ECONOMICS & FINANCE 101

Assuntos relacionados ao seu dinheiro.
Como Aplicar Seu Dimdim
Devo comprar dólar?

Postby tgarcia » 03 Apr 2006, 18:16

Ganhar a Copa provoca crescimento na economia, diz estudo
<span style='color:blue'>[I]e ajuda a reeleger presidente, diz Thiago</span>[/I] :D

Segundo o levantamento, o país que é campeão mundial tem um crescimento adicional de 0,7% na economia.
Marina Guimarães


BUENOS AIRES - A Copa do Mundo produz impactos na economia muito mais do que se pode imaginar e não é só no país anfitrião. Os técnicos do departamento de economia do banco ABN Amro fizeram um levantamento do quanto um país pode lucrar com o Mundial de futebol. A equipe deixou de lado a análise tradicional de medir o impacto do evento na Alemanha, que deve lucrar cerca de US$ 6 bilhões com sua organização, para se perguntar sobre o que acontece na economia do campeão.

Faltando pouco mais de dois meses para o início da Copa na Alemanha, os economistas se basearam no que ocorreu em edições anteriores do Mundial e concluíram que "os efeitos em nível macroeconômico ou financeiro não são significativos para transformar uma recessão em um boom, mas não devem ser subestimados."

Segundo uma das conclusões do levantamento,<span style='color:red'> "o campeão do mundo tem como prêmio agregado na economia, um bônus de 0,7% de crescimento adicional, em média, e o vice-campeão ganha 0,3% de margem adicional comparado com o ano anterior."</span>
No entanto, os economistas perceberam que essa regra também já teve duas grandes exceções. Uma foi no Mundial de 1974, na Alemanha, e a outra aconteceu em 1978, na Argentina, ocasiões em que ambos anfitriões foram campeões mas sofreram recessões logo depois da Copa.

"Há um impacto nos consumidores com o denominado sentir-se bem do país vencedor. Consumidores alegres estão mais inclinados a gastar mais", diz o estudo, completando que a seleção campeã joga mais partidas, havendo mais atividade nos bares e restaurantes do que nos demais países, além de um mercado adicional de souvenirs, DVD, camisetas, etc.
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Postby mends » 08 May 2006, 17:00

Morales e a teoria dos jogos
JOSÉ ALEXANDRE SCHEINKMAN

Pela terceira vez em 70 anos, a Bolívia nacionalizou suas reservas de petróleo e gás natural. Diferentemente das duas primeiras ocasiões, em que os principais alvos foram empresas norte-americanas, desta vez a maior vítima foi a Petrobras.
A decisão da Petrobras de suspender, por enquanto, novos projetos na Bolívia é sensata. Mais ainda, é o único procedimento que protege os interesses dos seus acionistas, em particular dos minoritários, no Brasil e no exterior. A Petrobras tem ADRs listadas na Bolsa de Nova York e, por lei, seus diretores têm a obrigação de defender o patrimônio da empresa.
Essa é uma boa notícia para todos os brasileiros. Se o presidente Lula quiser subsidiar a política de Evo Morales, terá que fazê-lo com recursos do Orçamento e não poderá esconder e dividir os custos, obrigando a Petrobras a pagar a conta. E, como os políticos relutam mais a gastar quando as despesas são transparentes, o preço final da atual política externa vai ser menor.
Além de expropriar a propriedade das empresas estrangeiras, o governo de Morales quer renegociar o contrato vigente para o fornecimento de gás. Segundo esta Folha, autoridades bolivianas sugeriram elevar o preço em 45%. No médio prazo, seria muito danoso para o Brasil perder o acesso ao gás boliviano, que constitui 50% do consumo nacional. Por outro lado, a exportação de gás natural representa 18% do PIB da Bolívia, e a sua suspensão, mesmo que temporária, arrisca jogar o país numa crise econômica profunda.
Situações dessa natureza em que as diferentes partes barganham para chegar a um acordo são estudadas sob diversas óticas. Os economistas utilizam a teoria dos jogos para tentar entender as forças que influenciam o resultado final.
O estudo da barganha utilizando a teoria dos jogos foi iniciado na metade do século passado pelo futuro Prêmio Nobel e personagem do filme "Uma Mente Brilhante", John Nash. Os trabalhos mais recentes nesta literatura enfatizam que cada parte na negociação tem conhecimento imperfeito dos objetivos e custos do adversário. Por isso, é do interesse de cada participante enviar um sinal exagerado do seu custo de aceitar um pacto menos favorável. Da mesma forma, é também do interesse das partes passar a impressão de que possuem alternativas relativamente boas a um acordo. Em muitos casos, vale a pena tomar medidas que dificultem fazer certas concessões no futuro.
Nesse contexto, entende-se o espetáculo midiático da ocupação militar das instalações petrolíferas, que tornou muito difícil qualquer recuo na expropriação. As referências assíduas das autoridades bolivianas a promessas de campanha também fortalecem a sua posição de barganha. O mesmo ocorre quando o presidente Morales aparece com o "irmão maior" Chávez -nesta quinta feira passada, por cortesia do presidente Lula-, porque a Venezuela possui os recursos técnicos e financeiros para ajudar a Bolívia se, ao contrário do esperado, houver rompimento com o Brasil. O presidente da Petrobras também emite os sinais adequados quando lembra as obrigações da empresa com seus acionistas e com as distribuidoras.
Infelizmente, não pode se dizer o mesmo sobre as afirmações do presidente Lula ou de seus auxiliares em política externa, que dão a impressão de desejar uma composição a qualquer preço. Sem optar para o confronto inútil, os nossos dirigentes precisam dar declarações públicas que prometam que os detalhes do acordo determinarão o futuro das relações entre os dois países.
É surpreendente, mas os bolivianos parecem compreender melhor como conduzir essa negociação.



