Rede Al Qaeda ameaça realizar novos ataques
DA REDAÇÃO

Um suposto representante da rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, ameaçou realizar atentados contra a cidade americana de Los Angeles (Costa Oeste) e contra a australiana de Melbourne, segundo um vídeo veiculado ontem pela rede de TV americana ABC.
"Ontem, Londres e Madri. Amanhã, Los Angeles e Melbourne, se Deus quiser. Não esperem, neste momento, que ofereçamos provas de moderação ou de compaixão", disse o porta-voz da ameaça, o americano convertido ao islã Adam Gadahn, de acordo com a ABC. Ele falou em inglês e estava com o rosto coberto por um turbante negro.
"Somos muçulmanos. Amamos a paz, mas ela deve respeitar nossas condições. Defendemos a paz definida pelo islã, não a paz dos ocupantes e dos ditadores."
Os serviços de inteligência americanos acreditam que ele seja um americano de origem californiana e que ele tenha transmitido uma mensagem da Al Qaeda no passado. A fita divulgada ontem foi entregue ao escritório da ABC do Paquistão.

E eis que me vem a marchinha:
Brasil vai lançar foguete...Cuba também vai!
Lança, Cuba, lança
Eu quero ver
Cuba lançar

Jo no se preocupo con lo PSOL o lo PMR. Si porbentura alguno de esos ganár, jo soy arghrrentino.

Cronica da semana passada do Nelson Motta...eu nao votaria no Gabeira nem tampouco no Sévéríno, Zé Dirceu então!!!

Em nome do macho
por Nelson Motta

RIO DE JANEIRO - Se atualmente já é difícil encontrar um parlamentar que não nos envergonhe, que dirá um que nos orgulhe. Como o deputado Fernando Gabeira, em quem me orgulho de ter votado, que nunca me decepcionou e agora deu mais um exemplo de coragem, independência, espírito público e virilidade moral, dizendo a Severino o que ele merecia ouvir e que a maioria não diz para não perder as viagens, verbas e vantagens que o patusco presidente distribui em troca de apoios e fidelidades.

Agora mesmo o ninho de ratos conhecido como baixo clero está em polvorosa: vai sair a escalação para o avião da alegria que levará um bando ? uma matilha ? uma quadrilha ? de parlamentares monoglotas para uma semana de boca livre em Nova York disfarçados de “ observadores da Assembléia da ONU “, claro, às custas dos impostos abusivos que nos sugam. Escolhidos a dedo por Severino.

Jornais e TVs sigam os passos desses turistas oficiais, filmem e fotografem suas caras, seus cabelos pintados e suas gravatas horrendas, seus passeios por Manhattan carregando sacolas de esposas e amantes, em limusines obscenas, atraindo o riso e o deboche com sua deselegância e sua falta de educação. São os súditos de Severino torrando nosso dinheiro, nosso trabalho.

Gabeira falou grosso e alto, mas se manteve dentro de um certo decoro parlamentar. Severino é que, mais uma vez, até quando? Mostrou-se em sua medonha significância ao tentar desclassificar os argumentos de Gabeira “acusando-o” de “tentar se afirmar como homem” e que ele - machão nordestino caricato, homofóbico ativo - não sabia se havia conseguido... Para ele, um cidadão que goste de homens é menos cidadão ou menos homem e se iguala aos bandidos e picaretas que quer anistiar. Em nome da macheza, certamente.
O grande erro de Gabeira foi seqüestrar o embaixador americano e troca-lo por José Dirceu.

Se por um lado, pode ter razao (eu disse: pode), por outro me vem a imagem do carioca que ficou sem parte do bolo...
Nisso que dá, músico falando de politica

O erro monumental de JK
por Nelson Motta

RIO DE JANEIRO - Todo mundo é fã de JK, todos os presidentes querem ser JK. Mas esquecem ou ignoram que JK não foi só o presidente bossa nova, o rei da simpatia, que gostava de dançar e tinha uma linda amante, o homem tolerante e otimista que mudou o Brasil e saiu do governo nos braços do povo. Fez muita coisa boa, sim, pacificou, modernizou, abriu caminhos, não roubou. Mas também construiu Brasília e para lá mudou a capital. Nada contra os brasilienses, mas até hoje nos perguntamos: por que? Para que? E até hoje estamos pagando por esse erro monumental de um presidente visionário. E perdulário.

