Saúde

Ciência, Saúde, Economia, Política

Postby Danilo » 10 Jun 2005, 16:47

Alguém sabe o que fazer com as aftas?
Parece que até hoje ninguém sabe dizer o que causa a afta, embora ela seja um problema comum que se manifesta de diferentes maneiras. Há pessoas que desenvolvem uma única afta de tempos em tempos; outras, as desenvolvem com maior freqüência. Algumas ficam com a boca e a garganta tomadas por essas ulcerações o que prejudica a qualidade de vida e impede a escovação dos dentes e a higiene bucal adequada.

Alguém já tentou queimar a afta? Até pouco tempo atrás, usava-se a cauterização, isto é, queimava-se a lesão com nitrato de prata, para combater as aftas. Com isso, bloqueavam-se as terminações nervosas expostas e a dor passava. No entanto, a afta é uma ulceração autolimitante, ou seja, aparece e desaparece sozinha. A cauterização é um processo muito tóxico para os tecidos e pode provocar um problema maior do que o causado pelas aftas.
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Postby Danilo » 10 Jun 2005, 18:11

Então Listerine é ruim por causa do álcool? Melhor um enxaguatório sem álcool,
sem adoçante (claro) e sem corantes? Fuçando pra descobrir achei:

"Os colutórios à base de TRICLOSAN apresentam melhores resultados na remoção da placa bacteriana. Esta substância pode ser encontrada em enxaguatórios como: ORAL-B, PLAX. O LISTERINE tbm tem uma certa ação anti-bacteriana, porém menor que o PLAX e maior que o CEPACOL (cloreto de cetilperidínio). O problema do LISTERINE é seu alto percentual de álcool, o que pode provocar inúmeras lesões orais, inclusive PRÉ-CÂNCER. O uso não deve ser indiscriminado.
O uso tbm não deve ser indiscriminado com os colutórios à base de CLOREXIDINA. Esta é uma subst anti-séptica de alto poder antimicrobiano e que é muito utilizada para tratamento das doenças periodontais. Seu uso deve ser sob orientação do dentista e não deve, geralmente, ultrapassar, 7-14 dias. O uso prolongado e indiscriminado pode provocar manchamento nos dentes, formação de cálculo (tártaro), perda temporária da gustação, entre outras alterações."
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Postby Rafael » 11 Jun 2005, 03:09

Danilo,

Troque de pasta de dente...
Colgate Total... é mais cara, mas quando lançcou vi reportangem dizendo que era do caralho... um passo a frente do resto...

Quanto a listerine... não use todo dia...

uma vez a cada 3 ou 4 dias...

Outra coisa: de onde vc tira tanta informação? não acredite em tudo o que lê na internet... qualquer um escreve o que quiser e põe num site... aí vc le e cha ser verdade... arranje um dentista descente... e a melhor coisa: vá sempre ao mesmo... o cara vai conehcer seu histórico...

Aliás pelo lance do amalgama, o Fabão falou que vc viajou... no máximo, o que pode acontecer é na hora de fazer a obturação, mas nesta hora o dentista está ali olhando.. depois que "secou", não tem chance...
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Postby mends » 11 Jun 2005, 10:36

é mió arranjá um dentista DECENTE. Um DESCENTE não vai rolar. :cool: :lol:

só pra tirá chinfra.
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Postby Danilo » 11 Jun 2005, 11:40

É claro que eu não acredito em tudo que leio na net. Por isso mesmo que eu posto aqui pra discurtimos.
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Postby Aldo » 13 Jun 2005, 16:49

É que o dentista desce o "motorzinho" no Rafa!!!!!
Olha!!!!
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Postby Rafael » 13 Jun 2005, 17:04

tenho uma dentista...
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Postby junior » 23 Apr 2006, 14:09

Saiu na Folha de hoje. Os artigos do PLoS podem ser encontrados <a href='http://collections.plos.org/diseasemongering-2006.php' target='_blank'>AQUI</a>. Posso baixá-los, se alguém quiser, pois a universidade assina o journal. A conferência está <a href='http://www.diseasemongering.org/' target='_blank'>AQUI</a>.

