Esse é o título de uma matéria que saiu no Estadão essa semana. O cara diz que vai no Promocenter pra comprar um CD Player e:

"Para minha surpresa, não encontrei nem um aparelho desse tipo. (...) 'Esse não vende mais, né? Velho... Melhor MP3. Compra?', insistia o vendedor, num português mandarínico. Fiquei olhando para ele, pensando como são antenados esses orientais. Os japoneses inventaram o walkman nos anos 70. Os coreanos criaram o MP3 player nos anos 90. E agora os imigrantes chineses decretam a morte iminente do CD player. (...) resolvi então apelar para o outro extremo da cadeia alimentar digital. Troquei a economia informal do Promocenter pela sofisticação da Fnac. Lá, achei alguns aparelhos à venda. Mesmo assim só havia meia dúzia de modelos, espremidinhos num canto da seção de mini-systems. 'Eles têm pouca saída', justificou-se a vendedora. Comprei um aparelho sentindo-me uma espécie de dinossauro. Quando cheguei ao jornal fui dar uma olhada nas lojas virtuais da internet. O cenário não era melhor. Meia dúzia de modelos à venda. Nada mais."

Será que o MP3 vai dar cabo no CD? Hoje passei num Carrefour, e para minha surpresa vi um MP3 Player mais barato que o único Discman da Panasonic à venda. Era de uma marca estranha, é verdade, mas era coisa de R$200 contra R$260. Caramba...