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José Alexandre Scheinkman, 58, professor de economia na Universidade Princeton (EUA), escreve quinzenalmente aos domingos nesta coluna.
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Postby mends » 08 May 2006, 17:34

da ISTOÉDINHEIRO

Homens de prata
Bill Gates, Warren Buffet e George Soros elegeram o me tal do futuro e estão investindo bilhões. Por quê?



Bill Gates e Warren Buffet têm não uma, mas algumas coisas em comum. São bilionários. Doam fortunas para instituições beneficentes. E estão investindo pesado em prata. No ano passado, o fundador da Microsoft vendeu 61 milhões de ações da fabricante de software por cerca de US$ 1,5 bilhão para investir na produtora de prata canadense Pan American Silver. Por sua vez, Buffet já comprou 130 milhões de onças do metal. Ao custo atual de 12,5 dólares a onça, é um investimento igualmente impressionante, de US$ 1,6 bilhão. Assim como eles, o gestor de fundos George Soros tem dedicado parte de seu tempo e de seus recursos a este mercado. Soros detém hoje cerca de 25% do capital de uma mineradora chamada Apex Silver, que tem um projeto na famosa mina boliviana de Potosi e reservas de 470 milhões de onças. Por trás do interesse do tecnólogo, do megainvestidor e do mais famoso especulador do mercado internacional há uma avaliação comum sobre o potencial de valorização da prata, baseada no esperado crescimento da demanda pelo metal para tecnologias elétricas (em pilhas, por exemplo), medicinais (drogas bactericidas), construção de navios e aviões, além de joalheria.

Arte: Evandro Rodrigues


Soros: é sócio de mina com participação de 25%


Graças a sua condutividade e resistência à oxidação e ao calor, a prata é utilizada em um número crescente de indústrias. Mesmo assim, o mercado mundial deste metal é modestíssimo. Não movimenta mais de US$ 7 bilhões por ano, contra quase US$ 37 bilhões girados anualmente pelo ouro, por exemplo. Já há mais demanda do que oferta de prata no planeta. E, se a procura por esta matéria-prima continuar a crescer no ritmo atual, os preços – quase irrisórios se comparados aos do ouro, hoje na casa de 668 dólares a onça – tendem a explodir. Até porque a possibilidade de aumento da oferta de prata é limitada pelo fato de sua produção, atualmente, ser apenas um subproduto da extração de outros minerais, como zinco e chumbo.



Arte: Evandro Rodrigues


Bill Gates: vendeu ações para aplicar US$ 1,5 bilhão


Com status de insumo industrial e não de metal precioso, a prata tem estado subvalorizada por décadas. O último grande surto de interesse por ela foi registrado em 1979, quando os irmãos Hunt (dois texanos herdeiros da família americana mais rica da época) aliaram-se a um grupo de investidores árabes e compraram 200 milhões de onças de prata, o equivalente a metade do suprimento global à época. Ao longo daquele ano, a cotação da onça do metal nos Estados Unidos saltou de 5 para 54 dólares. A bolha estourou em 1980, com perdas de até 50% em um mesmo dia.

