Política e politicagem

América Latina, Brasil, governo e desgoverno
CPIs mil, eleições, fatos engraçados e outros nem tanto...

Postby mends » 21 Jul 2005, 12:48

pstu, pco, psol...
"I used to be on an endless run.
Believe in miracles 'cause I'm one.
I have been blessed with the power to survive.
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Postby Aldo » 22 Jul 2005, 13:14

A muié do Valério até que dá um caldo...e fora que já é casada ;)
Sábadão vai rolar uma reunião perto de casa promovida pela prefeitura de Oz, agora sob responsa do companheiro Emidio, to lá já...Esta reunião é para a implantação do programa de orçamento participativo
Emidio também teve doações da GDK, a mesma que deu o Land Rover pro Silvio Pereira...Mas essas por enquanto estão, contabilizadas.
Sabe o que percebi ontem depois de 25 anos de PT? Que eles usam o tratamento "companheiro" assim como os auviéticos usavam o "tovaresx" (camarada).
Não sei quem tava dizendo, mas parece que rola uma fila das coisas a se averiguar, como por exemplo o lucro fantástico da empresa do Lulinha Júnior que por enquanto está na geladeira...
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Postby mends » 22 Jul 2005, 13:18

sobre Lulinha: cabe aquele velho deitado, como diz minha mãe: "a mulher de César não deve ser apenas honesta etc"...
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Postby Aldo » 22 Jul 2005, 14:30

Se refere ao lucro absurdo, ou ao fato de estar na geladeira esperando pelo esquecimento da massa?
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Postby mends » 22 Jul 2005, 15:20

não existe lucro absurdo. principalmente quando se fala na mensuração contábil do lucro, e não na sua mensuração econômica. acredito ser difícil um lucro "absurdo" pra uma captação brasileira de dois milhões de dólares, falando em termos de lucro econômico: ROI (Return on Investment) > WACC (Weighted Average Cost of Capital), pelo simples fato do custo de capital no Brasil ser alto.
refiro-me ao fato de aceitar fazer negócio com uma empresa dependente das ações de regulamentação do governo, controlada por um fundo de investimentos com interesses em outras áreas de economia regulamentada, como é o opportunity, quando se é simplesmente o filho do chefe do governo!
até acredito que o produto seja bom. como acompanho pesquisas de audiência segmentadas - recebo-as pelo fato de precisar delas na eccelera, antes de vir pra atk - sei que o canal de games é bem visto, com uma segmentação absurda que, portanto, vale uma grana. até acredito que seja um bom negócio, ou pelo menos que não seja uma barca furada. mas há um impedimento ético em se fazer negócio com quem depende do seu pai, uma vez que há claro potencial de tráfico de influência.
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Postby Danilo » 22 Jul 2005, 16:55

Parei de ler nas siglas dos lucros... num tem um link pra um resumo disso não? Ou já basta entender <a href='http://www.asaidera.com.br/forum/index.php?showtopic=702&view=findpost&p=4728' target='_blank'>estes exemplos simples de pecuária?</a>
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Postby mends » 25 Jul 2005, 13:57

