(http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=33677634)

Mas, anunciar uma parada Orgulho Hétero logo após a Orgulho Gay pode ser considerada uma "resposta"? Uma argumentação melhorzinha que achei sobre o assunto cita Mikhail Bakhtin:
Bakhtin diz que todo enunciado está inserido em um contexto histórico e social. As palavras, portanto, não têm correspondência "pura e direta" aos objetos e conceitos, e sim passam por toda a ideologia social corrente durante toda e qualquer comunicação. Uma pessoa com a camisa 100% negro não quer dizer "estou afirmando que minha descendência é inteiramente africana", e sim é um enfrentamento, do tipo "a sociedade diz que eu deveria esconder o fato de ser negro, mas estampo isso na minha camisa porque não tenho vergonha disso". Por isso que um negro com avô branco não necessariamente estaria mentindo usando a camisa, porque não se trata da correspondência lógica que o enunciado teria e sim de afirmar a sua raça num contexto em que ele deveria escondê-la ou pelo menos "atenuá-la", não chamar atenção para esta. A mesma coisa com "orgulho gay". Não necessariamente a pessoa está dizendo "ainda bem que sou gay, não agüentaria ser heterossexual", e sim "a ideologia dominante diz que eu deveria ter vergonha de ser gay, e eu discordo inteiramente...".
(http://www.interney.net/blogs/lll/2008/ ... v/#c126569)

E aí, o que acham?

Pelamordedeus!!!

Essa foi a explicação "melhorzinha"??????????????

Contexto social???????????????

Ideologização?????????????

A FAU está lhe fazendo muuuuito mal.

Cito outro grande filósofo, Juarez Soares: "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa".

Isso que vc transcreveu é uma coisa só: bullshit, e da grossa.

As palavras traduzem conceitos, não ideologias ou contextos sociais. Isso é discursinho esquerdista tonto.

Esse negócio de "ideologia dominante" me dá vontade de vomitar.

A parada do "orgulho gay" é só uma forma de chocar. E o choque é sempre uma provocação - como iria ser a parada do orgulho marofeiro.

Ninguém tem nada a ver com o que você faz em casa, de quem você gosta, seja de que sexo for. Mas eu tenho o direito de não ver travesti seminu em local público. Ou dois marmanjos/marmanjas se pegando. Do mesmo jeito que é horrivel ver um casal hetero se pegando em local público. "Get a room", como eles dizem na civilização.

O caminho para a tolerância tem dois lados, inclusive entender que um ser humano é IMPERFEITO e tem preconceitos, e tem direito a tê-los. Se sair da esfera do pensamento e partir pra agressão, para o abuso físico/moral, temos o Código Civil e o Penal para isso. Mas coisas como "100% negro" ou "orgulho gay" são formas de alimentar preconceito, não de eliminar. Porque não existe a outra via: "100% branco" dá até cadeia, se bobear...

Esse negócio de "ideologia dominante" me dá vontade de vomitar

Também não gostei não. Postei só criar polêmica.

Aliás, não é meio estranho alguém se dizer orgulhoso de alguma preferência, orientação ou do próprio biotipo? Do Houaiss: Orgulho - sentimento de grande satisfação sobre algo que é visto como alto e honrável; ou admiração pelo próprio mérito. E se fizesse a Parada do Orgulho Hétero Humilde? E a camiseta 100% terráqueo?

100% terráqueo?

By A SAIDERA?

Eu compro!

Hahaha
BOA!

e a cada 6 meses lança uma nova.

tb compro!

Mas eu tenho o direito de não ver travesti seminu em local público.

Pra continuar aumentando a entropia: e o carnaval?

Sem entropia: eu odeio carnaval. Acho um absurdo. Tenho direito a não ver bundas de modelos/manequins...

Com esse papo de Parada Hétero, estava lembrando do tal Projeto de Lei Complementar 122/06, que visa tornar crime o discriminação contra o comportamento homoafetivo. Achava que tal lei complementar impederia a livre expressão do pensamento, entrando em conflito com preceitos dos católicos apostólicos romanos. Mas além da livre expressão ser garantida pela Constituição, descobri que há a garantia de objeção de consciência. A objeção de consciência é a recusa ao cumprimento dos deveres incompatíveis com as convicções morais, políticas e filosóficas. O instituto jurídico dessa "greve do indivíduo" se dá em duas perspectivas: como escusa genérica de consciência (artigo 5º da Constituição) e, a possibilidade de escusa restritiva ao serviço militar (art. 143). Ou seja, pode-se pregar qualquer coisa e também se negar a prestar serviço militar.

O tal PLC 122/06 encaminhado ao Senado no início de 2007, passou por audiências públicas na Comissão de Direitos Humanos e parece que agora está na CAS Comissão de Assuntos Sociais. Pelo menos é o que se vê no site do Senado.

E a camiseta 100% terráqueo?

Pensando bem, pra ficar mais fácil de ler, seria melhor 100% humano. Terráqueo é muito longo.

100% humano eu nao compro. Da 100% terráqueo eu compro até pro Fernando.

idem

100% humano merece flag.....
remete a meigo....

Estava pensando no sentido 100% homo sapiens.

como eu disse: 100% terráqueo eu compro.

(minha sugestão pros caras que organizam a parada hétero)

mas aí vai atrair um monte de macho punheteiro!!!

O outro pelo menos deixa claro que o lance é pra ambos os sexos!