Política e politicagem

América Latina, Brasil, governo e desgoverno
CPIs mil, eleições, fatos engraçados e outros nem tanto...

Postby Aldo » 21 Oct 2005, 10:34

O baguá disse que vai processar o cara...e se for verdade vai tomar uma piaba em ambito internacional...
Agora cá entre nós...isso não é coisa que se faz....caguetar pra Raimundo e todo mundo (literalmente) as putada do camarada...
Dizer que vai processar é um jeito de dizer pra mulher: "Eu não fiz isso, pelo amor de Deus! Ai Amor, abre a porta, vamos conversar? Aquele sofá é tão duro. Eu preciso de vc....Eu te amo, amor!"
Fora ter que comprar o silencio da puta alemã....
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Postby Aldo » 21 Oct 2005, 10:37

Fui "marcado para morrer" pela oposição, diz Dirceu
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VERA MAGALHÃES
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O deputado federal José Dirceu (PT-SP) encara o processo de cassação de seu mandato como o desfecho de uma estratégia deliberada da oposição para miná-lo --que, avalia, começou no primeiro dia do governo Lula. "Desde o primeiro dia de governo não me deram um minuto de trégua. Eu estava marcado para morrer", disse ontem durante conversa informal com jornalistas no cafezinho da Câmara.

Mesmo depois da decisão contrária, por 7 votos a 3, do Supremo Tribunal Federal a seu pedido de anulação do processo de cassação, Dirceu demonstrava a mesma disposição com que vem se defendendo das acusações de ter articulado o esquema de financiamento do PT e de aliados por meio do chamado "valerioduto".

Segundo ele, o tratamento que recebia da oposição quando era ministro era diferente do dispensado aos demais membros da equipe do presidente Lula. "O caso Waldomiro foi a avant-première", afirmou o petista, se referindo à crise desencadeada pela divulgação de uma fita, em 2004, em que o então subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Waldomiro Diniz, era flagrado em 2002 negociando propina e pedindo recursos para campanhas do PT com o empresário de jogos Carlinhos Cachoeira.

"Ali, se vocês se lembrarem, já teve gente dizendo que eu seria demitido e depois cassado."

Inconsistências

Dirceu adiou para hoje a entrevista coletiva que havia convocado para rebater cerca de 30 inconsistências que aponta no voto do relator Júlio Delgado (PSB-MG) recomendando sua cassação. Segundo ele, o adiamento foi decidido em razão da decisão da Mesa Diretora da Câmara, que anulou parte da leitura do voto de Delgado. "Vamos ter mais tempo para rebater ponto a ponto, cotejar os depoimentos. Não queria dizer uma coisa hoje e ter de corrigir ou complementar depois", disse.

Dirceu demonstrou confiança na aprovação pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do recurso em que pede a interrupção do processo pelo fato de o PTB, autor da representação contra ele, ter retirado o pedido de cassação. "O que está em julgamento ali não é o meu caso, mas a tese. E a tese é absolutamente defensável."

O petista negou que tenha influenciado na decisão de outros deputados do partido ameaçados de cassação não renunciarem. "Minha participação foi nenhuma; zero. Não tenho participado de nenhuma articulação política", afirmou.
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Postby mends » 21 Oct 2005, 11:08

CHUMBO NELE!!!! :lol:
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Postby mends » 25 Oct 2005, 07:53