HIPOCONDRIA DE RESULTADOS

Revista médica acusa indústria farmacêutica de fabricar moléstias para vender remédio

MARCELO LEITE
COLUNISTA DA FOLHA

A predileção incomum do público por soluções simples para problemas complexos, em especial os de saúde, é um segredo de polichinelo explorado há milênios pelos vendedores de ungüentos, garrafadas e emplastros milagrosos. Basta visitar o mercado Ver-o-Peso, em Belém do Pará, ou ouvir programas populares de rádio AM, para verificar que a tradição continua forte. Bem mais lucrativo que inventar remédios, porém, é fabricar doenças novas, com critérios de diagnóstico amplos e algum recém-desenvolvido medicamento de uso contínuo. Dá para ganhar bilhões com pílulas como Prozac ou Viagra, os símbolos de uma época em que estar doente é pop.

A receptividade e o entusiasmo dos consumidores contemporâneos para com as novas moléstias parecem inesgotáveis. A boa e velha impotência masculina foi repaginada como disfunção erétil e até ganhou uma companheira, a disfunção sexual feminina. Todos ficaram momentaneamente convencidos de que seriam felizes para sempre, sob as bênçãos do sildenafil. A única ameaça viria talvez do transtorno disfórico pré-menstrual (a antiga TPM), mas contra ele se ergueu uma barragem de inibidores seletivos de recaptação de serotonina, as drogas da família do Prozac: fluoxetina, sertralina, paroxetina, fluvoxamina... É só escolher.

Outra ameaça para a paz no leito, não só a conjugal, ganhou o nome quase humorístico de SPI (síndrome das pernas inquietas). Milhões de pessoas descobriram que sua insônia vinha dos membros inferiores, e não da cabeça. Melhor ainda, que ela poderia ser tratada com um comprimido de ropinirol. Maravilha.

Nem a escola escapou do marketing que mantém as empresas farmacêuticas como um dos ramos mais rentáveis da indústria, ainda que sua capacidade de inovação -medida pelo número de novos princípios ativos aprovados para comercialização- esteja em queda contínua. Para a epidemia de TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) existe, felizmente, o metilfenidato, que professores, enfermeiros, médicos e até pais se alegram em ministrar a uma geração incontrolável. A nova moda, agora, é diagnosticar guris de até 2 anos de idade com transtorno bipolar (ex-PMD, psicose maníaco-depressiva, antes uma prerrogativa dos adultos) e tratá-los na base dos "estabilizadores de humor".

O dossiê exagera na demoni-zação da indústria farmacêu-tica, que não exerce um papel tão proe-minente assim na exageração de outras panacéias biomédicas
Essa tendência do mercado farmacológico para a massificação de moléstias preocupa um número cada vez maior de médicos e até de jornalistas, em geral coadjuvantes empenhados desse processo. Ele já foi chamado de medicalização da vida, mas hoje é conhecido de maneira mais pejorativa como "disease-mongering" (algo como "apregoar doenças", aqui traduzido por "fabricação de doenças"). Há duas semanas, ganhou mais visibilidade com uma coleção de ensaios publicada no periódico científico de acesso aberto "PloS Medicine" (medicine.plosjournals.org), três dezenas de páginas de ataque frontal às táticas de vendas das empresas farmacêuticas e aos médicos e jornalistas que se prestam a implementá-las.
O termo "disease-monger" foi criado em 1992 por Lynn Payer, relembra Leonore Tiefer, da Universidade de Nova York, em seu artigo para o dossiê da "PloS Medicine". Payer também listou os dez mandamentos para a fabricação bem-sucedida de uma nova doença:

1. Tomar uma função normal e insinuar que há algo de errado com ela e que precisa ser tratada;
2. Encontrar sofrimento onde ele não necessariamente existe;
3. Definir uma parcela tão grande quanto possível da população afetada pela "doença";
4. Definir a condição como uma moléstia de deficiência ou como um desequilíbrio hormonal;
5. Encontrar os médicos certos;
6. Enquadrar as questões de maneira muito particular;
7. Ser seletivo no uso de estatísticas para exagerar os benefícios do tratamento disponibilizado;
8. Eleger os objetivos errados;
9. Promover a tecnologia como magia sem riscos;
10. Tomar um sintoma comum, que possa significar qualquer coisa, e fazê-lo parecer um sinal de alguma doença séria.

O ponto forte do dossiê da "PloS Medicine", editado pelos australianos Ray Moynihan (jornalista, autor do livro "Selling Sickness", ou "Vendendo Doença") e David Henry (farmacologista clínico, fundador da página de internet Media Doctor, http://www.mediadoctor.org.au), é não poupar a imprensa como co-autora dessa obra de falsificação em massa. O ponto fraco é algum excesso na demonização da indústria farmacêutica, que não exerce um papel tão proeminente assim na exageração de outras panacéias biomédicas, como a genômica e a pesquisa com células-tronco.

