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Postby mends » 31 May 2006, 12:34

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Postby mends » 31 May 2006, 12:37

UCRÂNIA

Treinador oferece incentivo sexual se time for à semifinal
DA REPORTAGEM LOCAL
O técnico da Ucrânia, Oleg Blokhin, prometeu ontem que vai liberar o sexo aos seus jogadores se a equipe conseguir se classificar entre as quatro melhores da Copa. Disse ainda que vai "arrastar" até as mulheres aqueles que não quiserem.
"Eu pessoalmente levaria meus jogadores para ver suas mulheres se formos semifinalistas", declarou Blokhin ao ser questionado pelo diário russo "Sport-Express" se permitiria sexo a seus atletas durante o Mundial.
"Aqueles que não estiverem com vontade, eu simplesmente os arrasto para suas mulheres. Dou minha palavra", completou.
A Ucrânia disputa sua primeira Copa e está no Grupo H, ao lado de Espanha, Tunísia e Arábia Saudita.
O time do atacante Shevchenko, que se recupera de lesão, estréia no dia 14 de junho contra a Espanha.
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Millones de Gallinas

Postby Aldo » 01 Jun 2006, 22:09

A diretoria do RiberPleite decidiu melhorar a higiene nos banheiros masculinos do Monumental de Nuñez usando o seguinte artificio:
Constataram que a galera não tá nem aí pra mictar no mictório e fica naquela fedentina de amônia o chão do banheiro.
Eles colocaram nos mictorios gols de futebol de botão e uma bolinha amarrada com um barbantinho ao travessão....a missão do mictante é direcionar o jato na bolinha e fazer o gol de modo a não mijar fora da bacia...
!Yo tengo que veer cada cosa en esa vida!
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Postby Aldo » 04 Jun 2006, 10:35

A nível de sugestã:

A Mix transmitirá os jogos do Brasil na Copa com Ronaldo (ex-goleiro dos gambás) Nando Reis, Dinho Ouro Preto, Badawi do Natiroots, Alexandre do CPM22 (pode ser que eu tenha errado nas componensa desses dois últimos)...mas o mais legal são os comentaristas: Dr. Pimpolho, O Homem-Cueca e O Incrível Rosca...
Imagino o Dr. Pimpolho mandando o Lucio, o "Ruan" e o Parreira irem se foder...
Então deixarei a minha TV no mute e colocarei o raido na Mix 106,3

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Certo, mano? Certo? Ceeeeeerrrrto...
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Postby mends » 04 Jun 2006, 20:18

Nando Reis, Dinho Ouro Preto, Badawi do Natiroots, Alexandre do CPM2


mil vezes o Galvão...
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Postby Aldo » 08 Jun 2006, 17:51

Somos dois, mas como eu disse o meu interesse é outro e a minha audiência a esta transmissã dependerá do percentual de "Meu, vai se foder!" e de "Então me diga, se vc ainda gosta de mim."
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Postby Wagner » 10 Jun 2006, 19:50

"Melhor o ronaldo gordo jogando do que o presidente bebado governando"
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Postby mends » 12 Jun 2006, 09:37

muuuuito melhor :lol:

aliás, falando em melhor: argentina e costa do marfim o melhor jogo até agora é consenso, não?
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Postby mends » 12 Jun 2006, 12:13

e aí: o Japão perdeu ou a Astralia ganhou?
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Postby tgarcia » 12 Jun 2006, 13:14

Costa do Marfim: muito bom o time

Japon! - amarelou...
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Postby mends » 13 Jun 2006, 10:44