ELIO GASPARI

Cuidado com o ronco da rua
O que a crise da nação petista menos precisa é de remédios heróicos.
Emendas constitucionais, eleições antecipadas, grandes acordos e coisas do gênero são artimanhas destinadas a tirar a patuléia da fotografia. O comissariado petista e umas boas dezenas de parlamentares foram apanhados embolsando jabaculês. Há três comissões parlamentares de inquérito cuidando do assunto. A dos Bingos, a dos Correios e a do Mensalão. O aparelho jurídico do Estado brasileiro tem os instrumentos necessários para lidar com o problema. Não é preciso mais nada.
Com toda razão, alguém pode perguntar: e se isso acabar em pizza? Nesse caso o remédio é a eleição do ano que vem. Quem o Congresso não cassar, o eleitor poderá desempregar. Fora daí, o que há são formas mais ou menos espertas de manipulação, sempre destinadas a enganar a choldra. Lula elegeu-se com 52 milhões de votos. Muitos podem ser os arrependidos, mas todos devem ser respeitados.
O PT corre o risco de virar um dinossauro, varrido nas urnas. Ou a sua esquerda expele os delúbios da vida, ou morre com eles. Quem piscar vira João Paulo Cunha. Nunca é demais lembrar: o Partido dos Trabalhadores começou a apodrecer em 1998, quando Lula e José Dirceu cassaram a candidatura de Vladimir Palmeira ao governo do Rio e impuseram uma aliança com Anthony Garotinho.
A turma do Caixa Dois do PFL e do PSDB quer um acordo para fritar o eleitorado que os derrotou em 2002. Se puder fazer isso com a gordura do PT, melhor.
Muitos çábios do Planalto e parlamentares do andar de cima da oposição acreditam que a crise será resolvida com uma boa receita de pizza. Coisa assim: todo e qualquer jabaculê será considerado dinheiro de campanha. Ou seria dinheiro para preparar a próxima eleição ou para pagar as dívidas da eleição passada. Pena que Fernandinho Beira-Mar não tenha filiação partidária. Explicaria todos os seus recursos.
Essa receita tem um furo: para que ela vá ao forno será preciso tratar a patuléia como um aglomerado de idiotas, a quem se cobram impostos e contam lorotas. Pode-se fingir que os estudantes de Florianópolis, Salvador e Vitória nunca foram para as ruas para protestar contra aumentos de tarifas de ônibus. Pode-se também achar que os caras-pintadas do tempo de Fernando Collor ficaram velhos e mansos. Pode-se até acreditar em Papai Noel. O PT e $ua ba$e aliada, bem como a turma do Caixa Dois do PFL e do PSDB estão afrontando o "ronco da rua", de Ulysses Guimarães, o "monstro" da opinião pública que Juscelino Kubitschek ouviu na eleição de 1974. Falta uma semana para o reinício da aulas. Vem encrenca por aí.

Lula devia deixar o Brasil em paz

Eremildo é um idiota e acredita em tudo o que Lula diz. Mesmo assim, embaralhou-se e não conseguiu alcançar a densidade filosófica de três afirmações recentes do companheiro:
1) "Quando é que o Brasil vai se livrar definitivamente dessa doença, qual é a cura definitiva?";
2) "No Brasil, as pessoas sabem colocar na cruz, mas tirar da cruz, não tiram, mesmo que a pessoa seja inocente";
3) "Este país não tem o direito de pensar no atraso".
O idiota ficou com a impressão de que Lula acha que os problemas não são seus nem do seu governo, mas do Brasil, gaiola na qual sente-se desconfortável. Incomoda-se em governar um país cheio de vícios e de bugres, como se países, mesmo tendo bugres, pudessem ter vícios.
<span style='color:red'><span style='font-size:14pt;line-height:100%'>Lula confunde um problema do seu partido e do seu governo com uma doença nacional. Eremildo acredita que se ele tentar a vida fora de Pindorama (e de Cuba), não arruma trabalho nem na Bolívia.</span></span>

<span style='color:blue'>Pedreira PFL
O deputado Roberto Brant (PFL, ex-PSDB) reconheceu que embolsou R$ 150 mil mandados pela Usiminas para a central Marcos Valério de produção. Ele não é um Delúbio qualquer. Foi ministro da Previdência de FFHH. Com a arrogância típica do andar de cima, desafiou: "Quem não tiver recebido dinheiro não contabilizado que atire a primeira pedra". Se o doutor é valente, repete isso no saguão de qualquer estação ferroviária, naquele horário em que os trabalhadores viajam como sardinhas enlatadas. Se Roberto Brant quiser marcar dia, a choldra que não tem Caixa Dois providencia as pedras.</span> :cool: :cool:
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Postby mends » 25 Jul 2005, 14:20

GIBA UM

Previ, de novo
Ainda cartões: a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que administra quase R$ 40 bilhões, acaba de suspender o uso de seus cartões de crédito corporativos na área de bebidas. Pagar conta em restaurante continua podendo. Descobriu-se, a propósito que, nas despesas de cartão de crédito de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do BB e ex-presidente do Conselho Deliberativo da Previ, havia até pagamento de site que oferece serviços de strip-teases interativos. Pizzolato, homem ligado a Luiz Gushiken, é o mesmo que, meses depois de ter assumido, deu entrevista se queixando do volume de gays que era obrigado a agüentar na área de marketing do Banco do Brasil.
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Postby Aldo » 25 Jul 2005, 14:31