Com a compra, por Bill Gates, de algo entre 10% e 15% da Pan American Silver, o metal está novamente na moda. Há, por exemplo, relatos de investidores do Oriente Médio estocando prata. Mas, no momento, a maior excitação neste mercado gira em torno de um fundo de investimento em prata que o banco inglês Barclays se prepara para lançar. As cotas do iShares Silver Trust poderão ser negociadas em bolsa, o que deve propiciar liquidez ao investimento. Antecipando uma grande compra de barras de prata pelo Barclays, investidores estão adquirindo o metal agora. Resultado: as cotações da prata já subiram 25% desde janeiro.

No Brasil, não há negociação de prata em bolsas e, mesmo no mercado de balcão, os volumes negociados são irrisórios. O metal, a rigor, nem mesmo é considerado um ativo financeiro. Ainda.
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Postby mends » 12 Jul 2006, 11:17

Em trocas sucessivas, homem dá clipe de papel e ganha casa no Canadá
DA REDAÇÃO

Pródiga em servir de pano de fundo para histórias absurdas, a internet é palco de mais uma. Hoje, o escritor canadense Kyle MacDonald, 26, deve receber as chaves de sua casa de três quartos na cidade de Kipling, no Estado canadense de Saskatchewan. Nada de mais, fora o fato de ele ter conseguido o imóvel em troca de um clipe de papel.
A troca não foi direta. Em julho do ano passado, Kyle, que morava em Montréal, colocou o anúncio em um site dizendo que queria trocar seu velho clipe vermelho. Conseguiu, no lugar do clipe, uma caneta em forma de peixe, que foi trocada por uma maçaneta, substituída por um fogão de acampamento, que virou um gerador. Depois, vieram, nessa ordem, um kit de chope, um snowmobile (veículo para neve) e uma viagem até Yahk, no Estado de Colúmbia Britânica, Canadá.
A essa altura, Kyle já havia se tornado uma pequena celebridade da internet, com aparições em programas de TV e um fã-clube, que ele divulga no site, junto com contos, fotos e os registros de suas aparições na mídia.
Em seu blog (oneredpaperclip.blogspot.com), onde começou a história toda, Kyle mantém até uma seção de FAQ ("perguntas freqüentes", na sigla em inglês), em que responde a dúvidas como "É uma piada?": "Não".
O que seguiu a viagem foi mais vultoso: um caminhão, depois um contrato com uma gravadora, trocado por um ano de aluguel de uma casa, trocado por uma tarde com o músico Alice Cooper. O encontro foi dado em troca de um globo de neve, em versão com a banda Kiss.
O ator Corbin Bernsen, colecionador de globos de neve, quis o mimo, dando em troca um papel em um filme, com cachê e tudo. E foi menos pelo papel e mais para promover Kipling que o próprio prefeito da cidade deu a Kyle uma casa. Mas ele não sabe se encerra as trocas. "O plano era parar na casa, mas...".
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Postby Wagner » 12 Jul 2006, 17:45

CRÉDITO: Cartões de Crédito impulsionam vendas on-line
SÃO PAULO, 12 de julho de 2006 - A venda de produtos pela internet, que deve chegar a R$ 13 bilhões este ano, vem sendo estimulada pelo uso do cartão de crédito como meio de pagamento. Esta é a principal conclusão do estudo O Cartão de Crédito e o Comércio Eletrônico, realizado pela Credicard Itaú. Nos últimos 12 meses, encerrados em maio passado, 47% dos compradores on-line - ou 4,3 milhões de pessoas - utilizaram o cartão de crédito na rede para pagar o equivalente a 85% de todas as transações.
"O cartão de crédito, pela segurança e praticidade, é hoje a principal forma de pagamento de compras feitas pela internet e tende a manter um forte crescimento", avalia Fernando Chacon, diretor executivo de Marketing e Vendas da Credicard Itaú.
Em segundo lugar na preferência do consumidor para o pagamento das compras on-line vem o boleto bancário, respondendo por 35% das transações, seguido pelos cartões de débito, com 9%.
O ticket médio de compras via web utilizando o cartão de crédito chega a R$ 287 bilhões, ou seja, 219% superior aos R$ 90 de ticket medio registrado nas compras tradicionais. No ano passado, as aquisições via web utilizando cartões de crédito movimentaram R$ 9,9 bilhões, de uma indústria que faturou R$ 127,6 bilhões. "Para este ano, a previsão é que o valor de compras on-line com cartão de crédito chegue a R$ 13,3 bilhões, com um crescimento de 34%", diz Chacon.