ELIO GASPARI

Um caso de abafa, ou de chantagem
O PT, o PSDB e o PFL meteram-se numa briga de comadres: "Se você fizer isso, eu faço aquilo". Os trunfos tucanos são a ameaça e o receio (ou vice-versa) de uma convocação de Fábio Luiz Lula da Silva para explicar numa CPI as circunstâncias em que a empresa Gamecorp, da qual é sócio, tornou-se parceira da Telemar. Em janeiro passado, a concessionária de telefonia fixa associou-se à sua produtora de vídeos, investindo e contratando serviços num montante de R$ 5 milhões, valor quase igual ao capital de R$ 5,2 milhões da companhia.
O depoimento do empresário parece necessário e cheira a inevitável. Não só porque a Telemar associou-se a uma empresa da qual o filho do presidente da República é sócio, como também porque é pouco convincente a única explicação dada à patuléia. A consultora Trevisan disse que levou a oferta de sociedade à Telemar sem identificar os donos da Gamecorp. Vá lá. Um comentário atribuído a Lula informa que ele desaconselhou uma associação do filho com o banqueiro Daniel Dantas. O banqueiro, que controlava a Brasil Telecom, contou à CPI que sua empresa negociou com a Gamecorp sabendo que Fábio Lula era um dos sócios. Como é que a Brasil Telecom soube cedo de uma coisa que a Telemar só foi saber na última etapa da negociação?
Lula considera a discussão pública da sociedade Telemar/Gamecorp como uma invasão da vida privada de sua família. Exagero. Se a empresa de seu filho tivesse fechado uma sociedade com a metalúrgica Independência, esse raciocínio seria perfeito. Ninguém discute outros contratos da Gamecorp. Tratando-se de uma concessionária de serviço público, a história é outra.
A idéia de que se façam acordos para conceder imunidade a Fábio Luiz ofende a turma que paga impostos e contas de telefones, coloca o PSDB na posição de fingido e o PT na de sonso. Se a oposição acha que deve convocar o empresário Fábio Luiz, que o faça. Se não, o governo deve denunciar as ameaças como uma chantagem destinada a intimidar o partido do presidente da República.

A velha e boa sangria da Corte

Saiu uma boa revista de estudos da história nacional, a primeira com ênfase nas pesquisas econômicas. Chama-se "História e Economia", é dirigida pelo professor John Schulz e editada pela escola pernosticamente denominada Brazilian Business School, de São Paulo.
Um dos seus oito artigos ilumina uma das grandes perguntas da história do Império: quem tomava dinheiro de quem? São Paulo espoliou o Nordeste ou o Nordeste sugou São Paulo?
O professor Adalton Franciozo Diniz estudou os balanços de receitas e despesas do governo de 1830 a 1889 e a resposta surpreende: ambos foram explorados. Quem lucrou foi a Corte, que torrou 29% mais do que arrecadou. (Aquilo que no século 19 se chamava de Corte é uma área que a geografia deixou no Rio e a política levou para Brasília.) A província que conseguiu mais dinheiro foi o Rio Grande do Sul. Recebeu 28% mais do que arrecadou.
Em termos regionais, não há dúvida, o Sul e o Sudeste chuparam o sangue do Norte e do Nordeste. São Paulo ficou no grupo das províncias espoliadas. Recebeu 36% do que coletou. Pior aconteceu com o Rio, que ficou só com 32%. Pernambuco e Bahia tiveram de volta entre 45% e 50%.
O Império pagou 65 milhões de libras à banca internacional por conta do dinheiro que tomou emprestado. Esse ervanário foi equivalente ao total dos impostos arrecadados pela Coroa em Pernambuco, em São Paulo e no Rio de Janeiro durante 50 anos.
Um artigo do professor Schulz pede aos pesquisadores que estudem o arquivo dos Rothschild, os banqueiros do Império. Os papéis estão disponíveis e, pelo cheiro da brilhantina, ajudarão a entender como se calculavam as comissões dos negociadores da dívida.
Enriquecerão o estudo da imponente figura do barão de Penedo, embaixador em Londres e bom amigo de Leonel Rothschild.
Infelizmente, os textos não estão na internet.

Segurança companheira
Lula levou urucubaca para o referendo. Neste ano, seu governo dispôs de R$ 413 milhões para investir no Sistema Único de Segurança Pública. Só administrou R$ 22 milhões (5%, dez centavos para cada brasileiro). Noutra conta, durante os últimos 17 anos, o carnê Bolsa-Ditadura de Lula custou à Viúva R$ 1,8 milhão, em valores corrigidos. (São R$ 8.862,57 mensais, R$ 106 mil anuais, livres de imposto de renda). Como diria o companheiro: "Damos um exemplo ao mundo cuidando dos nossos superaposentados: Em 20 anos, uma dúzia deles recebe o equivalente a todos os investimentos federais em segurança num ano".

Grande dia
O alcance da sessão do STF de quarta-feira é muito maior que um placar de 7 x 3 contra José Dirceu. Só nesta semana será possível a leitura cuidadosa das notas taquigráficas. Num resumo que transforma laranja em bagaço: o Supremo não comprou a tese da beatitude do comissário mas também não deu a impressão de que acredita que ele tenha sido o único indecoroso na turma do Planalto.

