A PÍLULA VERMELHA

Resenhas de filmes e livros que você viu e/ou leu.
Não sabe escrever uma resenha?
Então comente... ;)

Postby mends » 19 May 2004, 19:46

o livro é uma coletânea de artigos sobre MATRIX, escrito sobre autores de ficção científica, físicos, filósofos...minhas impressões, após metade do livro, é que se tudo o que se analisa realmente foi pensado ex-ante, os Wachowsky são do carai. Mas sempre há o risco Mário Prata: o Mário Prata foi responder uma questão sobre seu livro num vestibular e ERROU. Outra coisa é que os filósofos pós-modernos só poderiam ter escrito o que escreveram muito drogados. Mas é um livro legal, vale a pena. Vou por umas curiosidades no post, pra quem quiser continuar lendo, bem nerds, já que estou esperando o copom pra escrever um relatório e ir pra casa, e estou sem a minha matéria de eletromag...

303 é o quarto ocupado por Trinity (Trindade, a Santíssima) no filme: ela é o 3, e fala com Cypher (Cifra = Zero), que é o Zerooooo.....

A ressureição de Neo ocorre em exatamente três segundos, ao ionvés dos três dias....

Thomas Andersos - união de São Tomé - ver pra crer - com Anderson, filho de André, do grego Andros = Homem - O Filho do Homem, o Messias...

(Selic Manteve...)

Apoc = Apocalipse...

O plot de Matrix foi determinado a partir de um postulado filosófico de Henry Putnnan, matemático americano professor da UCLA, que diz o seguinte: como saber se não sou apenas um cérebro manipulado por um cientista louco dentro de uma cuba? é a questão epistemológica primordial...**nota do mends: é famosa a resposta de Descartes a esse problema - o que é real: "cogito ergo sum - penso, logo existo"**

Cypher é o único que sua pele de cobra, é o Zero (CIFRA=CYPHER) em oposição ao ONE - NEO (Satã - adversário e código binário...), mas o arquétipo é de Judas, não de Satã...

GAROTO DA COLHER (FINALMENTE!!! ESSE ME INCOMODAVA!): baseado em um koan (ensinamento) budista: dois monges (a caminho de Jaipur...piada interna minha e da Kari, desculpem...), ao verem uma bandeira tremulando, discutiam se o que se movia era a bandeira, ou o vento. Ao que o mestre respondeu: não é a bandeira que se move, não é o vento que se move...é a mente dos senhores que se move...

MARK 3 N 11 - é o número da Nabucodonosor (rei babilônico que prefetizou a chegada do Messias), que remete a MARCOS, CAPÍTULO 3 VERSÍCULO 11: "Também os espíritos imundos, quando o viam, prostavam-se diante dele e proclamavam: Tu és o Filho de Deus"

TEMET NOSCE - Em latim, é o "lema" do Oráculo de Delphos - placa na cozinha da Oráculo, no primeiro filme.

"Sempre pensei que vc fosse homem" - Neo para Trinity, quando a conhece: referência a idéia da Trindade como um Deus Patriarcal.

Cypher assume seu destino de Judas em uma refeição, onde come carne, em alusão a querer voltar ao meatspace e ao linguista Marshall McLuhan, que usa a carne para explicar a distinção entre a media e a forma da media, ao dizer que o conteúdo da media é como carne que o ladrão joga ao cachorro para distraí-lo, sendo o cachorro a nossa mente...

Matrix é a opressão do Prazer Totalitário, a mesma idéia de Huxley, de admiável mundo novo...

e por aí vai... :wacko:

é legal! :cool:
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Postby Kiyohara » 19 May 2004, 22:04

Mends, esse é o livro da Publifolha ??
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Postby Danilo » 19 May 2004, 22:21

"Sempre pensei que vc fosse homem" - Neo para Trinity, quando a conhece: referência a idéia da Trindade como um Deus Patriarcal.


<span style='color:green'>Dá pra sacar o sentido duplo da fala dele logo na primeira vez que se assiste.</span>
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Postby mends » 21 May 2004, 14:12

Sim, é o livro do Publifolha.

