As duas gigantes do hambúrguer irão se enfrentar no mercado brasileiro: o maior concorrente mundial do McDonald's, o Burger King, decidiu finalmente entrar no país. Em um comunicado enviado ontem à imprensa, a Burger King Corporation confirmou que fechou contrato com o empresário e pecuarista brasileiro Luiz Eduardo Batalha, que será o franqueado da rede no país.
A meta é abrir 50 restaurantes no Estado de São Paulo nos próximos cinco anos. Nem Batalha nem o presidente para a América Latina da multinacional americana, Julio Ramirez, quiseram se pronunciar a respeito.
A competição com o McDonald's, a maior rede de fast-food do mundo, com um faturamento de US$ 17,1 bilhões em 2003, não será fácil para o Burger King, cujas vendas mundiais totalizaram US$ 11,1 bilhões no ano passado. O McDonald's, que completará 25 anos no Brasil neste ano, reviu para cima sua meta de vendas no país diante da forte recuperação registrada desde o segundo trimestre.
A subsidiária brasileira projeta agora crescer 10% em relação a 2003, quando faturou R$ 1, 7 bilhão. Se confirmado, esse será o melhor resultado desde o início do Plano Real. Inicialmente, o McDonald's previa fechar o ano de 2004 com um aumento de 3% no faturamento.
O Burger King chega no país no momento em que o McDonald's colhe os resultados de uma reestruturação mundial, iniciada no ano passado, para revitalizar a empresa. As medidas incluem diversificação do cardápio, que incorporou itens mais saudáveis, como saladas e sucos, e uma política agressiva de promoções para atrair clientes.
Depois de abrir dezenas lojas por ano na década de 90 no Brasil, o grupo também deixou de expandir a rede de restaurantes e concentrou o seu foco no aumento de vendas na mesma base de loja. No fim de 2003, 30 restaurantes foram fechados de um só vez no país. Hoje, o McDonald's possui 1.276 pontos-de-venda no Brasil, entre restaurantes, quiosques e McCafés.
O grupo também diminuiu a rede de lojas franqueadas. Os problemas enfrentados depois de 1999, com a desvalorização do real, e a retração nas vendas nos anos seguintes, acirraram os conflitos com um grupo de 37 donos de restaurantes brasileiros, que acusa a corporação americana de cobrar tarifas abusivas.
Em uma entrevista ao Valor, há cerca de 15 dias, na sede do McDonald's, em Oak Brook, nos Estados Unidos, o presidente para a América Latina do McDonald's, José Armario, afirmou que espera resolver esses conflitos contratuais na Justiça "o mais cedo possível". Mas, segundo ele, problemas desse tipo só existem no Brasil. "Esses franqueados estão se aproveitando da morosidade da Justiça brasileira enquanto podem. Eles continuam utilizando a marca McDonald's sem pagar nada por ela", disse.
No Brasil, a entrada do Burger King não causou surpresa. "Nossos maiores concorrentes são os informais. Todos os competidores que gerem empregos formais, paguem impostos e se preocupem com a segurança alimentar são bem-vindos", respondeu Alcides Terra, vice-presidente de recursos humanos e franquia do McDonald's.
Um dos principais desafios do Burger King será desenvolver uma rede de fornecedores locais. Batalha, que será o franqueado brasileiro da rede americana, é dono da Chalet Agropecuária. O primeiro contato entre o pecuarista e a multinacional americana ocorreu ainda em 1992, quando o empresário procurou o Burger King para oferecer-se como fornecedor global de hambúrguer.
Esperava-se que o Burger King, que já está presente em vários países da América Latina, como a Argentina, viesse ao Brasil durante os tempos áureos tempos do Plano Real, quando outras cadeias de fast-food investiram no país. Muitas sem sucesso, como a Subway.

Beeeeeem, amigos da rede globo....