Não é o Zé
Vingativo, voluntarista, violento nas suas reações políticas, ele nunca se incomodou quando a imprensa da capital noticiou que mandava tanto quanto o presidente. É possível que não consiga concluir o mandato. É Richard Cheney, vice-presidente dos EUA. Quem se dispuser a acompanhar com atenção a sua fritura aprenderá como o Ministério Público é capaz de funcionar com a precisão de um relógio e o peso de uma motoniveladora.

Boa notícia
Deu bolo a prisão espetaculosa do professor Antônio Carlos Hummel, diretor de Florestas do Ibama, em junho passado. Ele foi acusado pelo procurador Mário Lúcio Avelar de se beneficiar de malfeitorias no mundo desmatamento. Hummel foi preso com outras 124 pessoas na Operação Curupira. O professor tinha 23 anos de serviço público, patrimônio desprezível e honra intocada. Foi algemado, passou a noite na cadeia e chorou na cela. A prisão foi relaxada sem que fosse indiciado. A partir de uma reclamação do deputado José Carlos Aleluia, o corregedor-geral do Ministério Público Federal abriu sindicância para apurar o que aconteceu. Avelar explicará sua atitude, num caso para se observar como os procuradores examinam os procuradores.

Macaquito
Em 1995, o embaixador Júlio César dos Santos chefiava o cerimonial de FFHH. Tratava de negócios com um empresário que lhe dava boca-livre no uso de jatinhos. Foi personagem do primeiro escândalo do tucanato. Acabou em pizza. O diplomata foi para o México e acabou cônsul em Nova York. Agora o doutor prestou sua colaboração à liderança continental do "nosso guia". Chamou os imigrantes hispânicos que vivem nos EUA de "cucarachos", tratamento depreciativo semelhante ao que os argentinos dão aos brasileiros quando os chamam de "macaquitos". Felizmente, a repórter Leila Suwwan ouviu e contou. Antes do episódio, Lula designou-o embaixador junto aos "cucarachos" colombianos. Júlio César dos Santos desculpou-se, mas precisa achar o telefone da pizzaria que o salvou em 1995.
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Postby mends » 01 Nov 2005, 13:36

pegando fogo...

CLÁUDIO HUMBERTO

"Se ameaçarem um filho meu, dou uma surra até no próprio Lula "
Senador tucano Arthur Virgílio (AM), , lutador de jiu-jitsu, denunciando ameaças a sua família

Luiz Estevão preso por 'desacato'
13h45 - O ex-senador Luiz Estevão está sendo conduzido neste momento, em um carro da Polícia Militar do DF, à Delegacia de Pequenas Infrações, em Brasília, depois de receber voz de prisão de um tenente do Corpo de Bombeiros. Estevão compareceu à diretoria de Serviços Técnicos do CB para tratar da liberação do estádio Serejão, que está interditado, quando discutiu com o tenente Siqueira. O oficial alega ter sido ofendido pelo ex-senador e lhe deu voz de prisão. Um outro tenente bombeiro afirma que Estevão chamou Siqueira de "viado" e que a PM foi solicitada porque ele estaria "resistindo à prisão". Senador cassado, Luiz Estevão se dedica atualmente aos negócios e à presidência do Brasiliense, time que fundou e que disputa a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.



Grampearam ACM Neto na Bahia
Voz ativa na CPI dos Correios e fonte de irritação do governo Lula e do PT, o deputado ACM Neto (PFL-BA) descobriu que todos os seus telefones e de seus familiares estão ”grampeados”. Ele até está informado de que foi alugada uma casa no bairro Alto de Ondina, em Salvador, para a instalação dos equipamentos de escuta. O “grampo” lhe foi confirmado por servidores do governo e até por um senador ligado à comunidade de informações.



Deputado acusa Abin
11h10 - Em discurso veemente, o deputado ACM Neto acaba de confirmar, na tribuna da Câmara, a notícia desta coluna sobre a escuta ilegal dos seus telefones. Ele acusou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) pelos grampos e fez um aviso ao presidente Lula "e aos seus": "Assim como o senador Arthur Virgílio, vou dar uma surra naqueles que mexerem com a minha família".




Represália
ACM Neto soube que a escuta dos seus telefones seria obra da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada ao Planalto, porque ele investiga pistas que ligam o presidente Lula aos escândalos, em definitivo.