Por que jornalista não lê o que escreve?
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Postby mends » 12 Jul 2006, 18:56

mesmo que lesse, jornalista, em média, não faz idéia do que seja uma média... :lol:
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Postby mends » 28 Sep 2006, 17:51

Economics focus

Curve ball

Sep 28th 2006
From The Economist print edition


A link between unemployment and inflation is fashionable again





IF HAIRCUTS and dress styles can come back into fashion, then so can economic theories. That is why policymakers have recently been debating the implications of the shape of that very 1960s concept, the Phillips curve.

The Phillips curve was named after A.W. Phillips, whose research suggested a trade-off between British unemployment and wage inflation over the period 1861 to 1957. The curve was widely used in the 1960s. Economists developed models that gave politicians a neat way to find the right balance between the two factors; for every percentage-point fall in unemployment, inflation would rise by, say, half a point.


But in the 1970s, the trade-off between unemployment and inflation seemed to evaporate; both rose at the same time, a phenomenon known as stagflation. As Stephen King, chief economist at HSBC, says, “The Phillips curve relationship did exist as long as governments weren't perceived to be exploiting it. When they did, they ended up with accelerating inflation.”

Even before the curve began to break down in practice, Milton Friedman had cast doubt on the theory, as had Edmund Phelps, another American economist. The doubters argued that workers would demand higher wages to protect themselves against the rise in inflation. Thus the only effect of government stimulus would be to increase inflation for the same level of employment; in the long run, the Phillips curve became vertical.

So the Phillips curve fell out of favour and was replaced by its corollary, the NAIRU, or non-accelerating inflation rate of unemployment (in effect, the natural rate). Economists spent much of the 1980s and 1990s debating what the rate might be. In the late 1990s indeed, many forecast that the Federal Reserve would be forced to raise interest rates to counter inflationary pressures when unemployment fell below 6% (and then 5%). But the Fed decided that productivity improvements had driven down the NAIRU and so left policy on hold. Growth duly flourished without causing inflation at the consumer level—although some argue that the laxity of monetary policy caused the tech bubble.

Why has the Phillips curve, displaced by the NAIRU and the output gap (which suggests that inflation will rise when economic growth is above trend), come back into the economic debate after so long in the cold?








In part because, while the NAIRU and the output gap are nice ideas, it is often hard to agree, at any given moment, on the value of either number. But the main reason is that the relationship between unemployment and inflation has settled down again. Low unemployment has not been accompanied by significant increases in inflation; in other words, the Phillips curve has flattened considerably.



A fillip for Phillips
Most commentators have put this down to globalisation. As Paul McCulley, a strategist at PIMCO, a large American fund-management firm, remarks in his latest commentary: “The Fed need not worry that a falling US unemployment rate will quickly generate a rapid acceleration in US wage-driven inflation, as US labour's pricing power is diminished by competition from an augmented global labour supply.”

A flatter Phillips curve is good news when unemployment is falling. But it also implies bad news if inflation rises significantly. It would then take a much larger increase in unemployment (a more severe recession) to bring inflation down again. This may explain why the European Central Bank has found it so difficult to get euro-zone inflation back below its target of 2%.

This is where the credibility of a central bank may matter a lot. If consumers believe the central bank will keep inflation low, then they will not react to temporary shocks (such as high oil prices) by demanding higher wages. Mr King says it is all down to “rules of thumb” concerning the likely level of inflation. “It is easier to control inflation if the public has the same rule of thumb as the central bank. But if the public adopts a different rule, notably that inflation will be higher, the task of the central bank becomes much more difficult.”

That makes it all the more important to decide exactly why the Phillips curve has flattened. In particular, are central banks responsible for the favourable trade-off between unemployment and inflation over the last ten years? Or, as Ken Rogoff of Harvard University suggested recently*, have policymakers merely had a dash of luck: that globalisation happened to coincide with the independence of central banks?

If the answer is luck then central banks need to be on their guard, especially as headline rates of inflation have been rising recently. Some, including the Bank of England, seem to have recognised this problem. They say that while globalisation has caused the prices of manufactured goods to fall, the corollary has been that sharply higher demand for raw materials has caused commodity prices to rise sharply. Core inflation numbers, which exclude food and energy, may thus reflect the good news about globalisation, but ignore the bad.

The Federal Reserve may focus on the low core rate of inflation but workers may be watching the headline numbers, which in most countries have been significantly higher. The sharp drop in oil prices in recent weeks may reduce this differential, but could easily be reversed by supply disruption or a harsh winter.