Imaginem - à luz do que se conhece hoje sobre obras públicas, concorrências e licitações - quanto deve ter custado Brasília? Que farra, hein ? Muita gente enriqueceu, pilhou, superfaturou, muitos funcionários e políticos levaram dinheiro, como sempre, afinal a corrupção no Brasil não começa com PC Farias. Tudo ficou para trás, a imprensa era menos livre e investigativa, os controles oficiais inoperantes, a polícia ineficiente. Mas não deve ter sido muito diferente do que aconteceu nas décadas seguintes. O fato é que a impagável conta da construção de Brasília, da mudança do funcionalismo, da instalação dos três poderes, gerou uma dívida monumental que pagamos até hoje, na forma de um processo inflacionário que atrasou severamente o nosso desenvolvimento.

Nos anos JK a Câmara e o Senado funcionavam muito bem no Rio de Janeiro. O povo podia fiscalizar de perto os seus representantes. Ao contrário de Brasília, onde estão isolados e protegidos do eleitorado e do país real, se a Câmara e o Senado ainda fossem no centro histórico do Rio, eles certamente teriam mais medo de fazer o que fazem, temeriam mais a ira do povo nas ruas, estariam mais ao alcance de ovos e tomates. Graças a JK estão a salvo em Brasília.

acho que esse é o único país do mundo em que acham que músico é intelectual. Vide as idiotices que o caetano vive falando

ELIO GASPARI

O Estado jogou umageração no ralo
Quem quiser medir o tamanho da ruína imposta a Pindorama pelos sábios que administraram o país nos últimos 24 anos pode fazer a seguinte conta: Se entre 1900 e 2004 a renda per capita dos nativos tivesse crescido à taxa do período que foi de 1980 a 2004 (0,43% ao ano), o Brasil seria hoje um dos 15 países mais pobres do mundo, com a renda per capita, medida em poder de compra, no mesmo patamar do Quênia, inferior à média d'África.
Nesses 24 anos houve de tudo, general do SNI, professor laureado e sindicalista monoglota. Cada um teve sua ekipekonômica maledicente do passado, prometendo um grande futuro a partir do ano que vem. Para dois terços dos brasileiros, a idéia de progresso é uma reminiscência histórica ou, na melhor da hipóteses, puro Casimiro de Abreu:
"Oh! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!"
Entre 1900 e 1980, a taxa média de crescimento da economia nacional foi de 3,04%. Mantida, teria deixado o Brasil com 35% da renda dos Estados Unidos (tem 20%). Entre 1950 e 1980, o crescimento nacional médio foi de 4,39%. Nesse período, a economia brasileira estava entre as dez mais dinâmicas do mundo. Hoje aproxima-se do grupo onde estão as 20 com pior desempenho.
Todas essas contas estão no estudo "Dissecando a Integral do Erro", que o empresário Paulo Cunha, do grupo Ultra, apresentou há dias no 2º Fórum de Economia da Fundação Getulio Vargas. Seu diagnóstico aponta para uma perda de dinamismo que incorporou "de forma persistente ao cenário brasileiro (...) políticas econômicas antagônicas ao crescimento". Mais: "O tema da estagnação econômica brasileira dos últimos 25 anos não integra a agenda permanente e prioritária da classe política nacional nem da mídia, que influi fortemente nessa agenda".
Cunha identifica o Estado como o principal vilão da geração perdida. Entre 1970 e 2001, o gasto público e a tributação cresceram na média a taxas equivalentes ao dobro da taxa do PIB. Ele diz: "De qualquer maneira que se olhe, a postura fiscal brasileira nos últimos 25 anos é insustentável pelos impactos negativos que ela traz para o crescimento econômico do país. Ela terá que ser corrigida e duas são as opções: um ato decisório voluntário e soberano ou o "default'". [Calote, para a patuléia.] "E não tenhamos medo de palavras, pois o que já é a enorme sonegação brasileira senão uma forma de "default'?"
A banca pode dormir em paz, não se trata de proposta de calote, mas de busca do "ato soberano" pelo redirecionamento da agenda na busca do crescimento.
O Estado brasileiro gasta 26,76% do PIB em previdência, saúde e educação. O coreano gasta 10,4% e não há um bípede capaz de sustentar que os brasileiros têm melhor amparo, escolas e hospitais que os coreanos. Foi na terra das palmeiras que, nos últimos 15 anos, criaram-se 11 ministérios e 1.600 municípios. Não há país democrático que gaste o que os governos brasileiros torram em publicidade oficial. Esse Estado arrecada muito, gasta demais, investe pouco e manda no que não deve. O investimento fixo do setor público entre 1990 e 2003 ficou em 7,7%. Entre 1970 e 1980 estava em 15%.
Cunha lembra dois milagres do século passado (Japão e Alemanha) e menciona cinco "velocistas" dos dias de hoje (China, Coréia, Taiwan, Irlanda e México). Todos têm em comum câmbio desvalorizado e juros baixos. Cultivando a "integral do erro" o atual governo faz como todos os seus antecessores desde 1980 e promete que o progresso chega no ano que vem. Quer fazer isso pelo avesso, com câmbio valorizado e juros altos.