General nega
O general Jorge Félix, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, a quem a Abin é subordinada, garante que a agência não fez nem faz esse tipo de grampo de que se queixa ACM Neto.



Denúncia à PF
Ciente de que precisa confiar na instituição, o deputado ACM Neto decidiu requerer ainda hoje ao diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Lacerda, uma investigação rigorosa da escuta ilegal de que é vítima.



Miopia
Para o governo cubano, a denúncia de Veja é fruto do “imperialismo ianque”, para minar programa de assistência oftalmológica ao Brasil. Ou seja, é caso típico de “olho grande”.



Campo minado
No Dia das Bruxas, o comentário de petistas em Brasília era de que saiu do caldeirão de José Dirceu a denúncia sobre os milhões de dólares de Cuba. Seria recado a Lula de que vem mais, se ele for cassado. Dirceu estaria “adiantando” capítulos do livro que vai publicar. Outros trechos já saíram...



Castro Walker
Se for verdade, como parece, que os dólares de Cuba vieram em caixas de uísque, Lula bebeu o dinheiro...



Arca de Delúbio
O senador Tião Viana (PT-AC) inaugurou curioso ato falho, explicando a denúncia de Veja: “O que querem é o Dilúvio, o Dilúvio está vindo!”



Surdo e mudo
Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) descia o cacete em Lula e seus dólares cubanos, ontem na Câmara, quando chegou o presidente do PT. Mas o deputado Ricardo Berzoini (SP) entrou mudo e saiu calado.



Pensando bem...
..é corrupção líquida e certa entrar dinheiro ilegal no País, por Viracopos, em caixa de uísque.



Mui amigo
Tem gente achando que Nelson Jobim mais prejudica que ajuda o governo Lula, dando sobrevida ao amigo José Dirceu. Atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Jobim tem um sonho: disputar a sucessão de Lula.



Maratonista
Com depoimento agendado para hoje, na CPI dos Correios, a italiana Carla Cicco, ex-presidente da Brasil Telecom, nem sequer foi notificada. Atleta, ela está no exterior: vai correr a maratona de Nova York, domingo (6).



Craque na área
Marco Antônio Diniz Brandão deixou a embaixada do Brasil na Tailândia para chefiar a área de Assuntos Federativos e Parlamentares do Itamaraty. Será o homem do chanceler Celso Amorim no Congresso.



Parada técnica
Amigos do jornalista Paulo Moreira Leite comemoram seu retorno ao batente, como repórter de O Estado de S. Paulo em Brasília. Têm certeza de que é o primeiro passo para que ele – ex-diretor de jornais e revistas de primeira linha – assuma, em breve, o comando do próprio Estadão.



Bom de gogó
Garotinho faz campanha no Nordeste. Ontem, em João Pessoa, sua lábia impressionou até “lulistas”. E também sua convicção: “Lula sabia de tudo”.



Peru na roda
Com o processo de cassação prorrogado por mais 45 dias pelo Conselho de Ética, Dirceu não morrerá de véspera, mas depois do Natal.



Simpatia é quase amor
Arrogante em outros tempos, o deputado Professor Luizinho (PT-SP) agora é só simpatia, no cadafalso da cassação: ao chegar no plenário, cumprimenta a todos com sorrisos e tapinhas nas costas.



Garganta profunda
Se o Delúbio é um túmulo, o tal de Rogério Buratti, ex-amigão de Antônio Palocci, é o próprio serviço de alto falante do coreto de Ribeirão Preto.



Deportação
O presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, negou ontem habeas corpus contra decisão do Tribunal Federal da 2ª Região, confirmando para hoje a deportação de chineses que tentaram ingressar no Brasil com vistos falsos.
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Postby Aldo » 03 Nov 2005, 08:09

Essa galera vai pro paredão lá na China.....
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Postby mends » 03 Nov 2005, 10:45