If workers begin to focus on the effect of higher commodity prices on their spending power, and regard the effect as permanent rather than temporary, then they may push up their wage demands. That could lock higher inflation into the system, giving central banks a devil of a job to bring it back down again.
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Postby mends » 05 Oct 2006, 19:07

Patience Is a Virtue

By DAVE KANSAS
October 5, 2006; Page D5

Amid the hoopla surrounding the Dow Jones Industrial Average's record run this week, it is important to remember that not everyone was stopping to cheer at yet another investor milestone. Chief among this calmer group were the value investors.

Value investors love to boast of their humble and simple approach to making money. They are busy crunching numbers, not watching the latest headlines. Their basic notion is fairly straightforward: Buy good companies on the cheap and wait for their value to rise, at least to what they ought to be worth. Christopher H. Browne, in "The Little Book of Value Investing," provides an easily digestible and shortish treatise for anyone who wants to try out this particular investment strategy.


Let the swashbucklers look for rapid earnings growth. The value investor takes his time.
Mr. Browne is well suited for such a task. For starters, his firm, Tweedy Browne, has a long track record of value investing. Years ago, it worked a great deal with Benjamin Graham (1894-1976), the author of "Security Analysis" (1934) and the man widely considered to be the godfather of value investing. In addition, Tweedy Browne has done a lot of business with Warren Buffett, a Graham disciple and value titan. Indeed, Mr. Browne says that his father first bought most of the Berkshire Hathaway stock that Mr. Buffett owns today.

Mr. Graham's value thesis argued that an investor could analyze a company's business and prospects in order to determine its intrinsic value. If a company trades below its intrinsic value, a value investor is interested. If above, he walks away. The notion that a company can trade below its intrinsic value has long befuddled academics who argue that the market is efficient, always pricing its offerings correctly. But as Mr. Browne and other value investors note, the real world doesn't seem to work that way. There are many forces suppressing the "accurate" price and distorting posted values. The value investor crunches his numbers to get past such confusions.

Mr. Browne offers some of the basic math, but he does his best to distill the complexities into easy concepts. One of his favorite notions is to compare value investing with shopping at a grocery store. Shoppers prefer to buy goods that are "on sale" -- positioned below market value. Value investors think the same way. Of course, the analogy has a few flaws. Denizens of the produce aisle sometimes cringe when pawing the "marked down" fresh vegetables, knowing that they are getting close to their spoilage date. In short, a lower price may be the accurate one as well.

Grocery stores aside, value investors' search for cheapness (or value) leads them away from the headlines -- into backwaters and out-of-sight parts of the investment world. Thus value investors have a bit of a fuddy-duddy reputation. Why is that guy buying a steel mill? Doesn't he know that's so over? The good value investor knows that it's not over; it's merely in hibernation.

The value gang's rivals, growth investors, like sexy concepts like momentum and rapid earnings growth. They are often chasing after the New New Thing and thus are much in the news. Growth investors are swashbucklers; value investors are geeks. Swashbucklers can have some ripping great years (remember the 1990s?), but the geeks tend to do better over the long haul. And getting to the end of the long haul means that a value investor has to be very patient. Mr. Browne makes quite a point of this.

DETAILS



THE LITTLE BOOK OF VALUE INVESTING
By Christopher H. Browne
(Wiley, 180 pages, $19.95)Mr. Browne sprinkles his book with lots of good advice about how to play the value game. Along with the standard valuation exercises, he outlines how to "give a physical" -- that is, a thorough examination of every aspect of an investment property. There is no other way to know whether a targeted company is the right one to buy. He talks about diversification (at least 10 stocks in the portfolio). And he provides other tips, such as watching what corporate insiders are doing with their own investments. One chapter offers a handy 16-point checklist that helps investors examine a company's prospects.

Like other books in "The Little Book of..." series, the language here is plain. These books are meant for investors with some knowledge of the markets but not too much. For market pros, the book may read a bit like a refresher. And it's not as if there is nothing new to learn. Any strategy that has thrived as long as value investing requires a bit of elasticity. Mr. Browne sticks to the basics, but the value crowd he refers to in the book has taken some surprising steps recently.

Mr. Graham might scratch his head at Mr. Buffett's mostly successful foray into currencies -- a notably volatile market -- during the past few years. And although Mr. Browne preaches patience, his own firm appeared impatient when it engaged Hollinger, the media company, in a bare-knuckled activist brawl not long ago. It should be noted that Mr. Browne's firm was on the side of the angels (Hollinger's management was forced out and faces all kinds of legal problems). Thus, it seems, value investors can wander from the strict Grahamism and remain part of the geek crowd. As long as the novel strategies work.