A pergunta que faço é a seguinte: tendo a chance de se conectar a uma máquina que pudesse te proporcionar qualquer prazer que vc queira, vc se conectaria?

E depois, respondam: por que torcemos pelos rebeldes se eu aposto que a MAIORIA de nós faria a mesma escolha do Cypher? :(
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Postby telles » 21 May 2004, 14:43

Depende do preço, conectaria sim.... É quase a discussão do carro manual e o automático... Se o automatico saísse num corsinha e fosse barato, todo mundo usava....

Não sei se faria a escolha do cypher. Acho que dependeria da situação anterior... sei lá mil coisas...
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Postby mends » 21 May 2004, 14:51

A simulação da experiência é melhor que a experiência, então? :o

O fato de tudo que vc vai experimentar ter sido PRÉ DETERMINADO não incomoda NENHUMPOQUINHO? :(
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Postby mends » 21 May 2004, 15:22

esclarecendo a escolha do cypher: entre a vida estóica, porém real e livre, no sentido de poder aspirar a ser o que vc quer ser, com um range de escolhas teoricamente ilimitado, e fazer parte de uma simulação onde ele iria comer "carne", ser rico e ser "uma pessoa importante, um ator", onde teoricamente, mesmo com "escolhas" levando a situações "randômicas", mas que seriam tratadas pela MATRIX dentro dos parâmetros que ela define, ele escolhe estar na MATRIX.
Troque MATRIX pelo que quiser: grandes corporações, Estado, Religião, Destino, Deus...o que quero dizer é que, ao contrário do que eu li no livro, nossa escolha seria, para a MAIORIA DAS PESSOAS, estar na MATRIX - e a discussão do celular que havia no fórum é simbólica - o que é triste :( . Nossa consciência é o que nos torna diferentes dos animais, nos torna L:IVRES. Trocamos a consciência por dirigismo, e isso é triste... :(
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Postby Aldo » 21 May 2004, 16:25

Cypher pode ser tambem Lucifer
A liberdade é simplesmente poder escolher a que estar preso...A matrix, ao emprego, ao " bom é ser feliz com o Molejão"
Vc pode escolher por se alienar, como o Cypher....E se vc não tem outra visão do mundo ( nao se lembrar de fora da Matrix ) Voce tem a amplitude máxima...Assim liberdade depende fundamentalmente dos limites que vc tem
Talvez a nossa maior falta de liberdade, não ter nenhum controle sobre a morte ou poder escolher não morrer....seja a nossa maior libertadora pois ela nos liberta de pensar nessas porras todas, nos liberta de nós mesmos e dos paradigmas através dos quais nos vemos a nós próprios.
Pense, agora, que quando vc estiver preso ( morto ), vc estará livre da condição de escolher, e portanto preso, e portanto livre....
Tostines vende mais por que é fresquinho?
Não se atenha tanto a liberdade, pois ela nao é absoluta
SIM MESTRE, NÃO REVELAREI AOS TERRAQUI@#$%&$%¨$¨*((&*)¨@#%$#@¨@$%¨%¨*
Cansei de escrever galera, mas em suma é isso, Liberdade, assim como controle da situação, são ilusões que nos confortam, pois somos presos a estas necessidades.
abraço
O pescador do Tejo
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Postby Danilo » 21 May 2004, 16:41

:huh:

Então, AF, você venderia sua alma pro demo? Afinal, a morte vai te libertar???

:wacko:
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Postby Aldo » 21 May 2004, 16:48

Eu não tenho conflitos com a liberdade....posso estar preso como estar livre....
Vender minha alma ao diabo significa não morrer?
Vender a minha alma ao diabo significa morrer?
Vender a minha alma ao diabo significa deliberar sobre a minha morte?
Se a morte me liberta....e eu não quero morrer significa que eu nao quero a liberdade absoluta.

Minha premissa é válida? Não há mais consciencia depois da morte?
Por que estou preso a ela...e se ela nao valer? Estou livre?