ELIO GASPARI

O modo petista de empulhar

O ministro Antonio Palocci se engana ao dizer que as denúncias do acervo de malfeitorias acumuladas pelo falecido "núcleo duro" do PT são uma antecipação da campanha eleitoral do ano que vem. Pelo contrário, são uma conseqüência dos dois primeiros anos do governo de Lula, da campanha eleitoral de 2002, e do "modo petista de governar", do qual ele, Rogério Buratti e Vladimir Poleto, bem como José Dirceu, Waldomiro Diniz e Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra" de Santo André, foram protagonistas exemplares. O baronato de Palocci em Ribeirão Preto teve relações incestuosas com fornecedores e, como se vê, otras cositas más. Sua proposta de transposição do debate pretende tratar fatos do presente como contingência do futuro. É do presente a tentativa de dissimular como ligeireza contábil um lento, gradual e seguro processo de aparelhamento do Estado.
Ao contrário de todas as crises políticas dos últimos cem anos, a do poder petista é endógena. Nenhuma denúncia partiu da oposição. Por mais que os corifeus do lulismo queiram atribuir a crise ao PSDB, ao PFL, à elite ou à imprensa, o elenco é petista. O comissário Ricardo Berzoini diz que vai processar a revista "Veja" por "denúncia vazia", calúnia e difamação. Fala como se não tivesse lido a reportagem da equipe encabeçada pelo jornalista Policarpo Junior. Ela se baseia em informações dadas por Rogério Buratti (contra quem Palocci e Berzoini jamais disseram uma má palavra), e Vladimir Poleto, ex-assessor do então prefeito de Ribeirão Preto. O motorista que transportou Poleto com as caixas recebidas em Brasília trabalha hoje no gabinete do ministro da Fazenda.
Raul Pont, colega de Berzoini no comissariado petista, desqualificou as narrativas de Poleto e Buratti, segundo os quais os companheiros receberam US$ 1,4 milhão (ou US$ 3 milhões) do governo cubano dizendo que "daqui a pouco vai se voltar a falar do "Ouro de Moscou'".
Calma, o "Ouro de Moscou"" existia. Ex-dirigentes do Partido Comunista Brasileiro e pelo menos um ex-burocrata soviético revelaram que o "mensalão" anual do PCB girava em torno de US$ 250 mil (US$ 800 mil em dinheiro de hoje). Pagava cerca de 80% das despesas do "Partidão". Do "Ouro de Washington" conhece-se a gravação da conversa do presidente John Kennedy com o embaixador Lincoln Gordon na qual, em julho de 1962, ele combinou um derrame de dinheiro na eleição brasileira. No barato, o cheque foi de US$ 5 milhões (US$ 40 milhões de hoje). Numa só tacada, Kennedy cobriu seis anos de investimentos russos.
Quando o coordenador político do Planalto, ministro Jaques Wagner rebate a narrativa de Vladimir Poleto dizendo que "as contribuições e os gastos da campanha presidencial de 2002 foram registrados com transparência pela frente partidária que apoiou o candidato Luiz Inácio Lula da Silva", debocha da Justiça Eleitoral, ofende a inteligência da patuléia e envergonha o eleitorado do nosso guia. O doutor acha que os depósitos feitos por Marcos Valério na conta de Duda (Dusseldorf) Mendonça, nas Bahamas, são uma modalidade de registro transparente? Há pessoas de bem que duvidam da história de Poleto e anseiam por uma explicação que lhes permita contraditá-la.
As palavras dos companheiros as envergonham. Exigem do aliado a disciplina conformada do imbecil.
Há poucos dias, o deputado piauiense Humberto Reis fez-se enterrar de pé. Lula, Palocci, Berzoini, Pont e Wagner querem enterrar 53 milhões de eleitores de cabeça para baixo.
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Postby Aldo » 04 Nov 2005, 16:38

Círculo viciado
por Nelson Motta

RIO DE JANEIRO – Pela enésima vez a polícia carioca mata um chefe do tráfico numa favela. Em ação espetacular, de grande eficiencia e fartamente documentada, foi abatido o cruel Bem-te-vi. E imediatamente substituído por seu lugar-tenente Soul, que dizem já ter sido morto por uma quadrilha rival. Morto ou vivo, tanto faz, a única certeza é que um bandido ficará com os pontos de Bem-te-vi. Até ser morto pela policia ou por uma facção inimiga e substituído por um outro. Mas até quando ? Qual é a estratégia policial a médio prazo ?

Antes de ser acusado de cinismo – ou pior, de fazer apologia do crime – gostaria de ter uma resposta para estas perguntas, que respeitosamente faço ao governo do Estado e à secretaria de Segurança.