A "big pharma", afinal, só vende o que nos dispomos a comprar, como lembrou Ben Goldacre, médico e autor do popular blog britânico Bad Science (má ciência): "Somos todos participantes desse jogo. Fingir que a medicalização é algo imposto a nós -por malvadas e poderosas influências externas- só enaltece um sentimento perigoso de passividade", ressaltou Goldacre.

Marketing sarado

As novas criações da indústria da doença e suas curas extraordinárias

Disfunção erétil + Viagra (sildenafil)
Inicialmente destinado a tratar impotência proveniente de outros problemas, como diabetes, cirurgias da próstata e traumas da medula espinhal, o Viagra teve sua comercialização progressivamente ampliada para uso por homens normais, para ajudá-los a obter e manter mais e melhores ereções. O site do fabricante, a americana Pfizer, afirma sem citar a fonte que mais da metade dos homens acima de 40 anos podem sofrer da disfunção. Joel Lexchin, da York University (Canadá), diz que possivelmente se trata de um estudo feito perto de Boston em 1987-1989 e informa que o percentual de 52% foi obtido num subgrupo dos homens pesquisados, justamente o daqueles que tinham procurado uma clínica de urologia (e que portanto deve apresentar uma proporção maior de pacientes afetados). Outros estudos chegaram a cifras como 18% de disfunção erétil, em graus variados, entre homens de 50-59 anos, ou apenas 1% de incapacidade total de ter uma ereção na faixa de 50-65 anos.

Transtorno bipolar de humor + estabilizadores de humor Zyprexa (olanzapina), Risperdal (risperidona), Seroquel (quetiapina)
Nova e mais popular embalagem da doença psiquiátrica antes conhecida como PMD (psicose maníaco-depressiva, agora transtorno bipolar I). Estimativas de incidência do transtorno bipolar passaram de 0,1%, no tempo da PMD, que implicava pelo menos um episódio de hospitalização, para 5%, agora que foram incluídas na definição também variantes "comunitárias" do transtorno. Com o milagre da multiplicação dos diagnósticos, inclusive com a proliferação de testes para autodiagnóstico, criou-se também a racionalidade para passar a prescrever medicamentos antipsicóticos como preventivos. Surgiram então periódicos, sociedades profissionais e conferências anuais sobre transtorno bipolar, parcialmente financiados por empresas farmacêuticas. Segundo David Healy, da Universidade de Cardiff, não há apoio empírico para justificar esse uso profilático nem para a crença de que ele possa evitar suicídios (antes o contrário). De 2000 para cá, crianças de até 2 anos de idade passaram a ser diagnosticadas como bipolares e tratadas com antipsicóticos, nos EUA.

Transtorno disfórico pré-menstrual + inibidores seletivos de recaptação de serotonina, como Sarafem (fluoxetina), Zoloft (sertralina), Aropax (paroxetina), Luvox (fluvoxamina) e Cipramil (citalopram)
Casos mais radicais da já conhecida e até folclórica tensão pré-menstrual (TPM) foram elevados à condição de doença psiquiátrica séria, rebatizada como transtorno disfórico pré-menstrual. Um estudo de 2002 concluiu que 6% das mulheres americanas sofriam com o transtorno e que outros 19% eram casos limítrofes. Em paralelo, a fluoxetina -nada menos que o popular Prozac- foi reformulada para o novo uso como Sarafem pela empresa Eli-Lilly. Segundo Barbara Mintzes, da University of British Columbia (Canadá), a Agência Européia de Avaliação de Medicamentos recusou aprovação para o uso de inibidores seletivos de recaptação de serotonina para tratar o sucessor da TPM, mas eles foram licenciados nos Estados Unidos e na Austrália.

Disfunção sexual feminina + Viagra (sildenafil)
Por volta de 1997, a febre do Viagra ameaçou contaminar também a sexualidade das parceiras, e urologistas começaram a falar numa nova doença, a "impotência" (disfunção sexual) feminina, também chamada de transtorno de excitação sexual feminino. Em 2004, segundo Leonore Tiefer, da Universidade de Nova York, fracassou de vez a busca da Pfizer para ver o Viagra aprovado para resolver o novo problema das mulheres, também, porque os testes clínicos com doença e remédio inovadores deram resultados inconsistentes sobre a eficácia do segundo em tratar a primeira. Apesar disso, médicos americanos continuam a prescrever Viagra para mulheres.

Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) + Ritalina (metilfenidato)
Depois da epidemia de diagnósticos de dislexia, a moda em matéria de medicalização do desempenho escolar passou a ser a TDAH, contemporânea da ascensão da Ritalina como remédio certo para a doença certa. Somente entre 1990 e 1995, multiplicaram-se por 2,5 nos Estados Unidos as prescrições da droga para crianças e jovens. No Canadá, por 5. Segundo Christine Phillips, da Australian National University, o envolvimento de professores na popularização do diagnóstico foi fundamental para a estratégia de marketing das empresas fabricantes, como a Novartis e a Shire, que patrocinam sites "educacionais" na internet com seções dedicadas a educadores e enfermeiros escolares. A indústria também apóia financeiramente grupos de pressão como o norte-americano Children and Adults with ADHD (http://www.chadd.org).

Síndrome das pernas inquietas + Requip (ropinirol)
Antes de 2003, dificilmente ocorreria a uma pessoa com uma sensação incômoda nas pernas e uma urgência em movimentá-las, em especial durante a noite, que ela poderia estar sofrendo de uma doença, muito menos séria. Naquele ano, porém, a GlaxoSmithKline lançou nos EUA uma campanha de esclarecimento segundo a qual "uma nova pesquisa revela um transtorno comum porém pouco reconhecido -síndrome das pernas inquietas- que está mantendo americanos acordados à noite". Em 2005, a FDA aprovou o uso do medicamento ropinirol para tratar essa condição. Segundo Steven Woloshin e Lisa Schwartz, da Escola Médica Dartmouth (EUA), reportagens sobre a doença costumam citar que ela aflige 12 milhões de americanos, ou algo como 1 em 10 adultos, embora uma cifra inferior a 2,7% seja mais provável. Algumas reportagens mencionam que melhoram os sintomas de 73% dos pacientes que tomam o remédio, mas são raras as que informam que o mesmo acontece com 57% dos que tomam placebos, ou que o ropinirol pode causar náuseas, tonturas e até sonolência e fadiga (sintomas que deveria curar).

Alzheimer + inibidores de colinesterase Aricept (donepezil), Exelon (rivastigmina) e Reminyl (galantamina)
O inibidor donepezil foi aprovado em 1996 nos Estados Unidos para tratar manifestações do mal de Alzheimer como demência e problemas cognitivos, antes mesmo que estudos clínicos apropriados tivessem sido publicados nos periódicos médicos. Em 2003, um estudo mais completo de revisão dos testes clínicos realizados revelou que o efeito benéfico era mínimo, com somente 10% dos pacientes tratados obtendo resposta melhor que a de um placebo. Segundo Marina Maggini, Nicola Vanacore e Roberto Raschetti, do Instituto Nacional de Saúde da Itália, todos os testes clínicos têm metodologia questionável, pois acompanham pacientes por apenas alguns meses, quando se trata de uma doença que se desenvolve ao longo de décadas.
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Postby Danilo » 23 Apr 2006, 17:57

Sei que os inibidores seletivos de recaptação de serotonina são ´legais´ e funcionam. Mas pra TPM? A concentração que começa a fazer efeito significativo dessas substâncias inibidoras só é atingida depois de, no mínimo, uns 3 dias tomando remédio. E a TPM dura mais ou menos uma semana, certo? Então a mulher tem que ficar 10 dias por mês sob ação de antidepressivos? Haja TPM! Gloogozando por aí, descobri que os sintomas afetivos e as dores físicas das mulheres melhoraram com essas drogas, embora a eficácia duma destas (a desipramina) foi equivalente a do placebo. Será que não tem jeito melhor de dar uma mão pra mulherada?

Absurdo dar um psicofármaco pra crianças com menos de 2 anos! Falta pouco pra termos nossas refeições à base de pílulas e shakes. Imagine seu café-da-manhã de segunda-feira: uma pílula é um multivitamínico e polimineral, outra é um psicofármaco, outro é um shake com a quantidade certa de proteínas e carboidratos. Pra criança uma pílula a mais para ela crescer melhor e mais forte. Nesta em especial há nanorobôs especializados em dar uma garibada nos genes relacionados com o crescimento. Muitíssimo prático, mas assustador.

