SPACE SHIP ONE

Novidades, informática e internet

Postby mends » 22 Jun 2004, 13:43

LINK PRA NOTÍCIA: :P :danilo:

<a href='http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2206200401.htm' target='_blank'>http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2206200401.htm</a>

NOTICIA:

Às 12h15 de ontem (horário de Brasília), a nave americana SpaceShipOne pousou no deserto de Mojave (EUA) após realizar um feito histórico: tornar-se a primeira nave privada tripulada a romper a barreira do espaço.
Conduzida pelo piloto de testes Mike Melvill, a nave, lançada de um avião chamado White Knight, subiu a 120 metros acima da fronteira convencionada entre a atmosfera e o espaço (100 km) e depois planou tranqüilamente até o chão. "Foi uma experiência quase religiosa", disse o piloto após o vôo suborbital, que durou 1h30.
O pouso, que foi comemorado pelas milhares de pessoas que se amontoaram no aeroporto de Mojave (160 km a norte de Los Angeles), representou o sucesso do esforço comandado pelo engenheiro aeroespacial Burt Rutan (e sua companhia, a Scaled Composites) e patrocinado por Paul Allen, magnata co-fundador da Microsoft. O financiamento veio através do projeto Tier One, no qual Allen já teria investido cerca de US$ 50 milhões.
Depois de fazer história com o vôo de ontem (o quarto da nave, que antes só havia alcançado 65 km), a equipe agora se prepara agora para buscar o Prêmio X Ansari -US$ 10 milhões a quem lançar uma nave espacial suborbital para três pessoas duas vezes num intervalo de duas semanas.
Embora tenha se tornado a favorita ao romper a fronteira do espaço, a SpaceShipOne teve ontem alguns problemas que podem adiar uma eventual tentativa de ganhar o prêmio, disputado por 27 equipes de sete países.
Segundo Melvill, os controles ficaram um pouco emperrados no lançamento, mas não o suficiente para que ele tivesse de abortar. Isso levou a nave, no entanto, a andar cerca de 35 km fora do curso programado e não alcançar a altura planejada de 110 km. Um pedaço de cobertura protetora também teria saído do lugar.

Turismo espacial
A idéia do Prêmio X é baratear o acesso ao espaço e viabilizar o turismo espacial -feito hoje apenas com o envio de turistas à ISS (Estação Espacial Internacional) em naves russas Soyuz. Um vôo desses custa US$ 20 milhões por turista, que até agora só foram dois: o americano Dennis Tito e o sul-africano Mark Shuttleworth.
Já as passagens comercializadas por algumas das equipes participantes do Prêmio X ficam por volta dos US$ 100 mil. A expectativa é a de que o barateamento faça crescer o mercado e estimule a evolução da tecnologia espacial.
"Futuros vôos na SpaceShipOne poderão levar até seis passageiros a 150 km de altitude", diz Rutan, que, além da nave, desenvolveu o avião Voyager -o primeiro a dar a volta ao mundo sem parar para reabastecimento, em 1986.
Os vôos suborbitais do Prêmio X são as coisas mais simples que se pode fazer em astronáutica. Apenas dois astronautas cumpriram missões com esse perfil -Alan Shepard e Gus Grissom, os primeiros americanos a irem ao espaço. Seus sucessores, a começar por John Glenn, em 1962, realizaram vôos orbitais (em que a velocidade da nave atinge os 28 mil quilômetros por hora). No caso dos programas espaciais russo e chinês, os primeiros vôos já foram orbitais (Iuri Gagarin, em 1961, e Yang Liwei, em 2003).
Vislumbrando o fim da competição, os organizadores da premiação já estão pensando em como manter a bola rolando.
Está em andamento um plano para criar uma competição anual entre as equipes do Prêmio X, chamada Copa Prêmio X. A ser realizada no Novo México (o acordo já foi firmado), a disputa envolveria os grupos em esforços de lançamento para ver quem consegue levar mais gente, voar mais alto e mais rápido. Seria uma espécie de "Fórmula 1 espacial".
Inspirada pela iniciativa do Prêmio X, a Nasa (agência espacial americana) também pensa em promover disputas similares.
"Poderemos oferecer até US$ 30 milhões em prêmios para encorajar missões comerciais que possam orbitar a Terra ou alcançar a Lua", disse ontem Michael Lembeck, do escritório de sistemas de exploração da Nasa. A nova tendência é recomendação da comissão que avaliou recentemente a viabilidade do plano espacial de George W. Bush (enviar humanos à Lua até 2020 e então ir a Marte).
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby Danilo » 22 Jun 2004, 13:55

<span style='color:teal'>Mas eu já vivo no mundo da <span style='font-size:14pt;line-height:100%'>Lua</span>!</span>

Na época que eu estava escrevendo o primeiro capítulo de Saidera 2010 eu tinha umas previsões sobre turismo espacial, que não lembro agora. Mas acho bem provável que a grande maioria de nós nunca vai fazer turismo espacial. Afinal, conhece alguém que pelo menos já vou de Concorde?

<span style='font-size:8pt;line-height:100%'><span style='color:teal'>Obrigado pelo link, assim pude ver a foto da StarShipOne</span></span>
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Postby mends » 22 Jun 2004, 14:00

é diferente: na nossa idade, para termos voado de concorde, nossos pais deveriam ter dinheiro na década de 70, o auge do bichão. Além disso, o concorde foi simbolo de uma tendencia que nao decolou: avioes supersonicos. a preferencia do publico foi por mais conforto, e menos velocidade. Isso fez com que não houvesse investimento sificente na tecnologia para que ele a barateasse, não havia massa crítica de usuários. Pode ser diferente no caso de viagens espaciais, e ai seria brelativamente barato quando eu tiver uns 70 anos...vc tá comparando maçãs com laranjas, essa comparação de inovações não é imediata, depende do nivel de adoção, da curva de aprendizado da tecnologia, de tantas coisas q não caberiam aqui.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby Danilo » 22 Jun 2004, 14:05

O que eu quiz dizer com o Concorde é que o turismo espacial não deve "pegar" aqui no Brasil, muito menos entre as pessoas que eu conheço.
Se não me engano, a aviação comercial se popularizou bastante nos últimos 30 anos, com as aeronaves a jato. E apareceram muito mais rotas intercontinentais. Ainda assim dá pra contar nos dedos quantas pessoas na minha família fizeram algum voô intercontinental.
User avatar
Danilo
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 3230
Joined: 10 Sep 2003, 22:20
Location: São Paulo

Postby mends » 22 Jun 2004, 14:48

bom, aí vai das aspirações de cada um. Fazer uma viagem espacial é uma das coisas que tenho que fazer antes de morrer.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí

Postby mends » 22 Jun 2004, 14:54

puta argumento bosta esse meu! o que quero dizer é que, se vc alcançar um certo padão de vida E uma viagem espacial custar o mesmo que uma viagem à Europa, vc faria... ;)
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
After all these years I'm still alive."

Joey Ramone, em uma das minhas músicas favoritas ("I Believe in Miracles")
User avatar
mends
Saidero MegaGoldMember
Saidero	MegaGoldMember
 
Posts: 5183
Joined: 15 Sep 2003, 18:45
Location: por aí


Return to Tecnologia

Users browsing this forum: No registered users and 2 guests