberam fumaça dentro de casa.

O representante do Ministério do Meio Ambiente no evento em Brasília foi o secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável, Gilney Viana. Segundo ele, o ministério está empenhado em incluir os “ecofogões” na lista de mercadorias isentas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), para baratear a produção. “Dependemos do Ministério da Fazenda.” O “ecofogão” mais barato custa cerca de R$ 300.

Para muita gente, o valor é alto. Há dois meses, a pedreira Dulcinéia Souza da Silva, de 55 anos, levantou um fogão a lenha em casa, na periferia de São Paulo, para economizar no gás. “Uso o fogão a lenha para cozinhar feijão, fazer pudim. Quando é só para a água do café, uso o fogão comum”, explica. O fogão é improvisado e só não faz mal à saúde porque fica no quintal. “Eu não queria as paredes da cozinha pretas de fuligem.”
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Postby telles » 19 Oct 2006, 11:52

Impressionante... tem gente que perde tempo com isso e o governo dá dinheiro pra eles perderem esse tempo....

:cool: :mad:
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Postby mends » 20 Oct 2006, 08:32

azevedo e a crise vindoura

Bem, então temos um presidente que está prestes a se reeleger e que pode, a qualquer momento, ser colhido pelo trem da legalidade — da Constituição à Lei Eleitoral. A menos que se ignore o Estado de Direito e se transforme a urna em tribunal, condição que faria de Lula, na prática, um ditador. Teríamos um presidente da República a quem tudo seria permitido. É isso ou é a crise, já que os petistas deixam claro que não aceitarão qualquer veredicto que não seja a tal “vontade do povo”. Resumindo: é crise ou crise.

Por isso eu defendia, e defendo ainda, que o comando tucano, se é que se pode falar de um, seja muito realista em relação às possibilidades de Alckmin. Tanto nos dois debates que há pela frente como nos programas eleitorais, não se pode abrir mão de denunciar o petismo em todas as suas frentes: dos homens do presidente envolvidos com lambanças às mentiras e mistificações do governo. Um eventual novo mandato de Lula tem de ser marcado, desde já, pelo carimbo dos escândalos e por sua precariedade legal. Perder a eleição, o mais provável a essa altura, não implica uma derrota política. Porque a política sobrevive ao dia 29.

O bom-mocismo, agora como antes, só privilegia os bandidos do filme. Na guerra, o mocinho também atira. Se não atira, morre.
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Postby tgarcia » 23 Oct 2006, 08:09

Sensacional.... cada dia pérolas novas. Este discurso foi repleto de baboseira, incoerências e terror. É isso aí, lula lá mais 4....

22 de outubro de 2006 - 14:55
Lula diz que rico não precisa do Estado brasileiro


"Quem precisa (do Estado) é o pobre", completou o presidente
Ana Paula Ragazzi


SÃO PAULO - O presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva voltou a adotar um discurso maniqueísta para frisar as eventuais diferenças entre ele e seu opositor, Geraldo Alckmin. Durante comício na Cidade Tiradentes, na Zona Leste da capital paulista, Lula disse que Alckmin representa a elite e que irá privatizar estatais.

Lula afirmou, também, que, se reeleito, tratará com atenção especial os pobres. "A gente precisa cuidar dos mais fracos porque o rico não precisa do Estado brasileiro. Quem precisa é o pobre. O pobre precisa de universidade. O rico pode pagar e, se quiser, até em Paris", comparou.

Lula admitiu novamente que ficou "chateado" por conta do segundo turno, mas agora diz "achar bom que isso tenha acontecido porque o povo brasileiro tem a oportunidade de sentir a diferença e escolher entre dois projetos". De acordo com ele, um dos projetos defende os interesses da pequena elite brasileira e o outro é o dele, que quer governar para o Brasil inteiro, mas com atenção especial ao povo pobre. "Os meus adversários afirmam que eu quero dividir o Brasil entre ricos e pobres. Eu não dividi nada. Eu nasci pobre. Foram eles que dividiram. Se fosse por mim, todos seriam riscos."

O presidente reforçou sua origem pernambucana e disse que deve tudo o que tem à cidade de São Paulo. "Aqui encontrei minha profissão, minha galega e criei meus filhos. Tenho consciência da situação do País e da quantidade de nordestinos que moram em São Paulo e o que a cidade representa para a economia nacional. Mas farei um governo para 170 milhões e não apenas para 30 ou 40 milhões."

Durante o comício, o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebello (PC do B-SP), também em palanque, reforçou a idéia dos pobres versus a elite: Alckmin parece "um personagem de propaganda do Itaú Personnalité e seu programa lembra um torneio de tênis de Costa do Sauípe (resort de luxo na Bahia)". Lula complementou: "Esse é um país de todos e não de jogadores de tênis apenas."

A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, presente no comício, puxou o assunto privatização com ajuda do senador Aloísio Mercadante. Segundo ambos, Alckmin venderá estatais como a Petrobras e o Banco do Brasil.

