NOBEL DA PAZ

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Postby mends » 12 Dec 2005, 16:54

O prêmio Nobel da Paz foi para Mohammed El Baradei. Não poderia estar em piores mãos. Vamos falar de Baradei, mas não sem antes falar de ONU.

A imensa maioria dos Estados da ONU está moralmente disposta a assinar os mais utópicos tratados sobre direitos humanos, ecologia (blearrrgh!!) etc, desde que não seja obrigada a cumprir o escrito. Isso vale para o trabalho de Baradei.

Dar o prêmio pro cara é apoiar uma política que exige o desarmamento nuclerar unilateral de países democráticos enquanto se permite a nuclearização de ditaduras malucas, como a do Irã e a da Coréia do Norte.

Noves fora que, perdoem-me os japoneses – a bomba não deveria ser lançada, mas o surgimento das armas nucleares parou o processo de aliança entre Estados Nações que estava destruindo o mundo, se não fisicamente, ao menos em termos de condições mínimas de vida. Quando dois Estados possuem a bomba, a menos que do outro lado esteja Kim Jong Il ou um aiatolá louco, eles não entram em guerra. Ninguém dá o primeiro passo porque, pra não haver revide, ele deve ser fulminante o bastante para que, inclusive, o agressor que inicia a escalada se ferre. E, se não for forte o suficiente, ele se fode do mesmo jeito, porque há o revide...a estratégia nuclear é a arte do “me segura se não te quebro a cara” do colégio...são as armas que existem para não serem usadas e, na mão dos Estados responsáveis, democráticos, não sujeitos a caprichos de loucos, são garantias de paz, por mais que isso pareça 1984 – “guerra é paz”.

Voltando a Baradei: seis meses depois de assumir o cargo, India e Paquistão se declararam potências nucleares. Depois foi a vez da Coréia do Norte, da Líbia e do Irã. E EM NENHUMA OCASIÃO, BARADEI EXIGIU QUE OS ACORDOS FOSSEM CUMPRIDOS, COMO FAZ, SEMPRE QUE PODE, COM ISRAEL.

Quando esse burocratazinho de meia tigela defende o direito de todos os países de desenvolver um ciclo nuclear completo, a um passo da bomba, ele relativiza a legitimidade dos Estados e põe, em pé de igualdade, estados párias e fascistas com democracias legítimas. É a “doutrina de equivalência moral” da ONU, pra quem W. Bush, o Carlo Bronco Dinosauro do Texas, e King Jong Il, maluco que comanda a Coréia do Norte, têm a mesma importância – e é óbvio que os nossas adorados esquerdistas amam odiar Bush – de quem eu também não gostam – chamando a maior democracia do planeta de Império (quem usa novilíngua agora, hein, hein?) mas não falam nada e não escrevem palavra sobre a Coréia, chegam a idolatrar Chavez e Kadaffi, que é assassino confesso, ao mandar quase 300 pessoas pro espaço quando ordenou o atentado a um avião da PANAM nos anos 80. Shakespeare já ensinava: “há método na loucura” (Hamlet, fala de Polônio sobre o príncipe).

Em sua defesa, Baradei diz que o julgamento dos Estados deve ser feito em cima das intenções manifestas: os EUA criaram armas, o Irã diz que quer só eletricidade. Pois armas nucleares nas mãos do presidente dos EUA são menos perigosas que um grama de urânio enriquecido na mão dos fascistas iranianos. De mais a mais, não é coincidência que os antigos socialistas também atacassem o Estado de Direito em nome das “boas intenções” do coletivismo...
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Postby Danilo » 12 Dec 2005, 19:15

Xiii... :laser:
Dúvida curta: diga-me mais sobre o "método na loucura".
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Postby mends » 13 Dec 2005, 12:51

Leia Hamlet
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Postby Danilo » 13 Dec 2005, 16:18

Mas 'Omlet' é chaaaato.
:esgotado:
Não tem uma versão 'Ovosmexidos'? Ou melhor, teria adapatação pra outro tipo de arte mais digerível, certo? Aquele 'Xeisquipir' que você me emprestou eu não gostei. Ou o jeito é esperar eu ficar mais velho pra ler 'tót tis bi madines, iet deris metodint?
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Postby mends » 14 Dec 2005, 07:19

tem hamlet em quadrinhos.
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Postby Danilo » 14 Dec 2005, 09:15

Opa, tá pra mim então.
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Postby Aldo » 14 Dec 2005, 17:19

Hamlet com Mel Gibson e Glenn Close...já falei dele aqui no Forum
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