Tem carinha da OAB pedindo ao Lula para pronunciar-se a Nacao dizendo se ele tinha ou nao conhecimento da coisa toda....o gente besta....
Se ele vier, ele vai dizer que não tinha e eu não vou acreditar, ou melhor, quem não acredita vai continuar não acreditando...
Serraglio vai ta hoje no Roda Viva!!

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Postby Aldo » 26 Jul 2005, 12:38

Coisas mais interessantes do Serraglio no Roda Viva:
Valério tem apenas 21 empresas
Empréstimos do PT no BB ultrapassam 50 Milhoes
Serraglio disse que se for para cancelar a legenda ela há de ser cancelada
Segundo José Nêumane, do Estadão, rolava nos anos 80/90 na prefeitura de S. Jose dos Campos PT um esquema operacionalmente igual a esse que presenciamos...Um membro do PT sacou tudo e pôs a boca no trombone...O entao presidente do Partido (Lula Molusco)disse que ia averiguar tudo e punir os culpados doesse a quem doesse e aparentemente acobertou o caso. It means that o presidente da república sofre de uma amnésia muito forte.
Como Serraglio promove fundos pra sua campanha: Tem um conjunto que toca com ele desde quando começou a concorrer..promove bingos...economiza (salário) do mandato anterior

Hoje de manhã:
PT adotara estratégia strikes back
A merda toda respingando no prisidente faz rolar uma alta do dóla...2.46
Dinheiro remetido por trabalhadores brasileiros no exterior perfaz 3bi
o dobro conseguido com exportacao de cafe...segundo estimativas, se contabilizar as formas menos ortodoxas de remessa pra ca deve rolar 5bi

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Postby mends » 26 Jul 2005, 13:47

Se o Lula não resolveu, BOB ESPONJA PRA PRESIDENTE!!

estou ouvindo a muié do Valério dar uma de loira burra no depoimento: "não sei, não vi, não conheço...". O que eu vi no depoimento do Serraglio é que amanhã vem bomba por aí. Boa também foi a entrevista do Delcídio no Bonzão.

Agora, duas coisas: estão esquecendo do Daniel Dantas, que, como atestam e-mails publicados por aí, está por trás das denúncias da Karina Somagio. As "vivandeiras" estão ouriçadas em pegar os cumpanhero e, como sempre, os podres vão continuar. Quinze anos atrás eu era um dos tontos que estava na rua pra derrubar o Collor. Nada melhorou depois disso, em termos polítcos. E, aparentemente, não vai melhorar.
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Postby mends » 26 Jul 2005, 15:38

ouvindo a cpi:

Denise Frossard mata. A muié é muito inteligente, se fosse de SP teria meu voto (êêêê velhinha de Taubaté).

"a melhor estratégia é sempre a verdade. quem nega, só pode negar. quem não nega, pode explicar porque fez o que fez."

agora, em compensação, teve um deputado petista que perguntou: "quando o Marcos Valério demonstrou ambição, querer ganhar dinheiro na vida"?

Ora, ilustre deputado, diria eu, quando nasci. Como se ser ambicioso é premissa básica de ser corrupto, que não ter ambição é que é ser sério. Esses socialistazinhos são uma bosta, mesmo.
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Postby mends » 26 Jul 2005, 18:51

acabo de ouvir a Lúcia Hipolito falar: há indícios que Valério paga despesas do filho de Lula...

lembrando PC Farias (sorry, molecada): "Madame anda gastando demais".