Lula, que havia anunciado que falaria pouco - para não ficar rouco para o debate de segunda-feira - aproveitou a deixa e ressaltou que a historia do partido de Alckmin, o PSDB, é de privatização. "Ele diz que não vai privatizar, mas depois vai. Várias pessoas do partido dele já cansaram de assinar documentos dizendo que não iam fazer alguma coisa e depois fizeram", disse, referindo-se ao governador eleito de São Paulo, José Serra, também do PSDB. "Eu repito: não vamos privatizar. Se vai privatizar por que ter um presidente? O que ele vai administrar?" :merda: :merda: :merda:

Lula fez referência ao Programa Universidade para Todos (ProUni), citou a queda de preços dos alimentos e de produtos básicos de construção civil e o projeto Luz para Todos, alvo de críticas porque, supostamente, teria privilegiado municípios petistas. "Quero ser o presidente do Brasil que apagou o último candeeiro."

Lula chegou à Cidade Tiradentes por volta das 11h30 acompanhado de Marta Suplicy. Ele não falou com a imprensa, caminhou por um trajeto de cerca de cem metros na avenida dos Metalúrgicos e seguiu direto para o palanque.

Além de Marta, Mercadante e Aldo Rebello, participaram do evento, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorin, o ex-secretário de Governo de Marta Suplicy (PT), Rui Falcão, a ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a primeira-dama, Marisa, e a ex-secretária de Esportes da gestão Marta Suplicy, Nádia Campeão, e o prefeito de Recife, João Paulo. O evento também teve a presença do deputado estadual e cantor, Franklin Aguiar, e o cantor Netinho de Paula, que falou, mas não cantou.
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Postby mends » 06 Nov 2006, 09:42

pra mostrar que burrice é o ativo menos escasso do mundo...

Projeto quer controlar acesso à internet

ELVIRA LOBATO
da Folha de S.Paulo no Rio

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado votará, na próxima quarta-feira, um projeto de lei que obriga a identificação dos usuários da internet antes de iniciarem qualquer operação que envolva interatividade, como envio de e-mails, conversas em salas de bate-papo, criação de blogs, captura de dados (como baixar músicas, filmes, imagens), entre outros.

O acesso sem identificação prévia seria punido com reclusão de dois a quatro anos. Os provedores ficariam responsáveis pela veracidade dos dados cadastrais dos usuários e seriam sujeitos à mesma pena (reclusão de dois a quatro anos) se permitissem o acesso de usuários não-cadastrados. O texto é defendido pelos bancos e criticado por ONGs (Organizações Não-Governamentais), por provedores de acesso à internet e por advogados.

Os usuários teriam de fornecer nome, endereço, número de telefone, da carteira de identidade e do CPF às companhias provedoras de acesso à internet, às quais caberia a tarefa de confirmar a veracidade das informações.

O acesso só seria liberado após o provedor confirmar a identidade do usuário. Para isso, precisaria de cópias dos documentos dos internautas.

Críticas

Os provedores de acesso à internet argumentam que o projeto vai burocratizar o uso da rede e que já é possível identificar os autores de cibercrimes, a partir do registro do IP (protocolo internet) utilizado pelos usuários quando fazem uma conexão. O número IP é uma espécie de digital deixada pelos internautas. A partir dele, chega-se ao computador e, por conseguinte, pode-se chegar a um criminoso.

Maiores alvos do cibercrime, os bancos e os administradores de cartões de crédito querem a identificação prévia dos internautas. O diretor de Cartões e Negócios Eletrônicos da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Jair Scalco, diz que não adianta criar leis para punir as fraudes na internet se não houver a identificação obrigatória de todos os internautas. Ele defende que os registros de todas as conexões sejam preservados por pelo menos três anos.

O projeto recebeu muitas críticas. "É uma tentativa extrema de resolver a criminalidade cibernética, que não surtirá efeito. O criminoso vai se conectar por meio de provedores no exterior, que não se submetem à legislação brasileira, ou usará laranjas [terceiros] e identidade falsa no Brasil", afirma o presidente da ONG Safernet (Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos), Thiago Tavares. A entidade é dirigida por professores da Universidade Federal da Bahia e da PUC daquele Estado.

Para Tavares, o projeto, se aprovado, irá burocratizar e restringir o acesso das pessoas à internet. "Não se pode acabar com a rede, em nome da segurança, porque ela nasceu com a perspectiva de ser livre e trouxe conquistas muito grandes, como a liberdade de informação e de conexão", afirma.

Para ele, os provedores tenderão a dificultar o acesso das pessoas à rede mundial de computadores, com medo de serem responsabilizados criminalmente por atos dos usuários.

Lobby

O relator do projeto é o senador Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas Gerais. Os especialistas do setor dizem que o mentor das mudanças é o assessor de Azeredo José Henrique Portugal, ex-dirigente do Serpro, estatal federal de processamento de dados.

O presidente da ONG Safernet diz que, por trás da identificação e da certificação prévias dos usuários da internet, está o lobby das empresas de certificação digital, espécie de cartórios virtuais, que atestam a veracidade de informações veiculadas pela internet.

De acordo com ele, o projeto está na contramão da democratização do acesso à internet, ou inclusão digital, pretendida pelo governo.
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