O pescador do Tejo

Limparas tudo o que pescar
Assarás tudo o que limpar
Comerás tudo o que assar
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Postby Danilo » 21 May 2004, 16:55

Que papo mais filosoficometafísicodoido...
:devil:

<span style='color:red'>Eu não sei qual premissa é válida, mas sei que:
1- Já vi um site no qual poderia se alugar a alma ao diabo;
2- A matriz de decisão sobre acreditar ou não em Deus do Decartes (?) não é válida;
</span>
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Postby Aldo » 21 May 2004, 16:57

Não se prenda a isso

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Manterás a cerveja no isopor,
Pois ela, ela não esquentará
Aleluia
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Postby telles » 21 May 2004, 17:07

A simulação da experiência é melhor que a experiência, então? 

O fato de tudo que vc vai experimentar ter sido PRÉ DETERMINADO não incomoda NENHUMPOQUINHO? 


Quem falou que é melhor? É mais cômodo, masi prático, mas não necessáriamente melhor....

Sai das faculdades então Mends, pois tudo que tem lá foi pré determinado por alguém... Desde as maravilhosas experiências de Maxxell, até os conceitos administrativos usados hoje em dia....
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Postby mends » 21 May 2004, 17:18

caro pescador:

isso é quase budismo: Buda ensina que estamos presos não a NECESSIDADES, mas a DESEJOS. Os últimos criam as primeiras. Libertar - nos do DESEJO nos liberta da SAMSARA, o continuum cíclico de tempo que tem a PERDA por problema maior; a condição e a fatalidade humana é perder, porque nada é perene. Só que o homem sempre quer manter, tem o desejo de ou prolongar a felicidade ou apaziguar o sofrimento. Mas o conflito desejo de manter x efemeridade da vida gera angústia e sofrimento. Viver é sofrer, e , quando nos tornamos cônscios de nossos desejos e não mais seus escravos, saímos do Sistema chamado SAMSARA e nos tornamos verdadeiramente livres. Aliás, eu sempre pensei que o budismo fosse uma religião opressora por conta do carma, mas li que as ações humanas só afetam o carma quando se tem consciência plena das consequências dessas ações, ou seja, alguém que esteja pagando por ter sido "mau" em uma vida passada era livre pra escolher entre fazer algo ou não fazer. E com isso cheguei a conclusão que a doutrina espírita - não religião, pq carece duma base filosófica, é uma doutrina judaico-cristã, basicamente pq responde filosoficamente ao problema da condição humana da mesma maneira que as religiões judaico-cristãs (e mulçumana tb, acho), mas essa é uma "taxonomia" inventada na minha cabeça hoje na aula de RH, então... - é que é opressora, pq não contribui com o crescimento do ser humano, uma vez que não o responsabiliza por suas ações ou por sua condição, impõe o Destino e cerceia o livre-arbítrio, apesar de contraditoriamente não negá-lo, além de manter o egoísmo da vida ao prometer o "reencontro" com o que se deseja em outra vida.
O judeu se liberta pela Ética, o cristão pelo Amor, e aí vai variando de doutrina a dourina,o Budista pela Consciência, não falo do muçulmano pq não conheço nada de muslims (fucking muslims!), infelizmente. Acho q o Cristianismo é o caminho mais difícil, e acho o do judeu o mais conveniente pra se viver em sociedade - e quando digo que eles respondem a pergunta da condição humana do mesmo jeito - o q é a verdade e pq nos afastamos dela, e como retornar - eles respondem Deus é a Verdade, nos afastamos da Verdade pq nos afastamos de Deus e voltamos à Verdade pelo Amor (cristão) a Deus (e ao próximo, em consequência), pelo Respeito a Deus(judeus - e ao próximo, e respeito e Amor não são a mesma coisa, pq Amor é incondicional) e so on...
O que queria dizer antes dessa puta enrolada q dei na Religião, é que pra mim fica claro que ou FAZEMOS nossa vida ou EXPERIMENTAMOS uma vida; se vc trabalha q nem um cão pruma grande coorporação, entranha-se naquela "cultura" de papéis PRË DETERMINADOS, que te SUGA e te devolve dinheiro pra CONSUMO, isso tudo é uma grande MATRIX.
Pra mim, dinheiro é liberdade. Durante a maior parte da História, a Humanidade viveu em uma pobreza tão torpe que não fazia sentido discutir sofrimento, pq sofrimento é tudo o que se experimentava, como na Caverna de Platão. Sabia que o Brasil é o SEGUNDO país mais feliz do mundo? Perde pra NIGÉRIA! Aó que no Brasil, faz sentido eu e vc discurtimos escolhas e liberdade, mas isso não está DEFINIDO pra, sei lá, cinquenta por cento da população?Não dá pra discutir liberdade sem dinheiro, pq não dá pra fazer escolhas sem grana. Obviamente , $$ não é igual a felicidade, mas lele te dá a liberdade de fazer escolhas. Só que uma sociedade consumista não consegue fazer escolhas autonomas, ela so consegue DESEJAR MAIS: é um absurdo que uma criança como o Jimmy queira um celular!!!(óbvio q não dei e não deixei comprar, em a Kari).Quando se consome e se induz o consumo de todo o dinheiro q se tem, corta a liberdade do cara, gera angústia, e infelicidade. é o que acontece numa sociedade tremendamente rica, mas tremendamente infeliz, segundo eles próprios: os EUA.
Quando a gente é educado pra FAZER a vida, a gente troca a TV pela Escola, por exemplo. Só que hoje, e como pai eu experimento isso, e como politécnico a gente VIVE isso, é muito difícil vc convencer uma pessoa a trocar o prazer imediato pela preparação pra liberdade. A sociedade tá trocando FAZER A VIDA< evoluir, experimentar todo o potencial, que é o que a riqueza proporciona, por experimentar a vida, simplesmente: emburrecemos, limitamos nossas escolhas e não contestamos porra nenhuma! :( E como cultuamos o prazer imediato, nãosabemos lidar com as consequências, e dá-lhe Lair Ribeiro e Mexedor de Queijo pra consertar!
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Postby mends » 21 May 2004, 17:42