As for Mr. Browne's firm, Tweedy Browne has two value mutual funds. They have performed decently over the past five years, but they trail their benchmarks modestly. Mr. Browne may not be killing the market, but he is certainly adhering to one of his rules of value investing: He's not losing money.

Mr. Kansas is editor of the Journal's Money & Investing section.
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Postby mends » 09 Oct 2006, 08:55

Armadilhas para investidores
Por Mara Luquet
09/10/2006
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Uma velha praga que assola o sistema financeiro começa a dar os primeiros sinais de esgotamento: as metas de vendas para os gerentes. Pelo menos dois grandes bancos varejistas, entre eles um estrangeiro, já estão com esse problema no radar. Um avanço e tanto, uma vez que este sempre foi um problema para clientes e bancários, mas nunca para banqueiros. Um terceiro banco, a Caixa Econômica Federal (CEF), implementou sem alarde a primeira grande mudança nesta seara no segundo trimestre de 2003 e, desde então, consolida a nova abordagem nas agências.

Não é um assunto que os bancos gostam de falar. "Nós adotamos a nova metodologia de avaliação, e num primeiro momento, as vendas nas agências desabaram", diz João Carlos Garcia, vice-presidente da Caixa. O ponto de inflexão só foi ocorrer no final de 2003 e hoje o índice de produtos da Caixa por cliente é o dobro do que era antes de o modelo ser implantado.

Garcia lembra do horror que foram os primeiros meses. As vendas despencavam dia-a-dia e ele teve que correr todo o país motivando equipes. "Se o modelo novo não se firmasse rapidamente, voltaria o anterior ainda com mais força", diz ele. Ocorre que, num primeiro momento, os times de cada agência enxergaram o novo modelo como ausência de metas, o que definitivamente não é o caso. "Se não tiver metas você compromete o resultado", diz Renato Antônio Romeo, sócio da SaleSolution, empresa especializada em treinar times de vendas que começa a receber solicitação por parte dos bancos.

As metas, como diz Romeo, não vão desaparecer. Mas alguns dirigentes de grandes bancos começam a refletir sobre a eficiência dessa abordagem num mercado que cada vez mais se pauta pela transparência, responsabilidade social e, claro, concorrência. A palavra de ordem nos bancos hoje é relacionamento. Criar laços duradouros com a clientela é o objetivo e, nesse aspecto, as metas impostas aos gerentes da forma como são feitas hoje causam incômodos.

"Os produtos financeiros são commodities, estão na prateleira de qualquer agência com pouca diferenciação entre eles, o que vai pesar é o relacionamento", diz Romeo. O jargão hoje no mercado financeiro é meta de "solução". "Eles mudaram o nome de produto para solução, mas na prática funciona da mesma forma, o que tem de mudar é a cultura", diz. Segundo Romeo, é o próprio cliente que tem que enxergar que você tem a solução para os problemas dele. "Se você aproveita o momento em que é procurado para empurrar produtos que o cliente não necessita, isso vai cada vez mais desagradá-lo", diz. A forma como os produtos são historicamente vendidos nas agências estraga completamente os planos de longo prazo do banco. "O cliente se sente agredido quando vai para casa cheio de produtos que servem apenas para ajudar o gerente a bater metas."

"É cruel", diz Garcia, há 23 anos na Caixa, boa parte deles em agências. Ele sabe do que está falando. Segundo ele, o modelo antigo consegue fazer com que as metas de vendas sejam alcançadas. "Mas ao custo de uma equipe estraçalhada emocional, psicológica e fisicamente", diz.

Mas o que tem feito os gestores dos bancos refletirem é que o modelo está falhando naquela que é, atualmente, a principal meta dos bancos: criar relacionamentos. É nesta onda que a enorme maioria dos bancos promoveu nos últimos anos uma completa arrumação de suas carteiras de clientes, fazendo uma segmentação da clientela.

A CEF também fez sua segmentação, a partir de 2001. "Mas, com o modelo antigo de metas, estávamos jogando o projeto de segmentação no lixo", diz Garcia. A principal falha em geral é, segundo ele, medir apenas a venda. "O modelo antigo premia a venda de um produto sem saber se ele agrega valor ao cliente", diz.

A nova metodologia de avaliação de metas da Caixa obriga que as agências trabalhem juntas como um time e não concorram umas com as outras. A diretoria define as metas do ano para o banco e leva ao conhecimento de toda a rede. São desenhados três cenários de conjuntura econômica que são enviados para a rede, que tem então três meses para avaliar e enviar de volta à diretoria o relatório dizendo como vai ajudar a atingir a meta geral. "É a rede quem define suas próprias metas em cada produto e para isso precisará conhecer bastante a sua clientela", diz Garcia. Assim, uma agência que tem uma carteira com muitos clientes com 60 anos ou mais, por exemplo, não poderá prometer metas muito ambiciosas nas vendas de planos de previdência.