Galvão Bueno e Hélio Castroneves são sócios da Burger King no Brasil
Claudia Facchini De São Paulo



Paulo Dias deixou o McDonald's para dirigir a BGK, a franquia do Burger King
O tão esperado desembarque no Brasil da Burger King, a número dois do hambúrguer no mundo, está agitando a indústria de fast-food. Os famosos que estão por trás da cadeia americana causam uma surpresa ainda maior. Além do empresário Luiz Carlos Batalha, são sócios da franquia no país o corredor Hélio Castroneves e o apresentador esportivo Galvão Bueno, segundo apurou o Valor.
Procurados, assessores da multinacional americana, do piloto e do comentarista não se pronunciaram a respeito ou confirmaram as informações. Mas é esperado que um anúncio formal seja feito em breve. Na semana passada, a Burger King Corporation divulgou uma nota à imprensa, comunicando que havia fechado contrato com a BGK do Brasil, que será a franqueada da rede no Estado de São Paulo e tem, entre os seus sócios, o pecuarista Luiz Carlos Batalha.
Os planos de Castroneves, Galvão Bueno e Batalha são ambiciosos. A BGK quer abrir 50 restaurantes em cinco anos e enfrentar a predominância da número um do hambúrguer, o McDonald's, que está há 25 anos no Brasil. As vendas do McDonald's no país devem se aproximar de R$ 2 bilhões neste ano.
Outra rede cuja entrada é aguardada há anos é a Starbucks. O anúncio da vinda da Burger King reacendeu os rumores sobre a entrada da rede de cafeterias no país, mas Pablo Arizmendi, vice-presidente de desenvolvimento de negócios para a América Latina, afirma que não existe nada concreto por enquanto.
"Estamos em um estágio inicial na nossa estratégia de crescimento na América Latina. Abrimos lojas em Porto Rico, México, Peru e Chile. Estamos entusiasmados com as oportunidade da Starbucks no Brasil, mas atualmente não temos nenhum comunicado a fazer", disse o executivo.
O mercado brasileiro também voltou a ser alvo de outras cadeias de restaurante que já se aventuraram no país nos anos 90. A KFC, a Subway , a Pizza Hut e a Domino's estão de volta e dizem que enterraram o passado, quando se confrontaram com problemas de todos os tipos, desde adequação dos produtos até a gestão dos negócios pelos franqueados brasileiros.
A Pizza Hut acaba de assinar um contrato com um franqueado no Rio de Janeiro, marcando sua volta à cidade. Em 1997, o antigo franqueado da rede na capital fluminense fechou de uma só vez todos os seus 18 restaurantes. Nos últimos cinco anos, a história da Pizza Hut tem sido muito diferente daquela dos anos 90, afirma Jon Aboitz, gerente de desenvolvimento de negócios da Yum Brands!, grupo americano que controla, além da Pizza Hut, a KFC e a Taco Bell.
Depois de passar por um processo de reposicionamento da marca, em que a Pizza Hut abandonou o conceito de fast-food e passou a adotar o modelo batizado de "casual dinner", com foco em restaurantes, a rede agora inicia uma nova fase de expansão no país, mais agressiva mas ainda cautelosa. Hoje, são 64 restaurantes e a meta, diz Aboitz, é abrir cinco lojas em 2005. "Não abrimos loja por orgulho, para ter quantidade. Só abrimos lojas que podem dar certo", diz o executivo.
Isto explica os sete anos de espera para voltar ao Rio de Janeiro, onde o novo franqueado da Pizza Hut é um egresso do sistema McDonald's. Para implementar seus restaurantes no Brasil, a Burger King também foi buscar a experiência da líder do setor. A franquia da rede conta com dois ex-executivos do McDonald's no Brasil, Paulo Dias e Fabiano Strelow, indicando que a competição será acirrada.
Segundo fontes do setor, o McDonald's já teria montado um "plano Burger King" para enfrentar o novo competidor e começou a reformar restaurantes que ficarão próximos aos de seu concorrente. Um dos primeiros Burger King deve se aberto no shopping Ibirapuera, em São Paulo.
Alcides Terra, vice-presidente de RH e franquias do McDonald's, nega a existência de uma estratégia especial. "Vamos iniciar um mutirão de reformas, com a remodelação de 21 restaurantes até o fim do ano. Mas isso já estava previsto e faz parte do 'Plano para Vencer'", disse Terra, referindo-se ao programa de revitalização implementado mundialmente pela corporação. A entrada de outra cadeia de hambúrguer, afirmou o executivo, ajudará fortalecer a indústria de fast food.
Assim como o McDonald's, o Burger King, que também introduziu saladas no cardápio, é alvo dos manifestantes anti-hambúrger e antibatatas fritas nos EUA. "Como somos os líderes, o McDonald's também é sempre o mais atacado, mas convivemos com isso. É o ônus da liderança", disse Terra.
Os executivos da Burger King contam com o apreço dos brasileiros à carne bovina para enfrentar o Big Mac. "A grande diferença do Whopper, o carro-chefe do Burger King, é que o nosso hambúrguer é grelhado e não frito", afirma Paulo Dias, diretor geral da BGK do Brasil. A briga do Whopper com o Big Mac é ferrenha na mídia americana. Nos seus comerciais, o Burger King chega a fazer referências diretas ao Big Mac para mostrar que o Whopper é maior.
Enquanto os dois pesos-pesados do hambúrguer travam uma queda-de-braço, a Subway aproveita o espaço para se mostrar como uma alternativa "mais saudável", afirma Frederico Lanat, que dirige a subsidiária da rede americana no Brasil. Lanat é ex-operador de uma loja da Subway em Salvador, uma das poucas que se manteve aberta mesmo com os percalços enfrentados no país.
Em 2001, o master franqueado da Subway no Brasil abandonou a operação, deixando orfãos os franqueados. Daquela época, só sobreviveram quatro lojas. Em 2003, a matriz americana decidiu abrir uma subsidiária no Brasil, para relacionar-se diretamente com os franqueados. "Os problemas enfrentados no Brasil foram de gestão e não de mercado ou produto", afirma Lanat. A Subway, que hoje reúne 17 lojas, já vendeu outras 22 franquias no país.