Pro Telles: se vc encara a faculdade de maneira utilitarista, simplesmente, tipo, não vou aprender isso pq isso não se aplica, então vc tem razão. Mas o conhecimento liberta. Livrar-se da ignorância é pré-condição pra nutrir a própria humanidade. E o ruim é não contestar o sistema, é submeter-se a ele. Mas Picasso só se tornou cubista depois de saber desenhar, só distorceu as coisas e criou quando conheceu o que o precedia. O germe da destruição de uma idéia está na própria idéia :) .
Até o maior dos utilitaristas, John Stuart Mill, escreveu:
"É melhor ser Sócrates e estar insatisfeito que ser ignorante e estar satisfeito" :rolleyes:
Como eu vivo dizendo, sobre administração: morte ao Bullshit! Morte às ferramentas de Gestão, ao pensamento único! Mas na faculdade se aprende tb filosofia, respeito às diversidades de pensamento, desde que fundamentadas. "Mais Platão e menos Prozac!".
Na Poli, estudamos basicamente caras que ousaram contestar! Maxwell, Einstein, Newton, Gauss. E a Poli é TREMENDAMENTE HONESTA com a gente: ao contrário da GV, que lança conceitos sem criar uma base pra que os conceitos floresçam - e possam ser contestados, uma base epistemológica, que DEFINE o que é verdade, o que pode ser aceito ou não - a Poli te ensina Matemática e Física suficente pra, sabendo, vc aceitar ou não o que um professor te ensina. Se eu não aprendi, e não aprendi, foi porque a minha ignorância utilitarista e minha ânsia de recompensa imediata não deixou. Hoje minha vida é consequência dessas escolhas, e me ajudou a formar novas escolhas, que espero deem frutos diferentes.
A GV é o contrário: a GV não devia ser um curso de graduação - e tb não devia ser uma pós tão fraquinha quanto o CEAG. A GV podia ser uma PUTA faculdade, mas não é. Mas como eu li mais que a média, já fui aprender filosofia sistematicamente com uma base epistemológica um pouco mais fortinha, eu acredito que aproveito mais. Mas a GV é desonesta, e é desonesta pq é uma propagadora de ideologia. O conhecimento liberta, mas a ideologia cega.
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