Garcia explica que a metodologia de avaliação criada pela Caixa obriga que cada funcionário dê conta de seis dimensões: rentabilidade da agência, gestão de captação, gestão do atendimento, gestão de pessoas, gestão de relacionamento com o cliente e gestão do crédito. "A meta dentro desse contexto é uma bússola, mas os objetivos são maiores do que a meta", diz Garcia. "É claro que você também vai encontrar gerentes que têm que cumprir metas, mas o produto que for oferecido tem que agregar valor ao cliente", acrescenta.

No tópico rentabilidade, por exemplo, os funcionários são agora treinados para prestar atenção também ao custo da agência. E, na gestão de atendimento, periodicamente são feitas pesquisas com clientes. Não adianta empurrar produtos, pois a insatisfação será detectada, o que tira pontos na avaliação das metas. Outro ponto que Garcia ressalta é a divisão de produtos, que passou a realçar o que ele chama de "missão" da Caixa. Assim, produtos de habitação são chamados de acesso à moradia e o crédito à pessoa física, de emprego, renda e consumo.
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Postby mends » 23 Oct 2006, 14:54

A grande diferença que há entre investir e se descapitalizar
Mara Luquet
23/10/2006
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Quando você compra um carro zero último tipo está ficando mais rico? E se troca de apartamento? Quando deixa seu apartamento de três quartos rumo a uma cobertura de frente para a praia de Ipanema, está aumentando seu patrimônio?

Seu cunhado aposta que sim. E você e sua família também acreditam firmemente que o patrimônio está aumentando. Mas enganar seu cunhado pode até ser divertido. No entanto, enganar a si mesmo é uma outra história, bem mais perigosa.

O fato é que apartamentos costumam drenar recursos de manutenção, condomínio, entre outras despesas, e para saber se ele ajuda a aumentar ou reduzir seu patrimônio é fundamental fazer contas. O mesmo vale para o carro, jóias e muitas outras compras que você jura que são investimento.

O professor Ladislau Dowbor, que assina a apresentação a edição brasileira do livro "Os Novos Indicadores de Riqueza", editado no Brasil pela Editora Senac, diz que não basta avançar, é preciso saber para onde. Dowbor não está falando do seu apartamento, mas de como os países contabilizam sua riqueza. No livro, de Jean Gadrey e Florence Jany-Catrice, há uma discussão profunda de como estão sendo medidos os progressos econômicos, sociais, ambientais e tudo o que converge para medir se, afinal, as pessoas estão vivendo melhor com o crescimento econômico dos países.

Dowbor cita no prefácio o exemplo da Arábia Saudita, que normalmente é apresentada como país de alta renda, mas está vivendo à custa de reservas de petróleo que se esgotam rapidamente. "É valido dizer que o país tem um PIB elevado?", questiona. "Podemos fazer nossa família se sentir mais rica momentaneamente ao vendermos os móveis da casa, mas na realidade não estamos enriquecendo, estamos nos descapitalizando", diz.

Há um movimento de economistas e outros estudiosos que querem derrubar a ditadura do Produto Interno Bruto (PIB), principal indicador aceito internacionalmente como indicador de riqueza de um país. A principal crítica é de que o PIB contabiliza gastos que na verdade aumentam o consumo, mas não necessariamente a riqueza de um país.

Na semana passada, no II Seminário Novos Indicadores de Riqueza, o tema foi amplamente discutido. Os estudiosos dizem que o PIB, assim como você, contabiliza todos os gastos como investimento. No entanto, destruição ambiental, gastos com armas, por exemplo, não contribuem em nada para aumentar a riqueza de um país e o bem-estar de seus cidadãos.

Segundo o professor José Eli da Veiga, num artigo publicado no caderno Eu & Cultura de sexta-feira, " quando um processo produtivo se baseia essencialmente na exaustão de recursos naturais, o PIB registra aumentos excepcionais, pois seus fundamentos metodológicos não prevêem qualquer dedução que reflita a depreciação do capital natural".