A grande pergunta não é política nem ideológica, é de ordem prática, custo-benefício: qual foi o efeito dessas quase cem mortes ou prisões de chefes do tráfico – apresentadas, até com justificado orgulho profissional, pela polícia - na criminalidade e na violencia que afetam toda a população ? Que efeito tiveram na venda e consumo de drogas no Rio de Janeiro ? Quanto custaram essas ações – em tempo, dinheiro, equipamento, preciosas vidas de heróicos policiais que a população tanto precisa para defende-la de assaltantes e assassinos ?

São dúvidas de um cidadão preocupado, tentando colaborar: não seria mais interessante, antes de matar ou prender Bem-te-vi, usar os serviços de inteligencia - que se mostraram tão eficientes em achá-lo - para descobrir quem lhe fornecia a droga ? E que certamente continuará fornecendo a seu sucessor ?

Por que não se pode questionar a eficácia dessas estratégias de combate ao tráfico sem ser acusado de cinismo, conivencia com o crime, anti-garotismo e anti-patriotismo – do mesmo jeito que Bush acusa todos que foram contra a guerra no Iraque ?
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Postby mends » 04 Nov 2005, 18:01

eficácia não tem nada a ver com o peixe. fora-da-lei ou tem que ser preso, ou, se reagir, pode morrer. isso não significa que as fontes de suprimento não devam ser atacadas. elas devem. mas o dr. nelson motta deve também atacar seus amiguinhos artistas que comprar marofa prensada com liquid paper e entopem o nariz de farinha. atacar aspectos táticos e operacionais do tráfico é necessário, mas o problema só acaba se for em cima da demanda. usuário deve ser preso sim. ou libera de vez, que é o que eu penso. o problema é que deveria ser liberado mundialmente, senão aqui vira parque de maluco. mas enquanto isso não acontece, ferro nos cara.
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Postby mends » 07 Nov 2005, 11:58

ELIO GASPARI

Eremildo quer ser avaliador no MEC
Eremildo é um idiota e vai pleitear o cargo de avaliador-geral do Ministério da Educação. Os companheiros criaram um megateste para 5 milhões de crianças de duas séries do ensino fundamental. Chama-se ProvaBrasil, está anunciado na internet e abrirá um ciclo de avaliação dos 35 milhões de alunos desse estágio da rede escolar. Isso após terem detonado o Provão, que avaliava os cursos do ensino superior. O plano do idiota é arrumar uma boquinha para avaliar as avaliações dos sistemas de avaliação, estudando novas reavaliações. (O idiota procura um sócio para sua empresa de aplicação de testes.)
Nas próximas semanas, centenas de milhares de crianças da rede escolar passarão por três (ou quatro) avaliações. Uma será o velho teste mensal do colégio. Depois virá a turma do ProvaBrasil. Em seguida, em alguns Estados, o exame de avaliação local. Se a escola for sorteada, chegará o teste federal do Aneb.
Quando os companheiros chegaram a Brasília, o MEC cuidava de três sistemas de aferição de desempenho escolar. A saber:
1) O Saeb, ou Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, que testa conhecimentos das crianças do ensino fundamental e médio. (Os çábios trocaram o nome da iniciativa para Avaliação Nacional da Educação Básica, a Aneb.) O teste baseia-se numa amostra de 150 mil alunos e é aplicado a cada dois anos. Noves fora uma tola tentativa de esconder o desempenho de cada Estado, deu bons resultados. Ele revela, por exemplo, que, em 2003, 69% dos estudantes estavam mal ou muito mal em matemática.
2) O Exame Nacional do Ensino Médio. Afere os conhecimentos de 1 milhão de jovens de nível médio. Cerca de 450 faculdades aceitam a nota do Enem como um dos fatores de acesso dos estudantes aos seus cursos. É um êxito, mas tem gente querendo acabar com ele.
3) O Provão, ou Exame Nacional de Cursos, criado em 1996, destinava-se a avaliar os conhecimentos dos alunos dos cursos superiores. Em 2002, aferiu o desempenho de 400 mil jovens. Servia sobretudo para desmascarar fábricas de canudos. Durante o mandarinato de Cristovam Buarque, ele foi dinamitado. Converteram-no num teste por amostragem, cujos resultados impedem comparações entre escolas.
O MEC montou o ProvaBrasil para avaliar o aproveitamento de todas as crianças das 200 mil escolas municipais e estaduais. Segundo o ministro Fernando Haddad, isso permitirá a microobservação da rede de ensino. Vai-se descobrir que a escola Marechal Deodoro, no município de Marechal Fortunato, está mal em matemática, coisa que já se podia intuir pelo Saeb.
Os companheiros destruíram a essência classificatória do Provão, que fazia exatamente isso, avaliando instituições sobre as quais o governo federal tem enorme poder, até mesmo o de cassar o registro de faculdades. (O tucanato rosnou muito, mas cassou nenhuma.)
Tendo destruído o que poderia funcionar, montaram uma novidade que servirá para fechar contratos, formar cadastros, produzir logotipos e marquetagens. Feito o teste, a burocracia federal receberá os números do mau desempenho da escola de Marechal Fortunato. Vão fazer o quê com essa informação? O MEC não tem poder nem estrutura para se meter na vida da professora de matemática da cidade. Ela é prima do prefeito, foi requisitada pelo seu gabinete e, de cada três aulas, dá uma.
O governo federal pode estimular a realização de testes universais, desde que governadores e prefeitos queiram aplicá-los. Em pelo menos seis Estados vai-se gastar com coisa semelhante ao que existe. Entre 2000 e 2004, o governador Itamar Franco fez uma pesquisa censitária em Minas Gerais e teve os melhores resultados. O secretário de educação de São Paulo já denunciou a redundância da despesa. É verdade que as burocracias estaduais não divulgam números que permitam aos pais das crianças a observação do desempenho das escolas.
A memória do MEC ensina: investimentos federais em problemas municipais só servem para produzir papelada, propaganda e contratos (R$ 57 milhões, segundo o edital de licitação, para a empresa que organizará a prova).