Começou a Copa da Alemanha: o golaço de Ronaldo
Por Reinaldo Azevedo
No dia da abertura da Copa do Mundo de 2006, Ronaldo Nazário, o dito “Fenômeno”, marca o gol mais importante do evento. Eu já o admirava antes de ele desmoralizar Lula (alguém no país precisa fazê-lo, já que a oposição não o faz). Não só por sua habilidade com a bola, mas também por seu caráter: fala pouco — o que é sempre prudente quando se é jogador de futebol, cineasta, cantor de MPB e, eventualmente, professor da USP —, tem um temperamento lhano e cordato e expressa-se com correção. Para citar Musil (vocês ainda não leram?), exibe certa “aristocracia espiritual” e não é do tipo que se subordina a “donos de cavalos, campos e tradições”. Tem o charme da independência.
A imprensa vive atrás de seus casamentos e namoradas. O vulgo precisa se divertir e sonhar. Já foi mais pobre do que Lula e chegou ao topo do mundo. Não lhe escapa da boca um só perdigoto de demagogia, daquela com que Lula costuma encharcar a política, encantando a “elite branca” de Cláudio Lembo com baba autocomplacente e juros estratosféricos.
A resposta de Ronaldo a Lula é um poema de João Cabral de Melo Neto, ali, a palo seco. Nada falta e nada excede. Ao lembrar que não estava presente à teleconferência em que o Apedeuta indagou Parreira sobre o seu peso, evidencia a covardia intelectual e política do cara. A pergunta, se bem notaram, foi feita de chefe para chefe. A suposta ou real “gordura” em Ronaldo é um problema profissional e remete diretamente à sua imagem, à sua carreira, a seu desempenho. Não pode servir de trampolim político para desocupados.
Em passado recente, o Apedeuta usou o mesmo Ronaldo, só que como bode exultório: comparou a sua trajetória à do jogador, que enfrentou o diabo, foi dado como acabado, mas sobreviveu e brilhou na Copa de 2002. O “Fenômeno” estava por cima. E Lula o usou como escada. Agora, Ronaldo é alvo da especulação sobre suas condições físicas. Lula, o oportunista, pisa-lhe no pescoço. Atenção: assim ele fez carreira; assim se comportou a vida inteira; é um traço do seu caráter. Nunca precisou se esforçar. À diferença de Ronaldo, sempre dependeu da boa vontade de estranhos e sempre lhes deu as costas em seguida. Até abocanhar o poder.
Ronaldo foi ainda mais preciso: depois de lembrar que não estava presente à teleconferência, o que evidencia a covardia circunstancial, informou que os jogadores foram proibidos de fazer perguntas a Lula, o que denota a covardia planejada. O presidente da República pode meter o nariz no futebol, o que não lhe cabe, mas os jogadores, brasileiros que são, não têm o direito de indagar o presidente, o que lhes cabe. A CBF, uma corporação com sotaque fascistóide, proíbe. É bom lembrar que, nas poucas entrevistas coletivas concedidas por Lula, os jornalistas não podiam fazer réplicas. Em um dos casos, era proibido até gravar as respostas. Ninguém reclamou.
Ronaldo é mais corajoso do que a maioria dos oposicionistas e do que a maioria da imprensa. À diferença dos dois grupos, pode dar uma banana pra Lula, que isso lhe é irrelevante. Não precisa ter medo de chefe, de anunciante estatal ou de Daniel Dantas.
E cravou o punhal: seria tão verdadeiro o seu excesso de peso como a fama que o presidente tem de ser chegado a uma cachaça. Lula já tentou expulsar do país um jornalista americano que relatou a sua intimidade com a “marvada”. É um assunto de que ele não gosta. Prefere Black Label. Segundo César Benjamin, ex-dirigente petista, desde 1989 ao menos, o Apedeuta sorve bem as talagadas, antes fornecidas por Dona Zelite. Agora, suponho, ele pode dispensar a generosidade da comunhão de classes para financiar esse hábito social.
Ronaldo dá alguns dribles lógicos. Numa leitura convencional, pode-se dizer que infere que nem Lula é chegado a uma cana nem ele está gordo. As duas coisas seriam falsas. Ou verdadeiras. Há certo consenso de que o jogador está um pouco acima do peso — o que, entendo, não compromete o seu futebol. Se a outra ilação dependente desta for igualmente consensual, é claro que um dos jogadores está com problema, e não é Ronaldo: uma coisa é a pátria de chuteiras estar um tanto gordota; outra, diferente, é a pátria com a faixa presidencial estar de queixo mole.

