Aniversário de "casamento", e fomos de abelhudos em mais um restaurante do Fasano, desta vez o Parigi (no ano passado foi o Nonno Rugero).
E sabe duma coisa? Acho que prefiro o Nonno.
O restaurante é lindo, sofisticado, um belo ambiente. Garçons extremamente corteses, um espetáculo. Talheres de prata, copos de cristal etc etc.
O couvert é simples na variedade, mas beira a perfeição no sabor. Um dos pães mais saborosos que provei, chega quentinho à mesa, sempre. Manteiga clarificada, um patezinho de ervas regado a um bom extra virgem. Chips de mandioquinha. O ponto negativo ficou por conta do indefectível patê de fígado. Indefectível porque parece que chefs simplesmente adoram miúdos...
De entrada pedimos uma polenta fresca com brie, esse sim o ponto altíssimo da noite. Divino. Coisa de louco mesmo.
Pratos principais: filet mignon com molho de gorgonzola doce acompanhado por batatas souté, e um paillard de fillet com molho de limão e croquetes de batata. Aqui que eu acho que pegou.
Estavam deliciosos. Foram bem servidos. Estavam no ponto certo, com a cor certa, a textura correta, na temperatura certa. Mas eram muito simplezinhos. Penso que, no fim, eu queria uma epifania gastronômica (e paguei por uma aliás) e me entregaram "apenas" uma deliciosa refeição.
Não posso deixar de citar o Luis Pato Bagas 2005 que acompanhou a refeição, delicioso.
Sobremesa: creme brulée com amêndoas - bom, mas igual a todos os outros. Já o tiramisú não, realmente único, o melhor que já comi.
Café ótimo também.
Uma refeição que, se fosse em outro lugar, seria inesquecível. Mas eu esperava mais.
200,00/pessoa.