Inaugurado ontem um Burguer King na Av. Santo Amaro com Hélio Pellegrino. Passando pela porta por volta do 12h20 já tinha uma fila que chegava na rua. Mas o que impressiona mesmo é que semana passada não tinha nada no terreno além de uns tapumes. Parece que foi usado "Burker King semi-pronto em pó", feito só com a adição de água e 5 minutos de fervura.

Estava passando e vi que a fila não estava chegando na porta, por volta das 20h. Pensei: agora vou conhecer esse treco. Pedi um combo economico com o hamburguer supremo. Gostei do sanduíche. Melhor ainda que o refrigerante é free refill! Outra coisa notada é que o lugar é mais agradável do que o Mac. Isto é, as cores e a decoração são melhores. Não sei se isso é padrão, ou é pelo fato de ser uma loja nova num ponto "xiqui".

puta que pariu... o cara já está até reparando em decoração...
ou melhor, design de interiores... totalmente baitola...

Tsc, tsc, tsc... totalmente...

???
O Danilo SEMPRE repara em decoração, não vê a descrição da academia?
E, como o Telles não vai me deixar mentindo sozinho, o Danilo fica na aula escrevendo comentários sobre as roupas dos professores, cabelos das eventuais garotas perdidas que estejam numa aula da elétrica etc.

Mas isso não quer dizer que seja boiola. É um flag que deixa ele sensível, que se somado a outros, aí sim.....

Danilo, atualize-se, na tabela de Flags

O Danilo SEMPRE repara em decoração, não vê a descrição da academia?
E, como o Telles não vai me deixar mentindo sozinho, o Danilo fica na aula escrevendo comentários sobre as roupas dos professores, cabelos das eventuais garotas perdidas que estejam numa aula da elétrica etc.

Verdade, eu sempre fui observador. Mas nunca comentei sobre roupas de professores nem cabelos de perdidas não! O mais parecido com isso foram os seguintes diálogos:

Vou comprar uma bateria (gíria saidera para mochila) igual a sua, que essa pasta de notebook está me matando!
Faz você andar torto, né?
Sim (e mostra como fica com os ombros).
E tem a idade chegando também... daqui a pouco está andando de tênis com roupa social!
Haha... é.
Ou tênis e pochete com roupa social. Igual meu pai.

Noutro dia, num chat via papel na aula:

Essa minazinha não parece bruxa de conto de fadas?
Parece é uma baranga mesmo.
Verdade.

Essa sua amostra estatística, além de pequena está meio viciada, não?

Não.