Uma coisa que estava reparando esses dias é o ´aflorescimento´ dos florais. Tem um monte de sistemas destas essências. O primeiro foi elaborado pelo Dr Edward Bach na década de 1930, na Inglaterra. O floral de Bach até é aprovado pela OMS, apesar de ainda se encontrar em fase de observação. Assim como a homeopatia, os florais não podem ser analisados em laboratórios, só se observando resultados de forma empírica. O que me estranha é que tem floral pra todo tipo de desiquilíbrio. O sujeito entra na farmácia e escolhe um floral. Melhor que uma pílula? Sei não... ainda vou experimetnar um destes (me receitaram um, no sistema Minas e Saint Germain com cinco componentes).

:?
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Postby mends » 24 Apr 2006, 09:52

o que é TMP?

E NÃO É ASSIM NÃO, VC ENTRA NA FARMÁCIA E ESCOLHE O FLORAL. EU TOMO FLORAL E HOMEOPATIA HÁ MAIS DE VINTE E CINCO ANOS E USEI PRA TUDO. Não sei como fununcia, mas fununcia. Eu posso te passar o telefone do meu médico, que aliás é médico da família inteira, desde o velho até o Fernando, que ele pode te receitar os florais sem medo. Sem receita médica, o Floral não estará formulado para o seu problema, as concentrações dos "destilados" das flores e a proporção de conhaque deve ser bem medida.
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Postby telles » 24 Apr 2006, 10:22

O engraçado é um cara cientifico como vc acreditar em homeopatia e florais. Não discuto se funcionam ou não, mas que não tem muita ciência por trás, isso não tem...
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Postby mends » 24 Apr 2006, 12:02

eu sei :lol: mas, na boa, funciona: por conta da homeopatia, curei alergia a pó, amigdalites, e os remédios homeopáticos eram os únicos que seguravam a barra do enjôo quando fazia quimioterapia. Fora outros casos na família, de unha encravada à depressão. Ninguém explica, mas funciona.
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Postby Danilo » 24 Apr 2006, 16:06

É aquele dizer: 'Não acredito em fantasmas. Mas que eles existem, existem!'
Hehehe. :D
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Postby junior » 25 Apr 2006, 10:24

por conta da homeopatia, curei alergia a pó, amigdalites, e os remédios homeopáticos eram os únicos que seguravam a barra do enjôo quando fazia quimioterapia. Fora outros casos na família, de unha encravada à depressão. Ninguém explica, mas funciona.


Ok, acho que não preciso dar minha opinião sobre essas coisas :lol: , de modo que vamos a histórias polêmicas :lol:, que é o que o Mends gosta :lol:

Tirado <a href='http://www.bbc.co.uk/science/horizon/2002/homeopathy.shtml' target='_blank'>DAQUI</a>.

Homeopathy: The Test - programme summary

Homeopathy was pioneered over 200 years ago. Practitioners and patients are convinced it has the power to heal. Today, some of the most famous and influential people in the world, including pop stars, politicians, footballers and even Prince Charles, all use homeopathic remedies. Yet according to traditional science, they are wasting their money.
"Unusual claims require unusually good proof"
James Randi

The Challenge

Sceptic James Randi is so convinced that homeopathy will not work, that he has offered $1m to anyone who can provide convincing evidence of its effects. For the first time in the programme's history, Horizon conducts its own scientific experiment, to try and win his money. If they succeed, they will not only be $1m richer - they will also force scientists to rethink some of their fundamental beliefs.

Homeopathy and conventional science

The basic principle of homeopathy is that like cures like: that an ailment can be cured by small quantities of substances which produce the same symptoms. For example, it is believed that onions, which produce streaming, itchy eyes, can be used to relieve the symptoms of hay fever.

However, many of the ingredients of homeopathic cures are poisonous if taken in large enough quantities. So homeopaths dilute the substances they are using in water or alcohol. This is where scientists become sceptical - because homeopathic solutions are diluted so many times they are unlikely to contain any of the original ingredients at all.

Yet many of the people who take homeopathic medicines are convinced that they work. Has science missed something, or could there be a more conventional explanation?

The Placebo Effect

The placebo effect is a well-documented medical phenomenon. Often, a patient taking pills will feel better, regardless of what the pills contain, simply because they believe the pills will work. Doctors studying the placebo effect have noticed that large pills work better than small pills, and that coloured pills work better than white ones.