[reinaldo@primeiraleitura.com.br]
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Postby mends » 13 Jun 2006, 10:45

Futebol etc. e tal
Gosto de futebol, sou corintiano do tipo que sai para gritar “goooooolllll” na sacada, em companhia da minha filha mais nova, também um tanto fanática. A mais velha, bem..., está naquela categoria que não entende por que tanta gente correndo atrás de uma bola pode despertar algum interesse. Saiu à mãe, que cochila em fim de Copa do Mundo e acha que o que estraga o jogo é a lei do impedimento. Não fosse isso, teríamos placares alargados, com mais emoção...
Gosto, mas sempre fui uma lástima com a bola no pé. Já contei aqui. Nas formações de time da escola, os capitães, que eu invejava quase como deuses olímpicos, ao escolher os times, me deixavam sempre para o fim: “Tá bom, então vem pra cá”. Eu era uma moeda de troca, entendem? Um ou dois ruins para cada lado. Fui um dos precursores da política de cotas no país, o que não contribuiu para fazer de mim nem mesmo um jogador medíocre, desses de fim de semana.
Lá ia eu. “Fica aí atrás e não deixa o cara passar com a bola.” Entenda-se: no limite, era pra me jogar em cima do atacante, derrubá-lo, fazer falta, ser expulso, jogar feio. Às vezes, acho que meu texto reflete aquela sutileza aprendida no campo. Enquanto isso, os príncipes da bola faziam suas firulas. Eu era o Bruno Maranhão deles.
Mas não peguei ódio ao futebol. Ao contrário. Admiro com devoção tudo aquilo que não sei fazer. Dirigir automóveis, por exemplo, é coisa muito mais séria do que escrever livros. Os que entendem de motores e são capazes de identificar o problema de um carro por causa de certos barulhos e chiados são gênios da raça. Eu os invejo a todos: jogadores, motoristas, especialistas em carros, em eletricidade... Que joguem por mim, dirijam por mim, liguem os fios certos por mim. Só preservo o meu direito de dar opinião. Como não sou presidente, ainda que seja um tanto falastrão, só faço mal a mim mesmo. E isso, entre tantas coisas, me distingue de Lula, que protagoniza um mal histórico, de efeitos coletivos.
Sempre que o vejo pontificando sobre o que não entende, é como se eu estivesse disputando uma Copa do Mundo, mesmo jogando o que jogo. Agradeço a Deus não ter filhos, meninos. Escolas sempre promovem futebol de pais. Imaginem o pobre garoto a me ver humilhado pelos pais dos coleguinhas, tomando dribles, esbaforindo-me para arrancar algum heroísmo e fôlego do contencioso já estabelecido pelos muitos Hollywoods inutilmente fumados, sem que tenha tido, enfim, as respostas: “De onde viemos? Para onde vamos? O que é a terceira margem do rio?”.
Tendo só filhas, fica tudo mais fácil: a demanda por um pai ginástico, heróico, hercúleo, diminui bastante. O mundo dos homens é uma chatice. Por isso, em vez de machista, sou “mulherista”. Mais do que o futebol da escola, me aterroriza pensar na conversa posterior, na cervejada (argh!), nas pequenas cafajestagens para ser um cara alegre, de companhia, cordial, boa gente, naquela conversa inútil, generalista, mas muito cheia de convicção, como numa reunião de motoristas de táxi...
Deus, ao me poupar de certos talentos médios, poupou-me também de alguns dissabores. Assim é a vida neste mundo de compensações. Péssimo boleiro, a minha relação com o futebol permanece mediada por certo encantamento mágico. Leio o mundo segundo a linguagem que sei. Sempre achei que perdemos a Copa de 1998 para Rivaldo, que afrontava o deus olímpico do campo, justamente Ronaldo, emulando com ele em alguns dotes do drible, mas sem o ânimo que faz o jogador fora de série, o aristocrata, o herói.
No meu mundo, quem desafia a superioridade óbvia não emula, mas faz sabotagem, terrorismo. Penso que Ronaldo ainda pode ser, neste 2006, mais uma vez, o grande nome da Copa. Há nele a suave obsessão das pessoas incomuns. De resto, ainda que não faça mais nada, com a sua fala desta sexta, restaurou a devida hierarquia espiritual. Se Lula não puder se calar para sempre, que ao menos feche a boca até o fim da Copa do Mundo.