Detergente eleitoral
Todos os candidatos a presidente precisarão convencer o eleitorado de que não estão montados num caixa dois. Proposta: o PT, o PSDB e o PFL juntam-se e cada um escolhe uma grande empresa de consultoria. Feito isso, formam-se três equipes mistas e cada candidato terá suas contas permanentemente auditadas por representantes das três auditorias, duas das quais indicadas pelos partidos adversários. Essa providência pode ser anunciada sem que sejam necessárias leis ou votações no Congresso. Basta papel, caneta e vontade de jogar limpo.

Aviso amigo
A turma do "mensalão" sindical acha que o caso dos cartazes que mostravam o presidente do PFL, Jorge Bornhausen, no corpo de Hitler será varrido para baixo do tapete. Falso. Puxando-se o fio da meada de Avel Alencar, diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Informática de Brasília, chega-se ao cofre do Fundo de Amparo do Trabalhador.

EsmolaBrás
José Serra, prefeito de São Paulo e tucano favorito na sucessão presidencial, quer estatizar a esmola. Anunciou na Fiesp iniciativa intitulada "Dê mais que esmola. Dê futuro". A idéia é convencer a patuléia a negar trocados às crianças que os pedem nas esquinas. Serra quer canalizar o dinheiro a um Fundo Municipal da Criança e do Adolescente. Pode-se acreditar que o dinheiro será bem administrado pelos miserocratas municipais, mas a explicação do prefeito assusta: "Acredito que dessa maneira vamos conseguir erradicar o problema dos meninos de rua". Quando o problema dos meninos de rua precisa ser erradicado, como se fez com a varíola, algo vai mal.

Mestre Garotinho
Anthony Garotinho, príncipe da sociologia periférica, escreveu o seguinte: "Acusam-me de populista por implantar projetos dirigidos às camadas populares". No seu baronato, as locomotivas da Central do Brasil pagam alíquota de 30% sobre o consumo de energia elétrica. Elas transportam 400 mil pessoas por dia, cobrando R$ 1,65 por viagem. O ICMS representa cerca de R$ 0,10 em cada bilhete. (Em São Paulo, cobra-se menos da metade.) Na verdade, a alíquota de ICMS de Garotinho é de 25%. Os outros 5% são tungados para o Fundo da Pobreza. Isso é que é projeto para as camadas populares. Os nababos que usam os trens precisam aprender a pagar impostos.

Natasha social
Madame Natasha não recebeu a repasse de "mensalão" que custeava algumas de suas bolsas de estudo. Mesmo assim, zela pela concretude da fala. Outro dia, discursando para abonados, Lula se referiu pela enésima vez aos "movimentos sociais". Natasha faz um apelo ao nosso guia, para que defina o que vem a ser um "movimento social". Mesmo sabendo que, no morro, "movimento" é o nome que se dá ao tráfico, Madame indaga: O AeroLula, em vôo, é um movimento social?

