Publicitários são "the most brilliant minds"? Que minha chefe não leia o que escrevo... mas disso eu duvido. E outra, atualmente o dito terceiro setor é, nada mais nada menos que um negócio. ONG com projeto social eficiente ou premiação de melhor plano sócio-publicitário me parece coisa pra inglês ver. Desculpe o mau humor. É que essa semana já cansei de ouvir aluno (e professor) de design achando que um mísero produto/projeto consegue resolver todos os problemas da sociedade. Improvável. Mesmo porque a alavanca, o arado, a imprensa, o chip de computador e um doce de cacau chamado chocolate já foram inventados.
Aliás, vale colar aqui um pedaço de um post do Reinaldo Azevedo:
"Qual era o sentido original das ONGs? Fazer melhor, e sem os empecilhos da burocracia, o que o estado não faz. Não obstante, o que ocorre com essas entidades e suas primas, as OSCIPs (Organização da Sociedade Civil de Interesse Púbico)? Vivem do dinheiro público. No Brasil, transformaram-se em mero expediente para burlar a Lei de Licitações. Em menos de cinco anos, o governo Lula repassou ao setor a astronômica quantia de R$ 12,6 bilhões. É um acinte...
Há 15 anos, por exemplo, contavam-se nos dedos as ONGs. E, como sabem, havia, no Brasil, coisas feias como desmatamento, crianças de rua, adolescentes grávidas, essas coisas. Quase duas décadas e muitos bilhões depois, tudo isso acabou, não é mesmo? Não??? Diria até que a assistência social, em muitos casos, piorou, já que o estado decidiu terceirizar o que lhe cabia fazer, sem, é claro, ter estrutura para acompanhar o serviço prestado. ONG é meio de vida. Hoje em dia, serve para enriquecer espertalhões."
pedaço retirado de http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo ... icaba.html