Could the beneficial effects of homeopathy be entirely due to the placebo effect? If so, then homeopathy ought not to work on babies or animals, who have no knowledge that they are taking a medicine. Yet many people are convinced that it does.

Can science prove that homeopathy works?

In 1988, Jacques Benveniste was studying how allergies affected the body. He focussed on a type of blood cell known as a basophil, which activates when it comes into contact with a substance you're allergic to.

As part of his research, Benveniste experimented with very dilute solutions. To his surprise, his research showed that even when the allergic substance was diluted down to homeopathic quantities, it could still trigger a reaction in the basophils. Was this the scientific proof that homeopathic medicines could have a measurable effect on the body?

The memory of water

In an attempt to explain his results, Benveniste suggested a startling new theory. He proposed that water had the power to 'remember' substances that had been dissolved in it. This startling new idea would force scientists to rethink many fundamental ideas about how liquids behave.

Unsurprisingly, the scientific community greeted this idea with scepticism. The then editor of Nature, Sir John Maddox, agreed to publish Benveniste's paper - but on one condition. Benveniste must open his laboratory to a team of independent referees, who would evaluate his techniques.
"Scientists are human beings. Like anyone else, they can fool themselves"
James Randi

Enter James Randi

When Maddox named his team, he took everyone by surprise. Included on the team was a man who was not a professional scientist: magician and paranormal investigator James Randi.

Randi and the team watched Benveniste's team repeat the experiment. They went to extraordinary lengths to ensure that none of the scientists involved knew which samples were the homeopathic solutions, and which ones were the controls - even taping the sample codes to the ceiling for the duration of the experiment. This time, Benveniste's results were inconclusive, and the scientific community remained unconvinced by Benveniste's memory of water theory.

Homeopathy undergoes more tests

Since the Benveniste case, more scientists have claimed to see measurable effects of homeopathic medicines. In one of the most convincing tests to date, Dr. David Reilly conducted clinical trials on patients suffering from hay fever. Using hundreds of patients, Reilly was able to show a noticeable improvement in patients taking a homeopathic remedy over those in the control group. Tests on different allergies produced similar results. Yet the scientific community called these results into question because they could not explain how the homeopathic medicines could have worked.

Then Professor Madeleine Ennis attended a conference in which a French researcher claimed to be able to show that water had a memory. Ennis was unimpressed - so the researcher challenged her to try the experiment for herself. When she did so, she was astonished to find that her results agreed.

Horizon takes up the challenge

Although many researchers now offered proof that the effects of homeopathy can be measured, none have yet applied for James Randi's million dollar prize. For the first time in the programme's history, Horizon decided to conduct their own scientific experiment.

The programme gathered a team of scientists from among the most respected institutes in the country. The Vice-President of the Royal Society, Professor John Enderby oversaw the experiment, and James Randi flew in from the United States to watch.

As with Benveniste's original experiment, Randi insisted that strict precautions be taken to ensure that none of the experimenters knew whether they were dealing with homeopathic solutions, or with pure water Two independent scientists performed tests to see whether their samples produced a biological effect. Only when the experiment was over was it revealed which samples were real.

To Randi's relief, the experiment was a total failure. The scientists were no better at deciding which samples were homeopathic than pure chance would have been.
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Postby mends » 25 Apr 2006, 10:38

Sem polêmica, cara. Eu SEI que é quase ridículo o pressuposto da diluição. Sei também que pode haver muito efeito placebo, mas...

Could the beneficial effects of homeopathy be entirely due to the placebo effect? If so, then homeopathy ought not to work on babies or animals, who have no knowledge that they are taking a medicine.


funciona no Fernando. Ele nunca teve cólica, por exemplo, toma floral desde o primeiro mês. É alérgico a gato e adorava brincar com gato. Está tomando um remédio chamado PÓ DE CASA, feito de poeira diluída, que está melhorando muito, mas muito os efeitos da alergia. E acredito que não dê pra dizer que vc cura a alergia simplesmente aumentando a exposição, que é o que está ocorrendo - ele toma o remédio, a gente deixa ele brincar com o gato, que ele adora. E ele não acredita em efeito placebo...

Enter James Randi


eu sou fã do cara. minha única "licença" quanto ao ceticismo é a homeopatia, porque eu uso (mas não sou radical. quando tive que fazer quimioterapia, não tomei bolinhas de açúcar com solução de 1.000.000 d vezes de arsênico...)

como eu disse: é anti-científico, não deveria funcionar. mas funciona.
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