GIBA UM

Só com cachê
A “promotora de eventos” Jeany Mary Corner resolveu, doravante, cobrar para ser entrevistada pela mídia eletrônica ou impressa. Seu cachê é de R$ 10 mil e é isso que ela também esta cobrando para aparecer, como convidada especial, em algum evento. Nenhuma revista masculina pensou, pelo menos até agora, em convidá-la para aparecer nua em suas páginas. Mas, mais do que quarentona, ela repete que “está em grande forma”, com o busto no lugar “sem nunca ter colocado silicone”.

Prestação de serviços
Ainda a “promotora de eventos”: pouca gente sabe mas Jeany Mary Corner possui uma firma de prestação de serviços, que sempre forneceu recibo e nota fiscal quando lhe foi solicitado. E é o nome e o CNPJ dessa empresas que ela esconde, sob sete chaves, bem como dois bancos nos quais mantém conta corrente. Se for descoberto, serão encontradas ligações diretas com empresas – ou mesmo partidos.

Profeta do ululante
“Você acha o Lula um Napoleão, um Alexandre, um Gengis Khan, mas não... Eu acho que ele não fez rigorosamente nada. E isso eu acho fantástico: o sujeito não fazer nada e ser famoso por não ter feito nada...” Essa frase, que circula pela Internet, não é de nenhum líder do PFL ou do PSDB: é de Nelson Rodrigues, na edição de novembro de 1979, na revista Playboy .

Como diria o póprio...A vida como ela é!!!

o cara é safado, mas vai ser bom orador assim lá no inferno, esse Roberto Jefferson

ELIO GASPARI

Nosso Guia
Lula é uma festa. Anunciou nas Nações Unidas que pretende combater a fome alheia tungando entre US$ 1 e US$ 2 à choldra que viaja de avião em percursos internacionais. Seu governo cobra a taxa de embarque internacional mais cara do mundo. São US$ 36 contra US$ 18 do aeroporto Kennedy, em Nova York. Sua estatal aeroportuária está no índice da CPI do Mensalão por conta do companheirismo de seus contratos de seguros. "Nosso guia" tem uma relação especial com as viagens aéreas. Quando estava na oposição, viajava, com a família, à custa dos contribuintes, com dinheiro dos impostos que o Fundo Partidário repassava ao PT. Empossado, acabou com o problema. Comprou o AeroLula.