é exatamente o mesmo caso que pegaram o Collor: despesas pessoais. Se for provado, impeachment já!
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Postby mends » 27 Jul 2005, 11:36

ELIO GASPARI

A coligação PT-PSDB-PFL
É dura a vida da choldra. O comissariado petista é apanhado comendo com a mão, guardando dólares na cueca e o presidente da República resolve ensinar aos cretinos que "o PT fez, do ponto de vista eleitoral, o que é feito no Brasil sistematicamente". Ou seja, fizemos o que os outros fizeram. Mama quem pode e obedece quem tem juízo.
Passam uns dias e a patuléia fica sabendo que o deputado Roberto Brant, ex-ministro do tucanato aninhado no PFL, foi beneficiário de uma valeriana de R$ 150 mil. O doutor recebeu a pronta e irrestrita solidariedade de seu partido.
Nada de novo, em 1999 o pefelê levou seis meses para expulsar o deputado Hildebrando Paschoal, aquele cujos sequazes esquartejavam as vítimas com serras elétricas. Brant foi para o ataque: "Quem não tiver recebido dinheiro não contabilizado que atire a primeira pedra".
A patuléia aprendeu duas lições: O PT fez o que todo mundo faz. O PFL faz o que todo mundo faz e ninguém tem autoridade para criticar o doutor Brant.
O terceiro ensinamento veio com a revelação de que, em 1998, a coligação que batalhava pela reeleição do governador mineiro Eduardo Azeredo foi bafejada por um empréstimo valeriano de R$ 11,7 milhões, tomado no Banco Rural, igualzinho ao de 2003 para o PT.
Azeredo é hoje um grão-tucano, presidente do PSDB. Respondeu à denúncia com uma aula: "Passaram-se três eleições, não faz sentido discutir uma campanha de 1998". Ou seja: malfeitoria de tucano prescreve em sete anos e "não faz sentido" nem lembrar o assunto.
Lula, Brant e Azeredo comportam-se como se fossem marqueses numa ilha tropical, fazendo à patuléia o favor de governá-la. A corrupção eleitoral não os diferencia. Pelo contrário, os associa. Juntam-se na cobiça do andar de cima e no descaso pelo andar de baixo.
Eles não generalizam a prática da malfeitoria com o propósito de combatê-la, mas para impô-la. Lula, Brant e Azeredo tratam as maracutaias contábeis como se elas fossem um acidente geográfico: o Pão de Açúcar fica à esquerda de quem entra na Barra e minha prestação de contas é uma fantasia aritmética. Tratam o assunto com a arrogância de coronéis do sertão, mas falta-lhes a coragem para dizer essas coisas durante as campanhas eleitorais.
<span style='font-size:14pt;line-height:100%'><span style='color:red'>Se o dinheiro que foi para as cuecas petistas tivesse saído do bolso de Brant ou de Azeredo, tudo bem. Da mesma forma, se os jabaculês do PSDB e do PFL viessem da caixa do Delúbio, tudo se resumiria a uma ação entre amigos. O problema é que todo esse dinheiro, até o último centavo, tem uma só origem: a bolsa da choldra, e ela paga impostos europeus por serviços africanos.</span></span>
Lula, Brant e Azeredo poderiam percorrer o Brasil como uma trinca caipira, explicando as virtudes políticas de seus partidos e as semelhanças financeiras de seus costumes.
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Postby mends » 28 Jul 2005, 18:20

GIBA UM

O caminho das pedras
Esta coluna foi a primeira a dar a receita de como se consegue grandes empréstimos no sistema financeiro brasileiro, sem aval doméstico, sem risco e até com crédito tributário para o banco. Primeiro, o interessado entrega o volume em reais ao banco que transforma tudo em dólares e manda para uma conta, em outro banco dele mesmo, só que constituído lá fora, especialmente em Cayman Islands. Depois, o interessado levanta o empréstimo aqui, que é garantido pelos dólares lá fora. Quando chega o vencimento, o devedor não paga, oficialmente, no país, mas não tem prejuízo algum porque o volume de dólares no Exterior garante o negócio. A legislação brasileira permite que a operação fique em aberto até 180 dias e depois, o banco pode ainda contabilizar o prejuízo no Brasil, e até usar o volume do empréstimo não pago como crédito tributário. Agora, quem entende, pelo menos um pouco, do sistema - e inclua-se nesse bolo muitos congressistas - aposta que esse é o caminho das pedras dos empréstimos à empresas de Marcos Valério. Provar tudo é que fica mais complicado.
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