Não conheço nem nunca ouvi falar do HQ original americano, mas parece interessante o tema...

Chega ao Brasil ´Guerra Civil´



Pouco mais de um ano depois de ter sido lançada nos Estados Unidos, a saga em quadrinhos Guerra Civil (Civil War) chega ao Brasil. Publicada por aqui pela Panini, a série mostra o evento que remexeu as bases do universo Marvel. Tudo a partir de uma contradição fundamental: afinal, sob os olhos da lei, o que separa um herói mascarado de um criminoso comum?

A partir da questão surge a tal guerra civil. Depois de um bando de heróis de segundo escalão devastar um bairro na costa leste dos Estados Unidos (matando centenas de pessoas), o congresso americano vota uma lei que obriga os heróis a se registrarem como funcionários do governo, assim, abrindo mão de suas identidades secretas. Nem todos aceitam a determinação. De um lado ficam os heróis pró-registro liderados pelo Homem de Ferro. De outro, aqueles a favor do anonimato heróico, tendo à frente nada menos que o Capitão América.

Mais pela idéia em si do que pela maneira como foi contada, Guerra Civil é imperdível para os fãs. O que a torna mais interessante para outros públicos é estar marcada pelo estigma de uma época em que se pergunta a definição do certo e errado e, por fim, do próprio heroísmo.

(texto completo em estadao.com.br)

eu comprei, mas vou ter que dar uma acelerada nos gibis da Marvel - tava rolando Crise Infinita na DC e minhas leituras Marvel estão quase um ano atrasadas....

Depois de ver o X-Men Origens: Wolverine (viewtopic.php?f=20&t=1568&p=13906) resolvi caçar pela net o gibi que já tinha visto (em PDF se me lembro bem) sobre o mesmo tema. Não achei ainda, mas lembrei de algo mais fácil de achar on-line: a série Guerra Civil.

O núcleo central da série são 7 gibis com bom conjunto de desenhos/cor/arte-final. Quanto a história: acontece bastante coisa. Peter Parker revela ao público que é o Homem Aranha (ou seria o contrário?)


Ele, inicialmente, entra no time do Homem de Ferro, que começa a caçar o Capitão América e demais super-heróis que se negam a virarem funcionários públicos. A briga é feia.


O quarteto-fantástico se divide, pois a Mulher Invisível e o Tocha não concordam com o rumo do conflito. Aparece um monte de personagens que eu desconheço pra cada lado da briga. Os X-Men parecem ficar neturos. No sétimo gibi, quando parece que o time do Capitão América vai vencer, ele se dá conta a briga passou dos limites e se rende...

Ou seja, no fim todo super-herói vira funcionário público americano. Só que a história não acaba aí. Além dos 7 gibis há mais de 90 gibis das "séries normais" (do Homem de Ferro, Capitão América, Wolverine...) que estão ligados a história da Guerra Civil. Em um desses há inclusive a morte do Capitão América.

Ahh... do Wolverine existe a série Origins e a série Origin. A Origin são 6 gibis que tratam da infância dele, como no filme que estreiou na última quinta. Ou pra ser mais específico, 3 dos 6 tratam da infância, pois nos últimos ele já é adulto. Mas como o tópico é outro, vai aqui o que li do baixinho invocado na mesma linha cronológica do Guerra Civil...

O Wolverine vai (quase) sozinho atrás de Pyro, o mutante que causou o incidente detonador do conflito entre os heróis. Descobre o envolvimento de uma corporação que ganha dinheiro limpando o estrago feito pelos conflitos de super/meta seres. A arte final e cores dos gibis são bem feitos mas o estilo do traço não me agrada muito por ser meio caricaturizado. O roteiro é legal. Logan abusa da capacidade de regeneração: pula de avião sem pára-quedas, é degolado, é incinerado... e sempre volta pra quebrar a cara do responsável.



Aliás, esses monitores mudernos de hoje em dia permitirem que toda a imagem do Windows seja girada 90º facilitando a leitura gibis, textos, jornais, portais da internet ou de qualquer coisa na vertical.

O pior resultado da Guerra Civil é que a revelação da identidade de Peter Parker faz com que os seus inimigos baleiem a Tia May. Pra salvar a tia, Parker aceita um pacto com Mefisto, que faz o tempo voltar em troca do "amor verdadeiro": ele e Mary Jane nunca se casaram.

Ou seja: patacoada do começo ao fim...