ELIO GASPARI

Visão
Um sábio que já viu de tudo assegura: "Essa crise durará até janeiro de 2007, quando começará o novo mandato presidencial. No início do ano que vem, o PFL vai iniciar os procedimentos regimentais e propagandísticos para buscar o impedimento de Lula. Sabem que ele não será derrubado, mas querem criar uma figura inédita na história brasileira, a do presidente que busca a reeleição com o cão do impedimento latindo nos seus calcanhares".

Tendo a concordar com ele, neste pais do culto aos coitados e aos humildes, quem tem olho, dorme de calça jeans!

Que elite é essa?
por Nelson Motta

RIO DE JANEIRO - Os doutores Ivo Pitanguy, Paulo Niemeyer, Drauzio Varella, Adib Jatene e outros ilustres colegas, por talento, inteligencia, estudo e dedicação, se tornaram os melhores em sua profissão no Brasil - são a elite de nossa medicina. Assim como entre os advogados, engenheiros, dentistas, músicos, industriais, comerciantes, esportistas, em todos os campos de atividade que contribuem para o progresso do país e melhoram a vida dos cidadãos, existem sempre os mais aptos e talentosos, os mais estudiosos e dedicados. Eles são a elite de suas profissões. Até as Forças Armadas tem suas tropas de elite – os mais duros e eficientes, os melhores.

Todos eles devem ficar perplexos toda vez que Lula ( ou Severino ) ou um aliado dos movimentos sociais diz que a “elite” é responsável por tudo de ruim que acontece ao povo, ao governo e ao PT. Então os piores ( bandidos ) seriam justamente os melhores ( em seu ofício ) ? Que “elite” é essa de que eles falam ? Certamente não é a financeira, que ama Lula e é correspondida, nunca lucrou tanto.

Lula, Dirceu e Delúbio disseram várias vezes que a “elite” não aceita ver 8 milhões de pessoas comendo todo dia no Fome Zero – por isso quer derrubar o governo do PT. A “elite” deles não se contenta em comer muito - adora ver o povo passar fome. A “elite” deles é má, é cruel, é culpada. É ridícula.

Esses companheiros são, há muito tempo, da elite sindical e partidária, com salários de R$ 7 mil, onde o estudo e a competencia não contam. Onde o que tem valor são negociações, alianças, conchavos e estratégias, a tal da “política”.

Atualmente não só é mérito ser ignorante ( mas “intuitivo” e “autentico” ) como tambem é pecado mortal estar entre os melhores, os mais talentosos e competentes em seus campos de atividade. O que seria do país dos severinos sem essa elite ?

Lula acha que fala de Dirceu estica a crise
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KENNEDY ALENCAR
da Folha de S.Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não gostou da declaração do ex-ministro José Dirceu de que tem "responsabilidade política" pela crise. Em entrevista à Folha, publicada anteontem, Dirceu disse: "O Lula tem responsabilidade política porque era líder do PT, mas os graus são diferentes".

Além da eleição para a presidência da Câmara, a entrevista de Dirceu foi tema da reunião de Coordenação de Governo --grupo com os principais ministros de Lula que se reúne semanalmente para discutir as diretrizes de governo e temas da conjuntura.

De acordo com relato de auxiliares do presidente, Lula considerou injusta a declaração: disse que era o ex-ministro quem cuidava da articulação política no primeiro ano de mandato, quando teria começado o suposto "mensalão".

Para Lula e ministros, Dirceu teria dado recados. Um exemplo foi dizer com todas as letras que Lula tem "responsabilidade política", apesar de afirmar que o presidente não tinha conhecimento dos recursos de caixa dois do PT. A avaliação feita foi a de que Dirceu atua de uma forma a prolongar a crise ao contrário de encurtá-la.