Da mesma forma, prestações de carros, casas e tantas outras despesas que você jura para si mesmo que está aumentando seu patrimônio podem na verdade estar descapitalizando sua família e, o que é pior, aumentando o desgaste nas relações familiares. No longo prazo isso poderá ser uma armadilha. Sabe por que? Porque tanto você como seu filho vão viver muitos anos. Dessa forma, se não cuidar de ter um patrimônio suficiente para financiar sua vida quando estiver com seus 80 e poucos anos, talvez tenha de dividir o apartamento com um senhor de 60 e outro de 40, seu filho e neto. Certamente não será mais a cobertura de Ipanema.

A propósito, para saber se está aumentando seu patrimônio você tem de fazer regularmente a "marcação a mercado" de seu patrimônio. Esta é única forma de saber qual o tamanho real do seu patrimônio e, principalmente, se ele está crescendo ou não ao longo do tempo. Marcação a mercado é um termo técnico utilizado no mercado financeiro que diz basicamente o seguinte: por quanto eu consigo vender tudo o que eu tenho.

Ah! Mas você nem pensa em se desfazer do apartamento, quer morar nele por toda a vida? Não importa. Ainda assim você precisa saber periodicamente quanto ele está valendo. Caso contrário, poderá ter surpresas desagradáveis no futuro quando precisar ir até o mundo real e descobrir que você pode até dar muito valor ao seu patrimônio, mas o mercado não.

Mara Luquet é editora da revista ValorInveste e autora do livro Gestores de Fortuna

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Postby Danilo » 09 Nov 2006, 11:58

tecnologia é importante desde sempre, e está incorporada ao modelo. segundo Schumpeter, é a única forma de explicar o lucro econômico, e Schumpeter é o único economista cujo modelo inclui o lucro como variável endógena, ie, própria do modelo.


De onde se partir pra entender um pouco mais? Keynes? Schumpeter? Hayek?
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Postby mends » 09 Nov 2006, 12:37

vou mandar o modelo de solow, que é o mais básico aceito atualmente. vou te mandar meu material de economia 3 da gv, em pdf.
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Postby mends » 09 Nov 2006, 12:39

Hayek é marginal no mundo, hoje. Quase ninguém estuda os liberais autênticos.

keynes é a obra fundamental da macroecnomia, não da economia do crescimento.

schumpeter é o mais genial e difícil de todos. schumpeter é pra gostos já refinados :lol:
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Postby Danilo » 09 Nov 2006, 14:04

Já estou vendo que esse PDF vai me dar trabaaaaalllhhhooo... :_|
Ainda mais se considerar meu 5,0 raspando em PRO2208, que já era simples.
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Postby mends » 16 Nov 2006, 16:10

eu estou de luto. Morreu o Friedman. Um a menos. :?

Morre o economista americano e Nobel Milton Friedman

WASHINGTON, 16 Nov (AFP) - O economista americano Milton Friedman, prêmio Nobel de Economia em 1976, morreu nesta quinta-feira aos 94 anos, informou o centro de pesquisa liberal Cato Institute.

A VIDA DO NOBEL DE ECONOMIA

O economista Milton Friedman
Nascimento: 31/07/1912
Local: Nova York (EUA)
Formação: mestrado em Economia na Universidade de Chicago
Destaque: vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 1976

"O grande economista do livre mercado Milton Friedman morreu hoje", informou o instituto num comunicado.

Segundo o Wall Street Journal, Friedman foi vítima de um ataque cardíaco no hospital para onde foi transportado, perto de sua casa, em San Francisco.

Era considerado líder da Escola de Chicago e seu nome é associado às teorias "monetaristas", que consideram que a inflação pode ser controlada pela oferta monetária.

Foi agraciado com o Nobel por suas realizações nos campos de análise do consumo, de história monetária e da teoria e demonstração da complexidade da política de estabilização.

Milton Friedman, originário de uma família pobre, vinda da Rússia, nasceu no bairro do Brooklyn, em Nova York, a 31 de julho de 1912. No auge da Grande Depressão (1932), Friedman concluiu os estudos em Rutgers, tendo se destacado nas disciplinas de Matemática e Economia, escolhendo a Universidade de Chicago para cursar o mestrado em Economia.

Trabalhou com Frank Knight que, na época, destacava-se nos meios acadêmicos por suas teses conservadoras. É nesse contexto que começou a enraizar a idéia de que a solução para os problemas de uma sociedade é dada por um sistema de competitividade e liberdade absoluta.

Participou do Programa de Reconstrução do New Deal, especificamente num estudo sobre os padrões de consumo familiar. Friedman foi colunista da revista semanal Newsweek e membro do Departamento Nacional de Pesquisas Econômicas (EUA). Foi também conselheiro do governo chileno do General Pinochet e muitas de suas idéias foram aplicadas na primeira fase do governo Nixon.
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