Reinaldo Azevedo
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Postby mends » 13 Jun 2006, 10:50

Tinha 21 anos em 1982. Os que ainda não eram nascidos ou eram muito jovens precisam saber: o país experimentava, então, esta mesma certeza temerosa de agora, esta mesma “euforia angustiada”. O time contava com menos estrelas do que este de hoje, mas era visivelmente superior aos adversários. E fazia questão de jogar bonito, razão, disseram muitos, do desastre. Telê Santana botou a rapaziada para jogar lá na frente e se descuidou da defesa. Oferecíamos o espetáculo da irracionalidade criadora.

Por mais que seja uma figura bastante contestada, gosto do temperamento de Carlos Alberto Parreira. Parece-me ser uma âncora de frieza nessa alta voltagem de talentos. Com suas pranchetas e suas teses sobre permanecer o maior tempo possível com a bola no pé, só arriscando o gol quando, de fato, se abre uma oportunidade, o que é mais exceção do que regra nos 90 minutos de um jogo, parece apto a pôr certa ordem nesta vocação para esbanjar talentos, em nosso futebol mais romântico que parnasiano; mais atraído pelo misto de heroísmo, tragédia e redenção do que pela geometria.
Só o excesso pode tirar a vitória do Brasil: o verso não limado, a palavra não escolhida a dedo, o sentimentalismo autocomplacente, o drible confessional. Uma penca de talentos está lá, mas é Parreira quem tem de ganhar a Copa com sua geometria da composição. Ora, dirão: só o Brasil é pentacampeão. É verdade. Em pelo menos duas das cinco conquistas, foi preciso não ter medo de jogar feio e saber se articular, literalmente, com as regras do jogo. É só disso que precisamos.
É claro que prefiro uma partida com muitos gols. Só estou dizendo que tenho certo receio do encantamento narcísico, que põe a perder jogos e vocações. Quando o atleta se torna um deus olímpico, deixa de se ajoelhar no altar da geometria. Ronaldinho Gaúcho, em particular, terá de tomar cuidado para não se deixar encantar com a imagem que vê refletida nos olhos daqueles que o admiram. Ronaldo (que gostaria de fazer perguntas a Lula) está imune. Já foi mergulhado no rio da morte e voltou. Se não lhe faltarem condições físicas, é o outro aporte de racionalidade com o qual Parreira poderá contar.
A minha hipótese é simples: convivemos mal com as leis, mesmo as democraticamente instituídas, e com as regras do jogo. E o mau exemplo tanto está em cima como embaixo, tanto entre ricos como entre pobres. A rotina da impunidade vai-se misturando à miséria, explorada pela demagogia populista, e entramos no círculo infernal.
E por que o futebol nos mobiliza tanto e parece fazer tábula rasa de nossos problemas? É o esporte mais popular do mundo, mas é evidente que temos uma relação particular com ele por conta de nossas muitas estrelas, a começar do já mítico Pelé. Mas não é só isso. Cidadãos de países que encontraram um caminho, que não vivem neste permanente “quase”, encontram outros caminhos para plasmar uma identidade.
Vejam o caso do futebol americano, cujas regras nunca entendi. Os Estados Unidos não se ocupam de ser melhores do que seus vizinhos. Só os adversários internos interessam. Isolacionistas, querem que o resto do mundo se dane. Não precisam levar pandeiro e tamborim para terras ignotas. Mandam soldados. Os brasileiros não têm muito com o que contar, a não ser com esse exibicionismo temeroso, essa alegria que faz tremer de medo a comissura dos lábios. Discordei à toa de Torres Freire. Ele está certo.
“Nóis é pobre, mais nóis é jóia.” Que seja de goleada!

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Postby mends » 13 Jun 2006, 13:47

posso até queimar a lingua, mas após assistir ao primeiro tempo de frança e suiça, falo: ô timeco esse da frança.
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Postby mends » 16 Jun 2006, 11:53

hermanos acabam de meter "sês a cero" na serbia y montenegro...
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