Segundo a cúpula do governo, ao ter se recusado a renunciar e ao pressionar parlamentares do PT a manter a mesma posição, Dirceu prolonga a crise. No Palácio do Planalto, vê-se o dedo do ex-ministro na estratégia de defesa dos sete petistas (Dirceu incluso) que lutam contra a recomendação das CPIs dos Correios e do Mensalão para que o Conselho de Ética da Câmara dê início a processo de cassação contra eles.

Um ministro disse que Dirceu atuou diretamente para convencer três parlamentares a não renunciar: o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (SP), o ex-líder do governo na Casa Professor Luizinho (SP) e o ex-líder da bancada do PT na Câmara Paulo Rocha (PA).

Na visão do governo, os recursos na Câmara e no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o rito de tramitação das acusações que esses petistas sofrem no Legislativo dificilmente impedirão as cassações, mas certamente alongarão o tempo de crise.

Para Lula e os ministros, a queda de popularidade do governo e do presidente nas últimas pesquisas é o reflexo de quatro meses de fatos negativos no noticiário.

CLÁUDIO HUMBERTO

Tá feia a coisa
Lula foi a São Paulo, nas asas do Erário, para votar na eleição do PT. Mas não apareceu. Constrangidos, auxiliares próximos revelam o segredo: sua excelência não foi votar porque não se agüentava em pé. Não era cansaço.


Retrato de uma vida
Sites italianos esmiúçam a vida de Ana Lucia Bezerra, 31, brasileira morta por overdose na casa do ator Paolo Calissano, a quem chamava de “noivo”. Aos 14, fugiu da violência sexual do padrasto. Trabalhou em uma fábrica e seu último emprego foi na boate Sax, em Gênova. Deixou € 27 no banco.


Viventes da madrugada
O presidente Lula conhece mesmo os companheiros de copo e de cruz. Ontem pela manhã, ele ouviu do deputado Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP) a garantia de que sua candidatura a presidente da Câmara é mesmo pra valer, até porque na noite anterior havia fechado um acordo com o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG). Lula o interrompeu:
- ...a que horas vocês fecharam esse acordo?
- ..uma e meia da manhã, presidente – informou Fleury.
- Ah, então foi o Virgílio mesmo! – disse Lula, dando uma risada.

Nesse momento conturbado da politica de nosso País eu quero dizer que:

"Me respeitem porque sou o prisudente do Jujislativo!"
Aldo

Isso que é independencia entre os poderes, né?!

AF :viola:
By the way, o Aldo Rebelo é tio daquele amigo do meu ex-cunhado que arranjava as bocadas no Otódromo!!

GIBA UM

Mais maracutaia
Gustavo Petta, presidente da UNE – União Nacional de Estudantes, que organiza manifestações pró-Lula, está envolvido em outras maracutaias descobertas pela Corregedoria Geral da República. A entidade estava inadimplente, no ano passado, mas mesmo assim conseguiu levantar R$ 119,6 mil para os Jogos Universitários Brasileiros. Por mágica, a UNE deixou de ficar inadimplente entre os dias 13 e 27 de julho de 2004, tempo suficiente para receber o dinheiro – e voltou a ficar inadimplente.

Um homem triste
Quando um comediante como Ronald Golias morre, as páginas de jornais ficam recheadas de figuras, rasgando os maiores elogios. Ledo engano: Golias tinha pouquíssimos amigos e entre eles, Carlos Alberto de Nóbrega e Moacir Franco. Tanto que, em restaurantes conhecidos, não era raro ver Golias jantando sozinho. Mais: na vida real, Golias não era muito diferente de quando estava em ação: sempre a boca torta, camisa fora do lugar e contando piada. Sua grande paixão na vida foi a filha, Paula.

CLÁUDIO HUMBERTO

Sem futuro
A empresa brasileira de biotecnologia Genoa, criadora da vacina contra o câncer Hybricell, cogita sair do País. Os fundadores, que investiram capital próprio, lamentaram no jornal Financial Times o desinteresse do governo por investimento e pesquisa, afugentando nossos melhores cientistas, e o baixo índice brasileiro de registro de patentes