Como ela passou o final de semana fora de São Paulo, contatou o 0800 da TIM na volta, noite de domingo (04/02). Nessa tentativa, foi transferida para diversas pessoas, ficou aguardando na linha muito tempo para ser atendida ou enquanto verificavam alguma coisa e algumas vezes a ligação chegou a cair. Ao longo das ligações, disseram que deveria ser problema no aparelho ou no encaixe do chip. Outras vezes, informaram que talvez o desvio de chamadas estivesse ativado, enviando as chamadas para outro número. Sob essa hipótese, insistiram se, antes do problema, haveria alguma ligação de alguém se passando pela TIM e pedindo pra que digitasse alguns números, mas não foi o caso. Mesmo assim, ela tentou desativar o suposto desvio de chamadas digitando alguns códigos, mas o retorno era sempre o mesmo ("sem rede"). Depois de perder algum tempo, o problema não foi resolvido. Nesse mesmo domingo mandei um SMS pro número dela e tive uma resposta que achava ser dela. Não era, pois pouco depois uma mulher me liga pergutanto quem eu era e pra quem tinha enviado o SMS.
Na segunda-feira (05/02) minha irmã foi na loja da TIM do Ibirapuera. O funcionário disse que o problema só poderia ser resolvido pela central de atendimento. Ela ligou. Nada de resolver. Então ela solicitou o bloqueio do número mediante a criação de uma senha para futuro desbloqueio, a fim de evitar surpresas futuras de ligações registradas indevidamente. Na quinta-feira (08/02), ela foi a um quiosque da TIM no Iguatemi, e trocou o chip. Eis que o celular voltou a funcionar, mas começaram a ligar a cobrar repetidas vezes. Como se isso tudo não bastasse, ao receber a conta de fevereiro (21/02), veio a bagatela de de R$ 1.706,90 (quando normalmente gira em torno de R$ 50,00)! A fatura incluía centenas de ligações para números desconhecidos e utilização de outros serviços entre o dia 02/02 e 06/02, mesmo depois da minha solicitação de bloqueio do número. Novamente contato com a central de atendimento, encontrando os mesmos problemas anteriores: transferências, esperas na linha, blá, blá, blá e ligações caindo...
Então ela identificou uma troca de chip no dia 2. Conforme explicações do funcionário, essa troca somente pode ser feita nas lojas mediante a apresentação de documento com foto. Fraude? Outra falha foi a de que, algumas horas depois do bloqueio solicitado, o número foi desbloqueado e a pessoa que utilizava o número indevidamente voltou a fazer chamadas livremente. Segundo o sistema da loja, o desbloqueio ocorreu devido à falta de pagamento da conta. Desde a linha foi comprada, porém, a conta era paga por débito automático e estava sempre em dia.
E dá-lhe ligação pro atendimento pra tentar saber em que loja foi feita a troca indevida de chip para poder abrir um BO. Mas informaram que não era possível conseguir essa informação. No dia seguinte (23/02), ela conseguiu abrir um protocolo de contestação da conta, quando o atendente informou que a resposta seria em até 30 dias e que não seria precisario pagar a conta, já que a contestação era antes do vencimento. Pra encutar a novela, ela até tem usado normalmente o número, mas espera o resultado da contestação das contas, pois essa semana veio a conta com cobrança de fevereiro mais juros! Dá pra acreditar?
