Pq se aproveitar do fato que as pessoas PRECISAM de nota para leva-los (com a desculpa de classes "especiais" = os exercicios da prova) ao centro de lobotomia dos manos é deplorável...

mesmo assim as pessoas podem escolher não ir, assim como se o Elói é simpatizante do movimento, ele pode escolher fazer o que quiser na organização.

Sem dúvida, mas não deixa de ser deplorável por que ele tem o direito... Como diria vc, é ético, mas amoral

não. ter um direito a fazer o que se quer, desde que dentro da Lei, e manter o direito de escolha das pessoas, é uma invariante axiológica.

Pensa o seguinte: e se o Elói chamasse a galera pra ir tomar uma breja e ali, na mesa do bar, desse os exercícios da prova, e ainda pagasse a breja de quem não podia pagar. Seria, como vc diz, imoral?

Os valores não podem se dobrar às circunstâncias. Se sucumbem, aí é que ético, mas imoral. Mantidos os valores da liberdade de escolha e de que ninguém tem anda a ver com que o Elói faz fora da Escola, não é imoral.

Pois e´, mas isso acaba sendo uma espécie de favorecimento de uma determinada "classe". Ou seja, suponho que eu sou judeu e sou proibido por minha religião de ir nos manos Opus, ainda mais num sábado. Estou em desvantagem, não? O fato que o sujeito é professor de uma universidade coloca ele numa posição delicada...

Ou seja, suponho que eu sou judeu e sou proibido por minha religião de ir nos manos Opus, ainda mais num sábado.

ainda assim é uma escolha. e o fato de ser professor de universidade, mesmo pública, não tira "graus de liberdade" dele. e se o cara fosse gay e desse a prova pros caras que fungassem no cangote dele?

e se o cara fosse gay e desse a prova pros caras que fungassem no cangote dele?

Seria imoral igual. Nos EUA, por exemplo, se descobrem que vc é monitor e sai com uma aluna, está FORA!!

se descobrem

se não descobrem, deixa de ser imoral?

se não descobrem, deixa de ser imoral?

Fala sério vc entendeu meu ponto...

entendi seu ponto, mas estou realmente questionando.

Claro que não... Meu exemplo foi só para dizer que em países sérios levam a igualdade de oportunidades e a honestidade a sério!

seu exemplo foi realmente bom. mas eu ainda custo a ver desonestidade nesse comportamento desse professor...ele anunciava a todos? era livre o acesso? o preço a pagar era só aguentar o proselitismo? se todas as respostas forem SIM, a oportunidade de escolha se estabelece e a situação é muito diferente dum T.A. comendo uma minazinha e caguetando tudo pra ela...

a oportunidade de escolha se estabelece e a situação é muito diferente dum T.A. comendo uma minazinha e caguetando tudo pra ela

Bom, em principio ele poderia comer TODAS as minazinhas, e o princípio de igualdade também estaria OK

Voltando ao Código, hehe
Só pq eu não dei minha opinião e eu gosto de fazer isso...
Depois de muitas contradições interiores me rendi ao modismo de ler o livro, porque ele sempre estava em exemplos nas aulas de literatura, não citado pelos professores mas pelos alunos. Lendo os primeiros capítulos percebi a burrice que fiz, não havia um personagem convincente, uma história bem narrada, etc. Mas então, a teimosia foi maior e eu empurrei com a barriga (a leitura) até chegar o dia de entregá-lo, mas que então eu iria renová-lo... e todos os exemplares estavam reservados...
Não finalizei a leitura devido à forças maiores e o filme devido à minha própria força, uma qualidade dos infernos de ruim e uma atuaçãozinha medíocre do Tom Hanks, sem contar aquele sotaquezinho inglês-francês da protagonista par do Hanks...
Conclusão: o livro é uma nóia e o filme, uma noiada...

"Tio, aperta o 15?"