Miserê americano
Vai mal o companheiro Bush. Hoje realiza-se a maratona de Nova York, com quase 85 mil inscritos. O percurso é vigiado por 20 postos de voluntários prontos para socorrer os corredores. Cada um precisava de algo como vinte macas. Cadê elas? Estão no Iraque. Como se estivessem em Nairobi, os novaiorquinos tiveram que se virar.
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
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Postby mends » 07 Nov 2005, 16:12

Cláudio Humberto

Agora é guerra
Muito irritado com a seqüência de denúncias envolvendo seu governo e sua família (negócios do filho e do irmão Vavá), em lugar de punir as mutretas o presidente Lula decidiu “abrir guerra” contra a revista Veja. Estudam-se, no Planalto, retaliações jurídicas, comerciais e até fiscais contra a empresa.

Dirceu negociou em nome de Cuba
A explicação da visita do então ministro José Dirceu a Condoleezza Rice, em janeiro, que tantos ciúmes provocou no colega Celso Amorim, chegou finalmente ao Itamaraty em caráter secreto: ele abriu negociação em nome de sucessores de Fidel Castro preocupados com o futuro de Cuba após a morte do ditador. Rice pediu ajuda para neutralizar o venezuelano Hugo Chávez, mas haveria Waldomiro e mensalão no meio do caminho...
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Postby mends » 07 Nov 2005, 17:47

GIBA UM

Autorização especial
A série (acaba de ser publicada a segunda e, na semana que vem, tem a terceira) de colunas de Diogo Mainardi, na revista Veja , descrevendo personagens da vida política e empresarial do país envolvidos numa serie de lances forrados à muita corrupção, sem citar nomes (não é, historicamente, um hábito de publicação), tem o conhecimento prévio e o total aval do publisher da Editora Abril, Roberto Civita. E tem alvos e objetivos específicos, além de fonte já, supostamente, identificada pelos atingidos. O grande público-leitor quase passa batido da identificação dos personagens. E Veja não incentiva nenhum debate. Na seção de Cartas da edição desta semana, malgrado grande volume de e-mails, nenhuma referência.

Parceria
A fonte de Diogo Mainardi até colabora nos apelidos criados para ocultar o nome dos personagens. O articulista de Veja não fala com ninguém sobre o assunto no telefone e recebe muitas informações por e-mail, garantindo o seu conteúdo com um seguro sistema de criptografia – e senha, claro.

Identifique, se puder
Nas redações de jornais, revistas e mídia eletrônica, assim como em muitos círculos políticos e empresariais, os mais bem informados divertem-se substituindo os apelidos pelos verdadeiros nomes dos envolvidos. O site Consultor Jurídico até já alinhou uma serie de nomes: Carlos Jereissatti, Tasso Jereissatti, Antônio Palocci, Delúbio Soares, Vivaldo Alves (é o doleiro Birigui ), José Mentor, Fábio Lula da Silva, Sérgio Andrade, Marilia Andrade e outros mais. Na coluna desta semana, mais palpites de outros intérpretes : Aluízio Mercadante, Benjamin Steinbruch, José Sarney, Jorge Murad e outros mais.
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Postby mends » 08 Nov 2005, 08:25

E a entrevista do Lula? Apesar de tudo, acho que ele se saiu bem. Boa argumentação, mal português. Mesmo que não se acredite em uma palavra do que ele disse, encadeou com lógica sua argumentação.
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Postby Aldo » 08 Nov 2005, 10:39

Eu gostei também, pelo menos ele pôs a cara a tapa, quanto à argumentação, a meu ver ele entrou numa de negar até a morte....
Porra, perguntar pro Heródoto se ele acredita realmente no que se noticia é no mínimo idiota, posto que ele também noticia....e por premissa ética da profissao ele ou acredita, ou está de má fé para com os seus ouvintes/telespectadores...
Eu simplesmente vejo com ressalva quem diz que crê que, como o Próprio afirmou, ele não sabia dos ilicitos praticados pela cúpula da qual ele fazia parte...sequer chega a me ofender a inteligência...já o vejo com maus olhos...
AF
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Postby mends » 08 Nov 2005, 11:49

isso sim. o que quis dizer é que, ao contrário do que esperava, ele seguiu uma linha de raciocínio muito bem.
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